Alguém um dia há-de ter comparado as relações dos adeptos com os clubes às relações conjugais. Não vejo novidade nenhuma nesta analogia fácil, mas a verdade é que até tem muito que se lhe diga se pensarmos na pré-época, sem mácula, que o Benfica está a fazer.
Até agora, só houve um "mero" percalço, a derrota contra o Atlético de Madrid no jogo de apresentação. Nada de mais pensaram os benfiquistas, o que é facilmente comparado a um contratempo que a namorada teve. Afinal, ela queria vir, só não pôde.
Os benfiquistas estão enamorados por este novo Benfica. Ele joga bonito, é aventureiro e tem energia para dar e vender - do primeiro ao último minuto ele corre que se farta - ou seja, tem tudo aquilo que um adepto sonha. Mas dizia eu, no meu último post, que as boas equipas vêem-se aquando das dificuldades e essas ainda não chegaram. Não chegaram, mas pela qualidade de jogo que a equipa apresenta. Faça-se a vénia a Jorge Jesus que em pouco tempo já imprimiu na equipa um nível de jogo elevado, coisa que muitos nem em vários anos conseguem fazer.
Agora, tal como numa relação entre marido e mulher, ou namorado e namorada, os problemas vão aparecer... eles aparecem sempre, são um teste dizem uns mas para mim é a maneira como se enfrentam que nos dá a conhecer o real valor do casal, ou neste caso, da união entre adeptos e equipa. Ao Benfica não há-de chegar jogar bem, os seus adeptos são aqueles que já festejaram (sim ainda festejam mesmo os que não viram) 2 Taças dos Campeões Europeus, mais umas quantas finais (sim também se festejam, os apuramentos são magníficos), 31 campeonatos e querem vitórias. Para já o Benfica corresponde e ganha (com valor) mas quando o primeiro problema chegar se verá se o Benfica em vez de "jogar o dobro" não tem que aguentar o dobro.
1 comentário:
I do
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