Não é preciso virem adeptos de outros clubes, lembrarem-nos dos tempos difíceis em que vivemos. E falo especificamente do Sporting Clube de Portugal.
Com o mandato de Soares Franco e com a equipa de futebol ao comando de Paulo Bento, o clube vivia uma certa estabilidade vinda de alguns títulos e de constantes segundos lugares, que mais que ficar à frente de determinados clubes, nos dava o acesso à Liga dos Campeões (ou pelo menos às eliminatórias). Mas era um modelo que tinha uma certa data de validade. A equipa não criava tantas mais valias que pudesse sustentar o clube (com a política do investimento "0" e uma aposta na formação como uma necessidade e não como forte convicção) e principalmente dava a ideia que, desportivamente, não dava mais que aquilo. Havia insatisfação em Alvalade, pelo que se pedia uma mudança.
Com o mandato de Soares Franco e com a equipa de futebol ao comando de Paulo Bento, o clube vivia uma certa estabilidade vinda de alguns títulos e de constantes segundos lugares, que mais que ficar à frente de determinados clubes, nos dava o acesso à Liga dos Campeões (ou pelo menos às eliminatórias). Mas era um modelo que tinha uma certa data de validade. A equipa não criava tantas mais valias que pudesse sustentar o clube (com a política do investimento "0" e uma aposta na formação como uma necessidade e não como forte convicção) e principalmente dava a ideia que, desportivamente, não dava mais que aquilo. Havia insatisfação em Alvalade, pelo que se pedia uma mudança.
No entanto, as mudanças nem sempre são pelo melhor, como se viu. Veio Bettencourt (o candidato vencido era PPC nessas eleições... minha nossa!!!) e com ele, Carvalhal, Costinha, Paulo Sérgio, Couceiro, uns resultados péssimos e mais uns quantos milhões de prejuízo. Obviamente que teria que haver nova mudança.
Seguiu-se Godinho, numas eleições que em vez de acalmarem, serviram para agitar ainda mais os ânimos em Alvalade. O clube estava definitivamente partido e começava com um novo presidente estando já em crise.
Seguiram-se mais milhões, um novo treinador, um novo director de futebol, novas esperanças. Ficámos a 3 pontos de uma Champions e de uma vitória sobre a Académica para ter tido o que eu consideraria como uma época aceitável. Mas no futebol não há quases... e este "quase" ter tido uma época aceitável faz toda a diferença. Faz com que este ano haja muito menos paciência para qualquer coisa que se passe com o Sporting desportivamente.
Mas paralelamente a isso há coisas que têm acontecido que não se pode ignorar. Os casos PPC e Luís Duque não são próprias de um clube como o Sporting. Os muitos milhões perdidos e agora a UEFA a pedir regularização das contas, não são bom pronúncio. E dá-me a ideia, que se não for a equipa de futebol a pôr-se na linha, que iremos ter novamente mais mudanças.
O problema é que de mudança em mudança, parece ser mais difícil encontrar um bom presidente para o Sporting do que um Primeiro Ministro para Portugal. Eu não sei se será tão complicado gerir um clube de futebol, mas pelo menos sei que não deve ser nada fácil gerir o Sporting.
...entao e aquela coisa de 11 contra 11 num relvado delimitado por 4 linhas brancas?
ResponderEliminarSe a bola entrasse, não havia nada disto. Essa é que é essa.
ResponderEliminarMas se quiseres tenho já aqui um post fresquinho sobre árbitros, castigos, polémicas e teorias da conspiração.
Acho que se está a exagerar com esta coisa, pode ser algo mínimo. Está a ser empolado em parte por causa do clima dos últimos dias (maus resultados, a coisa do Duque, prejuízos).
ResponderEliminarEspera entao se perdermos contra o Maritimo...
ResponderEliminarNo Sporting, a oposição "terrorista" está organizada. Nos outros clubes não está.
ResponderEliminarSe perdermos com o Maritimo será mais um episódio.
Gerir o Sporting é diferente de gerir Portugal porque no 1º caso não tens como "obrigar" a pagarem os teus disparates de anos e anos.
A maioria dos Sportinguistas desistiu de ver o clube com lucidez.
ResponderEliminarPrefere-se o silêncio perante a corrupção do Porto, prefere-se odiar o Benfica (como se fosse o Benfica que recebesse árbitros em casa ou pagasse putas à família Calheiros), tolera-se um vice-presidente apanhado a transferir 2000 mil euros para um árbitro, mantém-se um Duque condenado por crime fiscal, discute-se um canal para o clube enquanto a equipa de futebol é cada vez menos competitiva, gasta-se em jogadores mas poupa-se em treinador, apregoa-se que o Sporting é quem tem mais títulos nas várias modalidades mas poucos são os que acompanham as referidas modalidades, fala-se de 46 milhões de passivos acumulados em menos de um ano mas ninguém parece preocupado com a gestão de Godinho Lopes ... O Sporting neste momento está no seu segundo maior jejum de títulos nacionais no futebol. Não seria de pensar sobre o caminho que o clube está a seguir? questionar as pessoas que o lideram?