Meia-Final

Fazendo uma brincadeira com a tradição tauromáquica de Portugal e Espanha, diria que o Sporting está perante um horizonte de chifres nesta Liga Europa. Qual a melhor maneira de fazer a pega a estes três representantes espanhóis? Podemos sempre perguntar ao Maurício do Vale.

Mas viremos agulhas para o Athletic Club. Trata-se de um clube com uma cultura muito própria e com um palmarés notável (8 campeonatos e 23 ou 24 taças do Rei). É ainda um dos três clubes espanhóis que nunca desceu de divisão, juntamente com Real e Barça. Impressionante para quem tem uma base tão limitada para recrutamento de jogadores. Aqui se vê a importância da formação. Mas é um clube que também tem as suas dúvidas. Por exemplo, o equipamento.

Começou por utilizar o do Blackburn Rovers mas uma ruptura de stock obrigou a comprar o uniforme actual. Não há certezas se o mesmo se baseia no Southampton ou no Sunderland. E andamos nós a dar importância ao caso Pereira Cristovão quando existem clubes como estas dúvidas vitais...

É escusado dizer que vai ser uma eliminatória complicada. Basta olhar para os resultados que os bascos conseguiram em Manchester (3-2) e Gelsenkirchen (4-2). É pois fácil de perceber que o jogo de Alvalade vai ser determinante. O Sporting conseguiu inverter essa situação com o City e o Metalist, equipas que também só venciam fora na Liga Europa. De facto, a equipa de Sá Pinto tem sido inexpugnável em casa e terá que o ser também amanhã. São leões contra leões. Que vençam os de Alvalade.