quarta-feira, junho 30
terça-feira, junho 29
Cabeça Erguida
I Got a Feeling...
Di Maria galáctico
segunda-feira, junho 28
Será este o caminho certo!?
Agora selecciona-se o clube onde determinado jogador irá jogar, com base na percentagem do salário que esse mesmo clube se propõe a pagar.
Um critério economicista, portanto, num clube que se diz formador.
Assim, hoje portanto temos jogadores na Bélgica, Açores, Israel, em Guimarães, Aveiro, Olhão e vamos lá ver se ficamos por aqui e estou com curiosidade para saber os resultados.
Outra nota de realçe. Há um ano atrás, Diogo Rosado e Rabiu Ibrahim eram apontados como os dois maiores talentos daquela geração. Hoje, o primeiro nem merece uma oportunidade com a equipa senior, o segundo já nem sei onde anda....
sexta-feira, junho 25
É o caminho certo II
Repito a expressão que usei no post anterior: "eu ainda sou do tempo" em que ia com o João, com o Peyroteo (e com outros amigos) ver os treinos do Sporting. Sobretudo nas férias de Verão em que, juntamente com outras centenas de pessoas, acompanhávamos em procissão os jogadores desde a porta dos balneários até ao campo nº 2 (e mais tarde ao nº 3 quando foi relvado) e depois no sentido inverso, no fim do treino.
Por ali se ficava a ver o aquecimento, as peladinhas, a ouvir os reformados que partilhavam histórias, a ver os putos desejosos do autógrafo, etc etc. Sentir o pulso aos jogadores no treino de 6ªf antes de haver derby, motivá-los, pedir-lhes a vitória, enfim, tudo coisas que, embora de forma não tão "chegada", prometem reaparecer.
Sem esquecer também que a pressão que os jogadores vão sentir será maior quando as coisas correrem mal. Mas é essa pressão que os leverá a perceber o que é o clube onde jogam.
É o caminho certo
Em momentos de crise forte no futebol de 11, sem dúvida o que prende os adeptos, as modalidades servem para que o "espírito Sporting" não esmoreça. Este ano foi uma prova disso mesmo com os excelentes triunfos e grande comunhão entre equipas e adeptos no Andebol e no Futsal. As humilhações sofridas ao longo da época foram expiadas nestas modalidades. Os jogadores de ambas fizeram questão de nos relembrar o que é o Sporting.
Por outro lado, eu ainda sou do tempo em que o pessoal ia ver o jogo das modalidades antes de entrar para o estádio para ver o jogo às 16h. Hoje em dia, com a merda dos horários que temos no futebol de 11, será igualmente fácil garantir boas assistências nas modalidades. Até porque antes, muitas vezes, não se via o jogo das modalidades até ao fim com a pressa de entrar para o estádio...
quarta-feira, junho 23
Torsi...quê!?
Muito provavelmente será a torre que Paulo Sérgio pediu. 3 milhões e qualquer coisas.
É sempre um risco investir nestas promessas sul americanas. Ainda temos os Kmet´s e Hanuch´s na mémoria. No entanto, é uma contratação que se entende. O Sporting não pode concentrar-se apenas em trazer jogadores já feitos e com pouco valor de mercado. Temos que assumir um maior risco no investimento a fazer. Só assim um dia conseguiremos também fazer os mesmos encaixes financeiros que os nossos adversários.
terça-feira, junho 22
segunda-feira, junho 21
Má nada!!!
Houve ali um momento, na segunda parte que fomos simplesmente arrasadores.
Tiago e Meireles em grande. Ronaldo a jogar para a equipa, Almeida a servir estaca lá na frente perfeito para as tabelinhas, Coentrão sempre em alta rotação.
Podemos agora perder com o Brasil e ainda assim quase que asseguramos a passagem como segundo classificados, coisa que até nos pode favorecer caso a Suiça de apure em primeiro por exemplo. Basta um empate hoje e ganhar ás Honduras.
Por último, não gosto de fazer post´s contra ninguém, mas não posso deixar de evitar um comentário para quem augurava vergonhas, tristes figuras ou até quem defendesse que nem deveriamos ir ao Mundial.
Meninos, um pouco mais de fé nesta selecção e nestes jogadores. Podem não saber falar em castelhano como outros, mas ainda assim merecem um pouco de respeito de todos nós.
domingo, junho 20
Sporting: Títulos & Reforços
- Campeões nacionais de futsal. Quem ganha 2x na casa do tricampeão nacional e campeão europeu merece o título. O Sporting fica agora sem treinador mas ganhou uma equipa e um novo ídolo: Cardinal.
- Espero que se confirme a vinda de Hugo Viana. Por várias razões: é formado na casa, está no topo da sua carreira e o value-for-money parece-me elevado.
- Não aprecio particularmente a vinda do Maniche. A idade e uma potencial desmotivação por ser um jogador já em vias de concluir carreira não me inspiram grande confiança.
quinta-feira, junho 17
Argentina e Brasil na linha da frente
Concluída que está a primeira jornada do Mundial saltam à vista os jogos equilibrados e a tendência para não arriscar. À partida para esta competição eram apontados, com enorme garantia, três favoritos: Brasil, Espanha e Inglaterra. Pois bem, destes três só o Brasil confirmou as expectativas, que também não eram as melhores, mas que envolviam a vitória. A canarinha ganhou mas não convenceu. Nada demais pois o importante era isso mesmo, a vitória.
Dos outros favoritos, duas histórias parecidas. Dos britânicos esperava-se que Capello lhes conferisse o que sempre faltou: equilíbrio táctico e emocional. Mas o frango de Green estragou tudo. Confesso que me desiludiu bastante a Inglaterra. Para além de não lhe interessar a bola nem acelerar e dominar o jogo - como é apanágio das equipas de Fábio Capello - a Inglaterra não tem extremos de qualidade, conta com um segundo avançado em idade de reforma e tem, ainda, o habitual problema do guarda-redes. Não me admiraria que a Inglaterra chegue, por exemplo, às meias-finais - esta competição é de facto peculiar - mas duvido imenso que se sagre campeã mundial. Para mim encontra-se ao nível de Portugal.
Espanha perdeu e confirmou também as peculiaridades desta competição. Fase de qualificação irrepreensível - sem derrotas -, futebol de sonho e equilíbrio de qualidade em todas as posições. Com tudo isto quem pensaria na derrota frente à Suíça? Como já todos estão fartos de saber, o futebol é isto mesmo e para se ganhar um Mundial terá que se ganhar uma equipa mas no decorrer da competição e não antes. Daí os saltos e exaltações de Diego Armando Maradona, pois ele sabe a importância de se ganhar o primeiro jogo, de ganhar logo ali, no princípio, a galvanização e espírito de grupo que só uma vitória pode dar.
Contem-se as histórias que se contarem, façam-se as previsões que se fizerem tenha-se sempre em conta esta primeira jornada. Quem pensaria que a Argentina de Maradona - que deve treinar à noite e sem luz - se pudesse infiltrar nas contas do favoritismo? Seria épico - mas perfeitamente recorrente - se uma equipa tacticamente banal, conseguisse ganhar um modelo de jogo através do querer, da vontade e da união de grupo.
Outra selecção que entre pezinhos de lã passou despercebida no lote foi a Alemanha. Ganharam confortavelmente à Austrália e com um futebol que impressionou... quem pensar que a Austrália é adversária para se auferir alguma coisa. A ver vamos nesta segunda jornada. Outra grande crónica candidata à eliminação precoce - antes do Mundial - é a Holanda. Bom futebol, bons jogadores mas parece que falta sempre algo à Laranja Mecânica e não é a vitória por 2-0 frente à Dinamarca que muda isso.
E, claro, Portugal. Surgem agora, mais, desculpas - que realmente não passam disso - invocando que muitos favoritos perderam pontos e que ainda está tudo em aberto. Obviamente tudo isso é verdade, mas para que conta? A verdade é que empatámos por culpa própria e deixámos à vista inúmeras carências que poderão ser fatais para quem quer ir longe nesta competição. Estamos, já à segunda jornada, a jogar a eliminar. Talvez seja mesmo o portuguesismo do "deixar tudo para a última", para não falar nas já referidas desculpas. Ainda não há equipa, ainda não há modelo, ainda não há vitória. Não há ainda nada, portanto.
Novidades
- No Benfica, segundo noticias de Espanha, Di Maria vai valer 25/30 milhões mais o passe de Rodrigo.Sendo que o clube já havia hipotecado 20% do passe do argentino, fica o Benfica a lucrar agora entre 12 e 16 milhões com o argentino(tinha custado 8 milhões). Ainda assim, bom negócio de um jogador que acho banal e de mais fácil substituição no plantel encarnado. Segue-se Gaitan...
- No Porto tudo tranquilo como quase sempre. Fala-se em Tardelli(que fracassou antes no Betis e PSV) e pouco mais. Farias está novamente para sair. Não percebo porquê!!!
- Se a Suiça pelo menos empatar com o Chile, precisa apenas de ganhar á fraca selecção das Honduras para garantir o primeiro lugar do grupo. De repente, o segundo lugar no nosso grupo poderá passar a ser o mais apetecivel. Se o Brasil ganhar á Costa do Marfim, poderá até querer perder contra nós.Interessante!!!
quarta-feira, junho 16
Vamos lá ver...
Se calhar o pessoal habituou-se a ver grupos com os USA, Polónia ou Coreia ou então México, Angola e Irão e pensa que para passar a uma fase final é algo assim fácil.
Eu não gostei do Portugal de ontem, mas vamos lá ver foi o primeiro jogo. Não fizemos pior que uma França, Inglaterra ou Itália, a Holanda precisou de um autogolo para abrir a lata, a Argentina fez de Heinze herói e até o Brasil ontém sofreu para ganhar á Coreia do Norte.
Eu continuo optimista. Talvez Deco não mereca ser titular nesta selecção. Talvez Hugo Almeida no actual esquema táctico seja mais útil para a equipa. Talvez Simão seja já um peso pesado no grupo e deva estar no onze inicial. Há espaço para melhorar, vamos acreditar.
É ganhar por meio a zero á Coreia e depois jogar tudo com o Brasil. O primeiro lugar do grupo ou até a eliminação.
terça-feira, junho 15
Descrenças confirmadas
A minha expectativa é sempre a melhor. Confio, sempre, que tudo corra a Portugal, como nos sonhos. Cristiano Ronaldo desequilibra e decide, Deco enche o campo e decide bem, Danny será figura porque "estas coisas (caso Nani) não acontecem por acaso", mas depois... acordo. Apesar de tudo é com Portugal que mais assumo a crença de adepto mas razão tem quem desconfia. Eu também desconfio, mas na hora (e horas antes, pois claro) desligo a parte racional do cérebro e "vamos ganhar isto tudo".
Bastaram dez minutos para a decepção. Costa do Marfim com linha de quatro logo no meio campo e Meireles, Deco e Pedro Mendes a jogar para trás. Fábio Coentrão ia tentando - é bastante atrevido e está confiante - mas decidia mal. Ia faltando bola no meio campo defensivo da Costa do Marfim, muito por culpa das decisões dos jogadores que como se pode ler aqui foram incutidas pelo técnico.
Pior do que isso - não haver bola que fosse perigosa para a equipa de Erickson - era o reverso da medalha. Como a ordem era jogar "pelo seguro", a bola rolava em zonas que em caso de perda da mesma seriam muito perigosas para Portugal. A equipa africana aproveitava e trazia o jogo para... o meio campo de Portugal.
De facto, foi como toda a gente viu: um tiro de Ronaldo ao poste e pouco mais que nada. Organização ofensiva nula, pressionar só com os olhos e um medo enorme disfarçado de cautela para "ganhar um ponto frente a um favorito".
Fica à vista o trabalho e entrosamento que se criou. Quando se está empatado, com o jogo bem difícil e os jogadores preferem tentar o toque de calcanhar, ou a jogada individual, em vez de segurarem a bola e por consequência o adversário, nota-se que ou há ordem má ou, pura e simplesmente, não há ordem.
Mais uma vez Queiroz estica a corda. Primeiro não era a doer e ninguém se podia aleijar, agora era o primeiro jogo não convinha arriscar frente a um favorito. Esticar até ao fim normalmente dá mau resultado, mas quem sou eu para dizer isso?
Pouca coisa...
Não vi os jogos todos desta selecção na fase de qualificação, mas parece-me que as dificuldades em criar lances de perigo na área adversária são demasiado evidentes e duram já há demasiado tempo
Um 0-0 não é um mau resultado para mim. Foi o primeiro jogo, a jogar contra a melhor equipa africana na minha opinião no seu próprio continente. Além disso, vê-se ali uma organização e não uma equipa perdida a jogar cada um para si como tinha acontecido na Copa de África.
Deco parece pedir uma reforma antecipada, Liedson é um corpo estranho nesta equipa, Danny não existiu. Destaco Raul Meireles pela presença e a defesa em si que salvo os apuros no final do jogo esteve impecável.
É hoje
Seja como for, acredito que vamos vencer este primeiro obstáculo e dar um passo de gigante rumo aos Oitavos-de-final e, porque não, como primeiros classificados deste Grupo.
PS: Drogba vai jogar
segunda-feira, junho 14
Mundial - Dia 3
sábado, junho 12
O desbloqueador francês que provavelmente não existe
A febre do campeonato do Mundo tem muitas particularidades. Por exemplo: porque outro motivo qualquer, um português assistiria a um África do Sul x México? Ou porque não teria nada para fazer, ou porque é um amante do futebol, à la Luis Freitas Lobo, e gosta de seguir jogadores, ou então porque é o jogo de abertura do Mundial. Mas este segundo jogo trouxe, para os portugueses, uma maior fatia de interesse: a inimiga França.
É inegável que desde 1984 - às tantas até antes - a rivalidade entre Portugal e França é uma realidade. Já não era habitual, por inúmeras razões, gostar-se dos franceses, e por consequência do país, e eles ainda fizeram questão de nos vencer, várias vezes, em partidas de fases-finais de Europeus e Mundiais. Assim sendo a maioria dos amantes de futebol portugueses espera a vingança, nem que ela apareça sob forma de vitória alheia. Desde que a França, perca, empate ou seja eliminada, está tudo bem.
Eu cá, não me aquece nem me arrefece. Acompanhei os embates desde 2000 e constatei que os franceses foram sempre justos vencedores, não me faz diferença o país, nem a língua - que até gosto -, nem tão pouco a arrogância que lhes é generalizadamente conotada. Mas este Mundial, assim como já os Europeus de 2004 e 2008 tinham evidenciado, poderá dar essa "alegria" aos portugueses. É que esta França, ou arranja algo que a desbloqueie, ou estará condenada.
Primeiro que tudo, o estofo. Aquilo que cria pânico nos adversários ao mesmo tempo que dá nos dá confiança. Nesta França, que defrontou o Uruguai, isso não existe. Há demasiada dúvida própria que dá origem a muita da trapalhada que se viu na Cidade do Cabo. O Uruguai fez o que a maioria da selecções foram para a África do Sul fazer - obviamente defender - e deu-se bem, muito por culpa das decisões gaulesas.
Com três centrais, a equipa sul americana concedeu um domínio que a França nunca soube aproveitar. As alas eram oferecidas, como engano, e o jogo francês foi constantemente atraído para a armadilha. Constantes cruzamentos que nunca deram em nada e jogo interior poucas vezes tentado. Estaria aí, nesse jogo interior, a chave. E para além de tudo isto, foi claramente, notório o desânimo, que afectou inúmeras decisões, a alastrar-se a cada minuto que passava. Se toda a gente sente que a França não está forte, os seus jogadores não serão excepção.
Os portugueses poderão sorrir com escárnio - semelhante ao que criticam em Domenech-, mas se analisarem bem descobrirão que este período gaulês terá muitas semelhanças com que a nossa selecção enfrenta. Bons jogadores não faltam mas o estofo não está lá. Falta algo que o desbloqueie, e para isso acontecer, esse algo, terá que estar na equipa pois há coisas que não se inventam. Conseguiremos nós escapar a essa incapacidade?
sexta-feira, junho 11
Para começar... nada mau
E com todas as dúvidas - algumas bem justificadas - que poderia haver, com todas as nuvens negras que pairavam sobre o Mundial, o jogo de abertura até surpreendeu pela positiva. Pelo lado bom, claro, o do futebol.
O alinhamento das equipas balanceou, desde início, o favoritismo para o lado da selecção mexicana, e (quase toda) primeira parte também. Nomes como Marquez, Dos Santos e Vela davam ego para começar o jogo a todo o gás e foi desde bem cedo que o México poderia ter marcado. Os bafana bafana entraram envergonhados - defendendo quase em cima da pequena área - e valeu-lhes um enorme Khune para não finalizarem o primeiro tempo em desvantagem. Ainda, da primeira parte, mais dois indicadores: a má organização defensiva da África do Sul nas bolas paradas e o equilibrar da balança - México claramente com mais talento em campo - pela selecção anfitriã com objectividade nas decisões.
A África do Sul, sejamos claros, em termos individuais está reduzida ao talento de Pienaar e valeu-lhes, para além do (outra vez porque bem merece) enorme Khune, a objectividade e simplicidade dos seus jogadores que, aproveitando a lentidão mexicana, chegaram à vantagem com um grande golo de Tshabalala (nome que parece o início de uma qualquer música de reggae).
De facto, o talento mexicano na frente estava desaproveitado, e complicativo, e a equipa da casa galvanizou-se. Mas o futebol voltou a provar que é perito em machadadas. Esta é preciso recorrer ao flashback da primeira parte, que indiciou a má organização defensiva nas bolas paradas por parte da África do Sul. Erro crasso - falha de marcação incrível - que permitiu a Marquez fazer o empate final. Antes do fim, ainda a África do Sul sonhou com a entrada perfeita, mas esta... acabou por embater no poste.
Num grupo com contas complicadas, fica a ideia que a África do Sul poderá mesmo ser a equipa mais fraca. Mas o factor casa, e anímico, a objectividade e simplicidade da equipa poderão equilibrar. O México terá que aprender alguma objectividade com os anfitriões, para não colocar à vista a sua maior debilidade: a transição defensiva. Venha o Uruguai x França!
Mundial - Previsões da fase de Grupos
Grupo A – África do Sul, FRANÇA, México e URUGUAI
Grupo B – ARGENTINA, Coréia do Sul, Grécia e NIGÉRIA
Grupo C – ARGÉLIA, Estados Unidos, Eslovênia e INGLATERRA
Grupo D – ALEMANHA, Austrália, Gana e SÉRVIA
Grupo E – Camarões, DINAMARCA, HOLANDA e Japão
Grupo F – Eslováquia, ITÁLIA, Nova Zelândia e PARAGUAI
Grupo G - BRASIL, Coréia do Norte, Costa do Marfim e PORTUGAL
Grupo H – CHILE, ESPANHA, Honduras e Suíça
E vocês?
quinta-feira, junho 10
Esta agora...
O meu unico comentário ao que diz. Oxalá fossemos todos como o Benfica ou o Porto, teriamos certamente um país exemplar.
As contas do último exercício do Sporting deixaram-me muito preocupado com o futuro do país, porque o PEC confeccionado por Sócrates para trazer o défice orçamental de volta para baixo dos 3% copia o modelo do plano traçado pela direcção leonina para pôr em ordem as finanças do clube.
Para endireitar as contas do Sporting, a direcção sacrificou o investimento, atirando o clube para uma grave recessão, com as receitas e os resultados desportivos em queda livre. Os resultados do PEC leonino são tão devastadores como as visões do Inferno de Hieronymus Bosch.
No curto espaço de um ano, o prejuízo subiu de 8,6 milhões para 14,8 milhões de euros, o passivo assumido do grupo Sporting já vai nos 310 milhões e as receitas despenharam-se para 22,7 milhões, reduzindo-se em dez milhões. E é mais provável o Clark Kent e Super-Homem aparecerem juntos do que as coisas melhorarem. Na próxima época não há Champions e não se perspectiva nenhum jackpot no capítulo das transferências. Mesmo bem vendidos, Moutinho, Veloso e Izmailov renderão menos do que o Benfica vai encaixar com a venda do Di María. É a catástrofe iminente sem meios para a esconjurar.
Ao olhar para o Sporting, confirmamos que Joseph Stiglitz, Nobel da Economia, estava carregado de razão quando nos avisou de que Portugal precisa de investir, pondo todas as fichas no crescimento e não na austeridade, lembrando que desde a Grande Depressão se sabe que o caminho que está a ser seguido é desastroso.
Ao ver o director financeiro do Sporting, José Filipe Nobre Guedes, de chapéu na mão, a mendigar ao BCP e ao BES que aceitem renegociar 55 milhões da dívida (transformando-os em obrigações convertíveis) para retirar o clube da falência técnica, Teixeira dos Santos está a ter um flashforward da figurinha que vai fazer dentro de poucos meses para conseguir refinanciar a dívida portuguesa e evitar que a República entre em incumprimento.
Agora é tarde, Inês é morta, mas tenho muita pena de que, antes de cozinharem um PEC igual ao do Sporting, o benfiquista Sócrates não se tivesse aconselhado com Luís Filipe Vieira (que arriscou elevar o passivo em 38 milhões, mas ganhou o campeonato, valorizou extraordinariamente os seus activos e comprou a entrada na Liga dos Campeões) e que o portista Teixeira dos Santos não tivesse consultado Pinto da Costa, para aprender como é que ele conseguiu fechar o exercício de 2009 com 10,7 milhões de lucro e ganhar três em cada quatro campeonatos nunca deixando de investir - e mesmo assim tem o passivo mais baixo dos três grandes. Tenho muita pena de que Portugal esteja cada vez mais parecido com o Sporting.
quarta-feira, junho 9
Acho piada...
Até quando poderemos ter um grupo de 23 jogadores na selecção minimamente competitivo?
terça-feira, junho 8
Nani de fora
segunda-feira, junho 7
Um paradigma de Vi(ll)as Boas?
Até poderá parecer contra-senso, ou até estupidez, começar este post pela última escolha de um técnico para o... Benfica, mas, e perdoem-me, terá de assim ser. Jorge Jesus, foi essa escolha e estava bem disponível quando o clube da Luz escolheu contratar Quique Flores. Por sua vez, avançam agora os media, que o FC Porto namorou Jesus nessa altura, tendo pensado no actual treinador do Benfica para suceder a Jesualdo. Nenhum dos dois consumou a contratação, tendo o Benfica escolhido um técnico pela palavra e imagem e tendo o Porto assumido a aposta na continuidade. Deu-se melhor o Porto, que acabou por se sagrar tetra campeão.
Um ano depois, o Benfica contrata Jorge Jesus e meses depois sagra-se campeão nacional. Toda (ou quase toda) a gente dá o mérito a Luís Filipe Vieira, a Rui Costa e até aos jogadores, que em grande maioria já se encontravam na Luz na época passada assim como... LFV e Rui Costa. É óbvio que para mim é Jorge Jesus o grande obreiro desta vitória, mas a minha passagem por este assunto prende-se com a escolha e o porquê das escolhas dos técnicos em Portugal.
Já antes disso, se bem lembrados estão, houve outro técnico, agora por terras madrilenas, que brilhou em Portugal. Mais uma vez o critério torneou uma aposta de risco com o equilíbrio da ilusão que o técnico, com a sua imagem e discurso, criava.
Hoje, o jornal O JOGO, avança que o FC Porto tem, há já dez anos, um plano para formar técnicos, do qual André Villas Boas e outros dois seus adjuntos fizeram parte. O plano funcionava pela premissa de que "sem treinadores à Porto não haveria jogadores à Porto e que a ideia de jogo e seu modelo estariam bem definidos.
A seriedade destes planos do FCP até já está bem comprometida pelo seu plano para a formação e com esta do "treinador à Porto" mais me querem atirar areia para os olhos. Se na formação, o jogador da casa, que até joga toda a vida dentro do modelo idealizado pelo clube, é depois suplantado por sul-americanos de qualidade duvidosa não me admiraria que Murici (lembram-se) suplantasse, também, Villas Boas na corrida ao lugar de Jesualdo. Felizmente, assim não foi mas se este plano tenta indiciar a criação de um paradigma para os lados do Dragão então ele deve ter começado com o jovem de "ascendência inglesa e de nariz grande" porque com Jesualdo, ou Co Adriaanse ele não começou de certeza.
Se trouxe este assunto à baila é porque métodos e planos me interessam e é, certamente, a falta deles que tanta falta faz ao futebol português. Mas, infelizmente, e por mais notícias destas que conheçam a luz do dia, planos só mesmo o de escolher (quase) ao calhas, e por tentativas, e o de encostar centrais à direita, e esquerda, ou tirar avançados para fazer entrar trincos.
sexta-feira, junho 4
Se não há dinheiro, que fazer!?
E cada vez parece mais absurdo os 11 milhões que se gastaram em Dezembro, ainda que tenha servido para trazer jogadores como João Pereira ou Pedro Mendes. Sinama (ainda que possa ter sido um caso pessoal complicado que ninguém poderia prever) foi mais uma consequência da precipitação desta SAD, em querer reforçar a equipa da maneira mais rápida e fácil, ignorando que muitas vezes soluções milagrosas no futebol não existem. Se foi apenas uma injecção de dinheiro sem caracter de continuidade, podia-se ter esperado até ao fim da época e ai sim ter gastos esses mesmos 11 milhões talvez até nos mesmos jogadores.
Agora, é esperar por vendas. Ou melhor é esperar por saber se afinal vamos vender o Izmailov a preço de saldo ou saber quanto pode valer Veloso.
Em compensação, temos a equipa de juniores que está já destacada na liderança do campeonato e a equipa de Juvenis que tem a base de uma selecção que por fim entrou numa fase final de um europeu e fez frente a selecções como a francesa ou espanhola.
Cada vez mais o futuro e a salvação deste nosso Sporting.
quarta-feira, junho 2
Em época de gelados nada melhor que um Rol... de desculpas
Ontem a crítica foi unânime. A selecção esteve bem melhor que contra Cabo Verde, sendo mais eficaz e tendo outro empenho. Nada disto é mentira, se bem que pior do que contra Cabo Verde era impossível. Quanto a mim, continua-se a ver futebol de pouco nível mas o que mais me surpreende é a quantidade de desculpas que continuam, invariavelmente, a perseguir esta selecção. De tal forma que sou obrigado a pensar no que será quando já não houver margem de erro. Desde logo convém frisar que elas - as desculpas - surgem porque a selecção não convence, pois mesmo ganhando por 3-1 aos Camarões não apresenta futebol digno de Mundial.
Será então verdade e crível que Carlos Queiroz coloque os jogadores a voar na África do Sul, prontos para tudo e para enfrentar qualquer equipa e ambiente? Ou será que em certos momentos do jogo a equipa é inofensiva e contém jogadores que serão pesos mortos? A chegada ao estágio a conta-gotas, o calor, o não arriscar com medo de lesões, a ansiedade e agora... a bola, não terão lugar em caso de desaire. Que se gastem todas agora, porque quando for a doer... esta selecção terá de apresentar outro ritmo e outra vontade.
Conforme disse, há jogadores que me parecem pesos mortos. Eduardo, um deles, não me transmite confiança. Sempre me pareceu uma espécie de Ricardo e como tal parece-me não ter estofo para tal posição, a este nível. É certo que não temos melhor e daí, como já aqui o disse, compreender, respeitar e apoiar as escolhas do professor. Ainda assim, não é caso para disfarçar as nossas debilidades e Eduardo parece-me uma delas. Paulo Ferreira é outro caso. O que é feito do Paulo do Porto de Mourinho? Tudo, parece que, desaprendeu e agora a bola só atrapalha - será da Jabulani? Liedson, também não está ao nível que se espera de um avançado que renda numa competição deste género. Só lutar não chega e mais presença com bola - melhor decisão também - terá que aparecer.
O Campeonato do Mundo, como competição peculiar que é, até pode passar ao lado destes jogadores ou favorecê-los. Quem já viu Nuno Gomes a render nos Europeus sabe do que eu estou a falar e sabe muito bem também que a minha apreciação anterior vale o que vale, é uma questão de feeling. A juntar a isto tenho também a sensação que o professor, como bom português que se preze, vai apostar em Simão e Duda. Não vale a pena explicitar mais pois acho que todos sabem o que isto significará: Fábio e Nani de fora. Mas eu já vi tanta coisa que nada me admirará, Portugal passar ou não, chegar longe ou não, será, nada mais nada menos que, normal.
Magnetismo do bom
Afinal parece ser mesmo Villas Boas o escolhido. A carga mediática é já forte e os abutres já esperam pelas refeições. O cenário é, então, o ideal para alguém de ideias fortes ganhar e convencer. Se é a idade, o currículo ou a ilusão já não interessará por aí além, pois André tem o tal magnetismo e suscita a tal curiosidade que bem trabalhada provoca os balneários, treinos e jogo do adversário. Se será bem trabalhada ou não, não tenho meio de saber, mas indiferença não provoca... a ninguém.
Breves
Porto - Tal como no Sporting, espera-se uma revolução para os lados do Dragão. Villas-Boas será o técnico e parece uma boa solução. Quanto a jogadores, Sereno está garantido mas não entusiasma. Aliás, se Bruno Alves sair, o Porto terá de arranjar um ou dois centrais de valia indiscutível porque com Rolando, Maicon e Sereno não vai lá.
Benfica - Com uma base fortíssima, o Benfica espera calmamente pelas investidas dos colossos europeus pelos seus jogadores mais valiosos. Acredito que acabará por sair um ou outro. Di Maria é, na minha opinião, o de mais fácil substituição.
Selecção - Com mais tempo de preparação, a selecção apresentou melhorias frente aos Camarões, uma equipa superior a Cabo Verde mas consideravelmente inferior em relação à Costa do Marfim. De qualquer maneira, estou convencido que Portugal vai começar o Mundial em bom nível
terça-feira, junho 1
Contas
Fantástico!!!
A visão estratégica em Alvalade nestes ultimos anos tem sido algo de extraordinário.