Acho que é uma frase que resume tudo o que se passou nesta semana a nível de bastidores do futebol português. E já vão sendo inúmeros os casos de falência a nível de clubes, alguns deles, que até tinham alguma visibilidade a nível de receitas: Boavista, Farense, Est.Amadora, Salgueiros, ....
Ainda há outros que lutam por conseguir manter-se á toa: Belenenses o caso mais grave, e agora Guimarães, U.Leiria ou até o meu Sporting.
E isto só para falar no que é público, pois acredito que haja por aí muitos clubes mais em situação parecida.
Então, basicamente, quando se gere uma competição constituída por clubes falidos, está-se a olhar para uma competição com data de validade reduzida que num futuro próximo estará a ponto de acabar ou ficar resumida aos sobreviventes.
Ora tudo isto ajuda a perceber o desespero que se chegou a nível de futebol português. É preciso urgentemente mais receitas para todos e não enganar as pessoas com taças da Liga ou coisas parecidas. Isto ou então instala-se uma Troika no nosso futebol e impõe-se uma certas medidas de redução dos custos.
É claro que nada disto que digo altera a maneira como se estão a fazer as coisas. Eu acho criminoso o acto de decidir quais são os clubes que beneficiariam desde novo modelo (os que estão actualmente na Primeira Liga). Mas fora isso, há algo que considero mais importante que o número de clubes na Primeira Divisão. O que acho que se devia estar a considerar neste momento era: como podemos salvar o nosso futebol? ou por quanto tempo ficaremos a fazer tudo na mesma? teriamos então que esperar que a má fortuna toque á porta do nosso clube para pedir outro tipo de medidas?
Ainda há outros que lutam por conseguir manter-se á toa: Belenenses o caso mais grave, e agora Guimarães, U.Leiria ou até o meu Sporting.
E isto só para falar no que é público, pois acredito que haja por aí muitos clubes mais em situação parecida.
Então, basicamente, quando se gere uma competição constituída por clubes falidos, está-se a olhar para uma competição com data de validade reduzida que num futuro próximo estará a ponto de acabar ou ficar resumida aos sobreviventes.
Ora tudo isto ajuda a perceber o desespero que se chegou a nível de futebol português. É preciso urgentemente mais receitas para todos e não enganar as pessoas com taças da Liga ou coisas parecidas. Isto ou então instala-se uma Troika no nosso futebol e impõe-se uma certas medidas de redução dos custos.
É claro que nada disto que digo altera a maneira como se estão a fazer as coisas. Eu acho criminoso o acto de decidir quais são os clubes que beneficiariam desde novo modelo (os que estão actualmente na Primeira Liga). Mas fora isso, há algo que considero mais importante que o número de clubes na Primeira Divisão. O que acho que se devia estar a considerar neste momento era: como podemos salvar o nosso futebol? ou por quanto tempo ficaremos a fazer tudo na mesma? teriamos então que esperar que a má fortuna toque á porta do nosso clube para pedir outro tipo de medidas?
A federação italiana de futebol é nomeada pelo Comité Olimpico Italiano.
ResponderEliminarComparem isso com a merda da fpf e da liga do nandinho das faturas e tirem as vossas conclusões.
Em Portugal neste momento o futebol só é viável para meia dúzia de equipas: Benfica, Porto, Sporting(ainda), Braga, Maritimo/Nacional(se se fundissem era o ideal), Guimarães(???), Académica(???)
ResponderEliminarSó estas equipas na prática têm condições para estar numa liga profissional de topo.
O ideal mesmo seria fazer-se uma liga ibérica, 5/6 clubes nossos e 14/15 deles, uma liga fechada de preferência.
Um clube como o Gil Vicente, com o presidente que tem, merece existir a nível profissional?
Acho que há demasiados clubes em Portugal mas não acho que 16/18 clubes na primeira divisão seja errado. É um numero com o qual concordo e um modelo de competição que prefiro ao de 3 ou 4 voltas com 12 equipas.
ResponderEliminarO Pedro Almeida toca num bom ponto. Quantos clubes profissionais tem a Madeira? Faz sentido? Têm sustentabilidade de adeptos para tal? Provavelmente se a Madeira tivesse só um clube seria, concerteza, bem forte, pelos menos teria condições para isso.
Que se comece a penalizar forte e feio os clubes que não cumprem com os seus compromissos. Pode ser que assim se comece a separar o trigo do joio...gestão racional dos meios ao dispôr, gastar apenas o que se tem.
Lá está.....esse "vazio" legislativo que não penaliza os clubes que não cumprem, faz com que se ande neste folclore de tentar por todos os meios conseguir extra $.
ResponderEliminarEu não que o futebol em Portugal seja viável só para 5/6 clubes. Eu acho que o futebol em Portugal gerido desta forma, não é viável para quase ninguém.
Ou força-se medidas para encorajar um maior controlo dos ganhos vs gastos, ou então vamos a andar sempre a discutir fugas para a frente.
:-)
"O Pedro Almeida toca num bom ponto. Quantos clubes profissionais tem a Madeira? Faz sentido? "
ResponderEliminarFez enquando o Alberto João não foi controlado. Agora é que vão ser elas.