Por mais que, todos os dias, o futebol português perca coisas e tenha muito que se queixar, todos os dias também, ele conserva algo que, está mais que visto, nunca vai perder. O erro é parte inata da Liga que mistura estádios '5 estrelas' com 'cortelhos' de velha geração. Basta estarmos atentos a um ou dois jogos por jornada e veremos atentamente que 'jogar no erro' é cultural, isto porque há algo que o futebol português também teima em não perder: a paixão dos seus adeptos. Semana após semana, ninguém termina o relacionamento. Então em que estarão focados os adeptos portugueses? Em algo que gostariam que ele se tornasse? Em algo que já existe? Num potencial que ainda não apareceu? Ou simplesmente são masoquistas e têm paixão por sofrer?
Erro e paixão! Duas coisas que parecem tão distintas e que, no entanto, estão intimamente ligadas. Liga-se a televisão no sábado vê-se um jogo cheio de erros para todos os gostos e, claro, paixões. Desde erros de árbitros, a erros de jogadores, passando também pelos famosos erros dos treinadores. No domingo repete-se o cenário, agora com outras cores. Mais erros para contabilizar. Treinadores que erram no onze, treinadores que jogam no erro da outra equipa, jogadores que erram o alvo, árbitros que erram decisões importantes.
Fim dos jogos... rescaldo! É por aqui que se definem todas as paixões, onde elas aparecem aos berros e se deixam ver melhor. Partindo do princípio que os dois jogos foram vistos (ou pelo menos 'espreitados') pela mesma massa de adeptos, concluem-se as mais recambolescas teorias. Depois, misturando tudo e levando ao prato, o adepto, qual criança mimada, come aquilo que quer. O que quer dizer que tem paixão por comer, mas não por tudo o que lhe colocam no prato...
Ainda há dias o dire(c)tor de um conhecido jornal desportivo explicou as suas teorias sobre não comer mioleira (argh!), mas aqui trata-se de algo mais grave. Trata-se do adepto comer mioleira a pensar que está a comer picanha, o que me parece totalmente descabido, assim como a paixão que demonstra ao deglutir a mesma, chamando-lhe 'picanha, picanha' a cada trincadela.
Assim se num único lance temos a dualidade mioleira/picanha, onde um 'penálti em qualquer parte do Mundo' se transforma numa 'simulação onde o jogador mergulha e embate contra as pernas do outro', o que se fará em todos os lances onde o famoso 'slow motion' aparece?
Mas mais exemplos aparecem nesta bela paixão por gatos e lebres. Um fora-de-jogo, que numa sexta-feira dia 2 de março não serve como desculpa para uma vitoria justa, aparece no sábado dia 10 do mesmo mês como sendo um crime. Bastou inverter-se o filme e o 'gato' foi 'mandado para trás', pois os adeptos queriam lebre...
Mas mais exemplos há no restaurante da Liga (ao qual já chamaram, apropriadamente, tasca). Um jogador disputa uma bola com o pé mais alto que o do seu adversário e acaba por atingi-lo com os 'pitons' na perna. De um lado, tiram-se fotos a fazer publicidade ao betadine, do outro fala-se na 'não intencionalidade' do jogador no lance. E para completar o rol de incongruências, na primeira expulsão do jogo o critério da 'intencionalidade' (como se isso se pudesse medir) já não interessa para nada.
O rol é infindável e, aqui, sem intenções de avaliar qualquer lance se faz a simples conclusão de que quem tem paixão por comida leva à boca qualquer coisa. Isto, claro, desde que bem temperada...
36 comentários:
Marco, ia postar sobre os jogos de ontem mas já não o vou fazer. Apenas gostaria de dizer que "O Bayern esmagará o Basileia" foi a tua previsão e não podias ter dito melhor (e disseste-o antes, não depois do apito final, isso fazem todos).
De facto, o Bayern é muito forte e daí eu querer evitar a todo o custo os alemães (juntamente com espanhóis e AC Milão).
Quanto ao resto, "és bem capaz de só acertar no Real Madrid". Aqui ganho eu, o Marselha mereceu a passagem globalmente.
Ontem, apesar da boa primeira parte do Inter, o Marselha foi mais equipa e controlou o jogo. O empate ao cair do pano fez-me levantar da cadeira (o 2-1 foi indiferente).
Claro que, no fim, pensei: afinal passou a melhor equipa, logo, um possível adversário mais complicado para o SLB. Mas a verdade é que aquele futebol cínico do Inter não seria mesmo o melhor adevrsário para o SLB.
Em relação ao teu post, o "erro" deixou de ser visto como algo que faz parte do jogo para passar a ser visto como algo que altera constantemente a verdade do jogo.
As pessoas podem tentar abstrair-se mas a verdade é que o trabalho dos árbitros é mau (péssimo) e não está a melhorar.
Ainda ontem, Proença fez um mau trabalho. Além de erros de avaliação de faltas, conseguiu no espaço de um minuto, beneficiar duas vezes o infractor.
São daqueles lances básicos, deixar a jogada seguir para não beneficiar o infractor. Mas o gajo, num minuto, cortou duas jogadas de ataque do Marselha, só porque sim.
Os minutos finais da partida foram um chorrilho de disparates de Proença...com sucessivas faltas em cima da área do Marselha por mergulhos para a piscina dos nerazurri...vá lá que desta vez assinalou um penalty que de facto existiu.
O problema do "erro" é a sensação de ser um "erro" propositado e não casual. E enquanto esta sensação persistir o "erro" será sempre tema controverso. E mais ainda quando a FIFA/UEFA teimam em criar condições para que esse "erro" diminua consideravelmente.
Vocês ainda batem no "ceguinho"?
Deixem lá o vosso sócio em Paz...
Não bastou ter ficado sem os dentes no Colombo que agora até o perseguem na Champions League a apontar os dedos aos possiveis erros que fez ontem em Milão?
Será que não conseguem tirar as palas e olhar a verdade a 180º e não a 90º ?
Olá Luís,
Tinha essa sensação mas nunca esperei um 7-0. Acabou por ser ainda mais esmagador. Umas vezes acerta-se outras, como no caso do Marselha, falha-se. É assim a vida de apostador, na qual nem tenho grande sucesso, hehe.
Em relação ao caminho do Benfica na Champions acho que há que desfrutar e não ter medo. O Benfica tem muitas virtudes, alguns defeitos e calhe quem calhar é sempre bom. Ainda que alguns adversários inspirem maior confiança, a passagem nunca será algo assegurado com facilidade.
No post não refiro que os árbitros estão constantemente mal e devia tê-lo feito, mas para mim as formas como se entendem os erros e as ambiguidades da lei são grandes responsáveis por isso. Se um árbitro apita rigorosamente dentro da lei vai ser criticado por isso, se tenta adaptar o critério vai ser criticado por isso... sinceramente, às vezes, não sei o que querem que eles façam.
Pedro,
Rigorosamente de acordo contigo!
Para bem da constinuidade do SLB na prova teremos que evitar os 4 "máiores".
Chelsea/Napoli, Marselha, APOEL, tem de sair daqui o adversário para se sonhar com as meias-finais da LC.
Continuo na minha que sair um tubarão não seria necessariamente mau. Até porque não prevejo facilidades nenhumas com quem quer que seja.
Se o Benfica cair nos quartos com um APOEL ou um Marselha, a sensação que ficar poderá ser má. Enquanto que boas exibições contra os tais tubarões serão extremamente benéficas.
Sinceramente se fosse benfiquista, ou se o Porto estivesse na mesma situação, escolheria o Real Madrid como adversário.
Eu acho que frente a um Marselha ou APOEL as nossas hipóteses são francamente boas. Não acredito que falhássemos.
Seria uma forma de atingirmos uma meia-final de uma competição europeia dois anos seguidos e de realizarmos mais um importante encaixe financeiro.
O Real Madrid poderia vir a seguir, já com aquela sensação de ter sido alcançado um feito importante.
Se nos calhar já um dessa estirpe, vamos embora e acabam-se as noites europeias num ápice. :P
Sobre o post, e principalmente sobre o último parágrafo:
O caso enunciado é mais um a juntar a um imenso rol de incongruências de uma franja de adeptos. Aquela mais fanática, que está a tornar o futebol um desporto cada vez mais perigoso de se assistir.
Naturalmente que agora vem aí a horda de adeptos a escalpelizar um caso e aplicar diferente critério a outro.
E ainda me estou a rir do mergulho de Bruno César.
Marco, para variar, excelente post.
Não concordo contigo, há diferenças enormes nos erros que referes para mim são incomparáveis erros de jogadores, treinadores e árbitros.
Primeiro porque jogadores e treinadores fazem tudo para minimizar esse erro ao contrário da arbitragem.
Segundo pela selectividade ou constância do erro, um jogador que erre sistematicamente penaltys é afastado dessa marcação, um árbitro é promovido. Um treinador que "monte" sistematicamente mal a sua equipa é despedido, o árbitro de novo promovido.
Os dois desportos que pratiquei mais a sério (vólei e râguebi) fizeram verdadeiras revoluções nas regras nos últimos 20 anos, as razões são várias mas uma delas foi minimizar o erro. Não é fácil apitar um jogo de râguebi, há dificuldades muito similares ao futebol, cansaço, visibilidade, velocidade de execução, etc., mas ver uma arbitragem de um árbitro de elite de futebol e de um de râguebi é a coisa mais díspar que existe.
A quem interessa? O que é que esta inércia à evolução tem de positivo? Não sei, nem entendo.
As passagem à próxima fase é boa para areecadar dinheiro mas por outra lado é péssima porque vai cansar extremamente os jogadores.
Prova disso é o "estouro" do benfica nas últimas jornadas. Já em Paços de Ferreira foi o que se viu.O benfica é uma equipa que não aguenta mais de meia-época.
LMGM,
Ainda por cima havia regras tão faceis de implementar para ajudar a mitigar alguns problemas de hoje:
- cronometro pára cada vez que o jogo pára;
- jogador que saia de campo lesionado só pode voltar a entrar 3m depois (ou 5m, ou 7m, enfim, um valor temporal que não seja menor que 3): isto ía ajudar a evitar as queimas de tempo;
Bastavam estas 2 para melhorar significativamente o jogo.
"- cronometro pára cada vez que o jogo pára"
eu também era a favor dessa lei mas se formos a ver é impossivel de implementar num jogo de futebol pois o tempo total de jogo poderia chegar a 4h ou mais. ou então reduziam o tempo total para 80min ou 70.
belo post. estou contigo na análise. não vais ter a caixa de comentários cheia pá... fundamentaste demasiado bem a coisa :)
Mike,
- Cronometro a parar e tinhamos jogos a durar 3 horas...não me parece q seja por aí.
- Acabavam-se com as queimas de tempo mas penalizava-se bastante quem de facto sofreu falta. Imagina uma entrada a matar sobre o teu melhor jogador q para além de levar a paulada ainda fica obrigado a esperar 3 minutos para entrar? Duplo beneficio para a equipa prevaricadora. Só se o jogador q bateu tb ficasse fora. Mas e naqueles lances em que o jogador bate e o árbitro não marca falta? Não me parece q seja exequível essa opção.
Uma regra engraçada era obrigar a equipa que tinha a bola a passar o meio-campo em 20 seg, caso contrário tinha que dar a bola ao adversário...acabava-se o anti-jogo e os autocarros na defesa.
Mike, há tantas...
O controlo do tempo de jogo por cronometro não me parece necessário, basta minimizar o tempo perdido na marcação de faltas, foras, pontapés de baliza, formação de barreiras que é absolutamente absurdo.
Eu não entendo porque é que o jogo tem de ser interrompido por cada lesão/pancada... Claro que fica de fora posições especificas como guarda-redes ou a necessidade de remover um jogador de maca, aqui sim seria uma boa medida aplicar os 3 min de exclusão até porque se teve de ser removido de maca a coisa é tão grave que é melhor restabelecer-se bem não vá ter uma recaida.
Mas para aplicar o vulgar spray? Para mostrar o dói-dói ao doutor? Não pode o 4º árbitro tratar disso?
Tasqueiro,
Esqueci-me de referir que se o cronometro parar o tempo oficial teria que ser apenas de 35m para cada parte.
Pedro,
Um jogador que se lesione sem ser a fingir não demora muito menos que 3m a reentrar em campo, alem de que se a entrada for muito má o jogador que a comete já é advertido com um amarelo.
Tasqueiro,
Sobre a tua sugestão dos 20s para passar o meio-campo: esse não é o problema das equipas. Todas elas conseguem passar o meio-campo em 20s. Aquelas que usam o autocarro para defender é que ficam no seu meio-campo quando não têm a bola e aí essa regra já não servia de nada.
Todos,
Há uns tempos lembrei-me de outra regra que podia ser engraçada de ver: quando um jogador vê amarelo tem que sair de campo durante 3m. Isto fazia os jogadores pensar 2x antes de cometer faltas anti-desportivas ou faltas em que só se preocupam em agarrar o adversario. Esta regra não se podia aplicar a GR.
"a entrada for muito má o jogador que a comete já é advertido com um amarelo."
E quando o árbitro não assinala falta sequer? Estarias a prejudicar a dobrar a equipa que fica sem o jogador. Com arbitragens perfeitas o que dizes fazia sentido mas, como sabemos, arbitragens perfeitas é utopia e como tal para combater o anti-jogo não me parece justo penalizar quem realmente necessita de ser assistido.
"quando um jogador vê amarelo tem que sair de campo durante 3m."
Lá está. Concordo na teoria. Mas tantas vezes vimos um jogador não fazer falta e levar amarelo? Mais uma vez seria duplamente prejudicado. E imagino a correria de amarelos que seria em certos campeonatos tendo em conta o que os árbitros já demonstram semanalmente...
Que se comece onde realmente está o problema: na falta de isenção das arbitragens. Há formas de reduzir o erro do árbitro. Depois podemos partir para outras medidas...
A arbitragem, assim como os dirigentes, deveriam ser completamente substituídos.
Os vícios estão lá todos e este estado de coisas apenas interessa aos do costume. Gente que enriquece no futebol, à custa do futebol.
Eu acredito que as inovações tecnológicas possam ser aplicadas, desde que haja equidade.
Agora, não acredito que, com estes árbitros e estes dirigentes, as coisas melhorem só porque se criam novas regras. Iam sempre arranjar maneira de lhes dar a volta, que é o que fazem actualmente.
3 minutos de fora por ver um amarelo? Tipo o do Javi esta semana? Ou o do penalti?
As coisas são bem mais simples de se resolver, ou pelo menos, melhorar.
no rugby, o amarelo é mostrado quando sao situaçoes graves e o jogador fica fora 10min.
mas no rugby toda a gente no estadio sabe o que está a acontecer, o microfone do arbitro está ligado aos altifalantes e tu a ver um jogo ouves tudo o que o arbitro diz e ele explica o porque de marcar as faltas( e até as comunicaçoes com o video arbitro sao audiveis).
o que ganham com isto? o respeito do publico, porque este fica sempre a saber e perceber tudo o que se passa.
e concordo com o tempo fora por exemplo 3 min para saidas de maca( quem quisesse queimar tempo pensaria 2x antes de o fazer) e 5 min para algumas situaçoes de cartoes amarelos(por exemplo ficariam de fora os amarelos por simulaçao).
Pedro,
Percebo os teus argumentos. Dá aí umas ideias para reduzir o erro do árbitro.
Mike, eu não percebo onde é que essas alterações iam melhorar a questão do erro dos árbitros. E é disso que se trata, penso eu.
Luis, porque falta o fundamental que referi no meu primeiro comentário. O árbitro que fizesse abuso do seu poder ou que erre continuadamente ia apitar jogos para a distrital...
Ah, bom.
Então, teríamos dirigentes capazes e árbitros novos.
Nesse caso até acho que as coisas melhorariam naturalmente, mesmo sem as alterações propostas aqui por alguns.
Gonçalo,
ter um Tasqueiro endiabrado como ontem ajuda a encher caixas de comentários. Mas olha que esta já está bem composta. Abraço.
Há uma regra na Lei 12 que diz que o guarda redes não pdoe ter a bola na mão durante mais de 6 segundos. Quase nenhum árbitro leva esta regra a sério.
Por vezes já contei 8 e até 9 segundos que o guarda-redes tem a bola na mão e o árbitro nada faz. Não se apercebe? normalmente é avisado por um "coro" de assobios. Não sei se é desconhecimento, falta de coragem ou outra coisa qualquer.
Esta regra é simples, clara, e não há qualquer margem para interpretação. É de aplicação directa. Conta-se 6 segundos e mais nada.
Este é apenas um exemplo do que está contemplado na lei para evitar tempos mortos, mas que os árbitros ignoram.
Às vezes não é preciso inventar muito, basta cumprir a lei e as coisas funcionam.
Quanto ao post:
Concordo na essência. Se as "palas" nos adeptos se compreendem, já em quem ocupa lugares de responsabilidade são intoleráveis.
A questão das lebres e dos coelhos existe porque há uma crise de valores no futebol.
Não falo do clube A, B ou C, do dirigente X, Y ou Z. A situação está generalizada, e quando se perdem os valores há que parar para pensar e saber qual o rumo que se quer. No contexto actual, o sentar à mesma mesa os representantes do futebol e erigir em conjunto um "novo edifício" é impensável, infelizmente. Quem vai continuar a sofrer é o futebol.
Mike,
Uma simples que podia mudar muita coisa: fazer como acontece nos states, os árbitros terem que explicar ao público o que decidem. Muitas decisões que hoje tomam iriam ser reavaliadas.
Outra nos dias de hoje básica: chips ou parecido para determinar se a bola entrou ou não. O golo é "apenas" o momento crucial de qqr jogo de futebol. É indecente que nos dias de hoje com a tecnologia ao dispôr ainda ocorram lances como o que aconteceu agora em Inglaterra...um clube ser prejudicado por uma bola que entrou e não ser considerado golo? Inaceitável.
No ténis recorrem à tecnologia para saber se a bola bateu dentro ou fora. Fazer o mesmo para os foras de jogo. Admito que muitos estádios não têm capacidade para ter certas infraestruturas para acomodar estas tecnologias. Teriam que se adaptar se quisessem participar nas competições principais. Nas competições europeias e primeiras ligas devia ser obrigatório.
Estamos no século XXI, não se admite que estando tantos milhões de euros em jogo nas competições se deixe que erros arbitrais decidam jogos (ou então é mesmo por isso).
Pedro,
Mas eu não me estava a referir a regras de tecnologia. Pensava que falavas das regras normais. Claro que a tecnologia resolvia os problemas do fora-de-jogo, da bola que passa ou não a linha de golo e tudo o que for objetivo.
Quanto à questão dos 6s levantada pelo Jorge Borges também noto que nenhum árbitro a aplica.
Arbitragem, dirigentes, jogadores, e já agora, adeptos também.
Vão a Inglaterra perguntar se eles precisariam de todas essas alterações no jogo deles.
Os adeptos são em boa parte um reflexo daquilo que se passa.
Temos depois aquela camadinha muito fina de adeptos a quem nunca interessa discutir o lance, o árbitro, a reunião da Liga, a decisão da suspensão. A ele apenas interessa o "futebol". Mas esses, das duas uma, ou não vêem o futebol português, ou estão-se cagando para ele (e felizes andam com o evoluir das coisas).
Por mim, basta que as acções dos árbitros e dirigentes revelem competência todas as semanas para me borrifar para lances, erros, tecnologias.
Até lá, calar é consentir que o erro constante e que desvirtua resultados todas as semanas seja da responsabilidade de... ninguém.
Mike, nesse aspecto não tenho muito por onde mudar.
Mudava claramente a mais estupida regra que amarela um jogador por festejar um golo com o público. É uma obscenidade. Golo e público, a razão de ser do futebol. Pimba, toma lá amarelo...
De jogo jogado não estou a ver, assim de repente, alguma mudança necessária. Percebo as que tu pedes mas como acho que não seriam justas ponho-as logo de parte.
Excelente post!
Não é tanto uma questão de regras, é mais uma questão de mudar os dirigentes. Os erros arbitrais, desde que não sejam intencionais, fazem parte do espectáculo. Diria até que futebol sem erros arbitrais é como muamba sem gindungo. Perdia algum do seu encanto!
Pedro,
Sim, essa regra e a do amarelo por o jogador meter um pé dentro do campo antes do colega sair, na substituição. São das 2 regras mais idiotas que já vi.
Luis, sim sr. caixa bem composta.
Chego demasiado tarde à discussão, mas fica o essencial: o elogio ao post, que me pareceu genuíno sobre um tema mt difícil de abordar com racionalidade (os erros no futebol, principalmente da arbitragem) e aos comentários. Parabéns.
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