quinta-feira, junho 29

Mundialites 12.

Amanhã e sábado disputam-se os quatro jogos dos quartos-de-final do Mundial2006. Das oitos selecções presentes não há nenhuma africana, e apenas uma pode ser considerada "outsider", a Ucrânia de Sheva.

Amanhã às 16 horas, Alemanha-Argentina:
Bom jogo em perspectiva. Os alemães estão a subir de forma, jogam em casa e têm apresentado um futebol pragmático q.b. . Os Argentinos já assinaram a maior goleada e alguns dos mais belos golos do campeonato. Depois da vitória da Argentina na final de '86, a final de '90 foi ganha pelos alemães. Vai ser interessante, no mínimo. Cheira-me que vai haver muitos golos já que os ataques de ambas as equipas são os pontos fortes, ao contrário das defesas.

Amanhã às 20 horas, Itália-Ucrânia:
Os italianos têm vantagem teórica. São muito mais experientes, apesar de alguma dificuldade em manter o "onze" base. A Ucrânia não tem nada a perder e sabe que a pressão está do lado dos italianos. Provavelmente será o jogo mais aborrecido desta fase. Ou não.

Sábado às 16 horas, Portugal-Inglaterra:
Vai ser um jogo muito complicado para os portugueses. Tenho esperança na vitória, claro, mas nestes jogos qualquer um pode ganhar. Sem Deco, Portugal vai ser necessariamente uma equipa diferente. Figo ou Tiago devem ocupar o lugar do "catalão". Eu apostava em Tiago, mantendo Simão no banco, como alternativa - tem entrado bem, saindo do banco. Os livres de Beckam são a arma mais perigosa dos ingleses e claro, até ao último segundo, eles não desistem. Espero que passemos às meias finais e o país viva mais um dia em cheio - à excepção de algumas tocas. Força Scolari! Força Portugal!

Sábado às 20 horas, Brasil-França:
Mais um belo jogo em perspectiva. Contas passadas para ajustar, como a final de '98, que a França ganhou por claros 3-0. Sinceramente espero que vença a França, nos pénaltis, depois de um jogo desgastante. Obviamente que não acredito muito neste cenário, até porque acredito que os brasileiros ainda não carregaram no acelerador. Eles são os melhores do mundo mas têm de o provar dentro do campo.

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