Não foi há tanto tempo assim. Não nos deu qualquer título, nem acabamos por ganhar a taça esse ano. Mas lembro-me que foi um dia inesquecível para mim. Foi daqueles dias que irá ficar para sempre na minha memória. E vai fazer mais ou menos 6 anos que tudo aconteceu. 26 de Janeiro de 2000. O Sporting deslocava-se á Luz numa das eliminatórias da Taça de Portugal. Havia confiança pois do lado contrário apresentava-se uma das piores equipas da história dos vermelhos, e pelo nosso lado tinhamos jogadores como Schmeichel, André Cruz e Acosta. Mas mesmo assim, nunca era de confiar. Afinal de contas, íamos á Luz.
Ao contrário do que é habitual e nem sei bem,bem porquê, resolvemos ir á Luz ( eu, o Miguel e mais um ferveroso adepto leonino). E não é uma sensação nada agradável ir á Luz. Pelo menos para mim. Ver um estádio cheio de milhafres a assobiar o nosso clube não é uma sensação agradável de se sentir. O que se salvou nesse dia, foi o antes e o depois. Concentramo-nos á porta do Estádio de Alvalade com a grande Juve Leo (nessa altura ainda era uma grande claque). Eramos cerca de 10.000 a percorrer aqueles 2 km que separa o céu do inferno. A cantar, a saltar, a assobiar qualquer vestígio de vermelho, foi lindo ver aqueles 10.000 adeptos a dirigir-se para o campo de batalha. Mas mesmo assim, é-me um pouco dificil exprimir o que senti nesse dia. A sensação ao chegar aquele imponente estádio ( há-que reconhecer que o velhinho estádio da Luz atemorizava qualquer adversário), ficar á porta á espera de que a polícia nos deixasse entrar, ver a recepção preparada pela claque rival. Buff, por momentos pareceu-me que estaria prestes a entrar numa batalha mediaval. Com muito esforço, lá conseguimos entrar (com algumas agressões e pedradas, isso sim) e lá dentro seriamos apenas uma pequena minoria. Por mais que gritasses e cantasses mais alto, nunca era suficiente para apoiar a equipa. E assim, viamos quase sempre o Sporting a ser assobiado.
Teríamos que confiar na equipa. Teríamos que confiar que em 90 minutos aqueles 11 de verde e branco fizessem calar o estádio da Luz. Nós fariamos o resto. E assim foi...
A história do jogo é o que menos interessa aqui. Ganhamos 3-1, com golos de Acosta e André Cruz. O que interessa sim, foi o depois. Ou melhor os 10 minutos finais e o depois. Já sem qualquer esperança de reviravolta, foi bonito de ver o que antes era um estádio cheio anti-Sporting a ficar vazio, deixando apenas aqueles 10.000 believers fazer a festa. “ Já te vais embora” cantávamos, seguido do tão sempre apetecível “ E quem não salta é lampião”, acabando no famoso “ A namorada deixei...”.
Lindo!!!que me perdoem os adeptos encarnados, mas achei interessante descrever este minha memória precisamente em mais uma semana de derby.
Ao contrário do que é habitual e nem sei bem,bem porquê, resolvemos ir á Luz ( eu, o Miguel e mais um ferveroso adepto leonino). E não é uma sensação nada agradável ir á Luz. Pelo menos para mim. Ver um estádio cheio de milhafres a assobiar o nosso clube não é uma sensação agradável de se sentir. O que se salvou nesse dia, foi o antes e o depois. Concentramo-nos á porta do Estádio de Alvalade com a grande Juve Leo (nessa altura ainda era uma grande claque). Eramos cerca de 10.000 a percorrer aqueles 2 km que separa o céu do inferno. A cantar, a saltar, a assobiar qualquer vestígio de vermelho, foi lindo ver aqueles 10.000 adeptos a dirigir-se para o campo de batalha. Mas mesmo assim, é-me um pouco dificil exprimir o que senti nesse dia. A sensação ao chegar aquele imponente estádio ( há-que reconhecer que o velhinho estádio da Luz atemorizava qualquer adversário), ficar á porta á espera de que a polícia nos deixasse entrar, ver a recepção preparada pela claque rival. Buff, por momentos pareceu-me que estaria prestes a entrar numa batalha mediaval. Com muito esforço, lá conseguimos entrar (com algumas agressões e pedradas, isso sim) e lá dentro seriamos apenas uma pequena minoria. Por mais que gritasses e cantasses mais alto, nunca era suficiente para apoiar a equipa. E assim, viamos quase sempre o Sporting a ser assobiado.
Teríamos que confiar na equipa. Teríamos que confiar que em 90 minutos aqueles 11 de verde e branco fizessem calar o estádio da Luz. Nós fariamos o resto. E assim foi...
A história do jogo é o que menos interessa aqui. Ganhamos 3-1, com golos de Acosta e André Cruz. O que interessa sim, foi o depois. Ou melhor os 10 minutos finais e o depois. Já sem qualquer esperança de reviravolta, foi bonito de ver o que antes era um estádio cheio anti-Sporting a ficar vazio, deixando apenas aqueles 10.000 believers fazer a festa. “ Já te vais embora” cantávamos, seguido do tão sempre apetecível “ E quem não salta é lampião”, acabando no famoso “ A namorada deixei...”.
Lindo!!!que me perdoem os adeptos encarnados, mas achei interessante descrever este minha memória precisamente em mais uma semana de derby.
Caro sportinguista,
ResponderEliminarSou benfiquista mas ao ver textos com esse respeito pelos intervenientes de um jogo de futebol digo-lhe desde já: Não precisa de pedir desculpas...a sua alegria foi nesse dia igual a nossa tristeza, mas só ganha uma das equipas no máximo, não é?
Espero que o ambiente na CATEDRAL esteja dos melhores (de parte a parte) e que sem violência mas apenas com as picardias normais e até desejáveis num jogo entre os 2 grandes rivais (e não inimigos) de Portugal.
Espero que o desfecho do jogo seja diferente do que o que você relatou mas tb espero ver um texto seu sobre o mesmo.
Com os meus cumprimentos,
homemsumol
E PLURIBUS UNUM