Parece-me um pouco um lema que define e bem o que pode ser um balneário de uma equipa de futebol.
Muitas vezes apelidado de profissionalismo, dedicação ou até de mistica, o que será que faz com que um grupo de jogadores defenda mais um clube que o outro?
O amor á camisola poderia ser uma resposta, mas o gosto pelos milhões e pelas grandes competições deverá ser o que mais motiva um jogador nos dias de hoje.
Ora não tendo os milhões, nem as grandes competições no horizonte, restará a um clube como o Sporting apostar nesse tal amor á camisola.
E em Alvalade é quase automático falar de formação, como a tal resposta a quase todos os problemas.
No entanto, seremos um clube que trata bem do que considera o seu mais precioso activo?
Vejamos o que é a formação hoje em dia no Sporting. Indo por casos:
Rui Patrício será a excepção que confirma a regra. Aposta efectiva de um treinador que soube manter a confiança no jogador apesar de muitas oscilações de rendimento (e muita constestação) no começo da carreira, é hoje o nº1 incontestável do clube e da selecção. Menos sorte tiveram outros.
Cédric por exemplo. O único vice campeão sub-20 no plantel (N.Reis anda por Olhão, A.Cá serviu para pagar Jeffrén e Baldé dispensado para o Guimarães) foi aposta de Sá Pinto no inicio da época. As coisas não correram muito bem (como não correram a quase ninguém) mas ainda assim nestes dois ultimos jogos marcou um golo de bandeira e fez a assistência para Wolfs contra o Marítimo. No entanto, a confiança em Alvalade já não será muita e já se houve falar por aí num negócio com um João Pereira B em troca com Izmailov.
Carriço é outro dos casos. Capitão da equipa, não teve (há que reconhecer) a evolução esperada face aquilo que prometia nos anos de Paulo Bento. Ainda assim, conseguiu no ano passado ser útil numa nova posição e a polivalência poderia ser um trunfo a seu favor. Mas logo de seguida vieram Boulahrouz e Gelson, e Carriço passaria a sers apenas a terceira opção para ambos os lugares. Está de saida, sem glória e quase incógnito. E isto depois de quantos anos de clube?
Adrien não poderia ser o novo Moutinho. Haveria que conseguir que o jogador renovasse e ficasse no plantel. Era um mal agradecido se não renovasse, um mercenário mas quando renovou já pouco se ouviu falar em Adrien. Em muitos jornais e blogs sportinguistas já dizem que estará na próxima lista de dispensas do clube.A acontecer faltariam-me as palavras para descrever o comportamento do clube com o jogador.
Falta André Martins para completar o lote de jogadores formado no Sporting que começaram a época no plantel principal do clube. Apontado como o mais promissor da sua geração (os sub-21 que falharam o Europeu por um golo), tem estado desaparecido nos lotes de convocados. Jogou um jogo pela equipa B e depois nunca mais se ouviu falar dele. Deverá ter também guia de marcha nos próximos tempos.
Temos também o caso de Wilson Eduardo, que na Académica já teve ter marcado quase tantos golos como Wolfswinkel, mas acho que o meu ponto de vista já está bem explicado.
Por fim, vejamos a lista de contratações que anda a circular por ai. Um lateral direito, um central, talvez um médio centro e um avançado.
Curioso!!!
Por fim, vejamos a lista de contratações que anda a circular por ai. Um lateral direito, um central, talvez um médio centro e um avançado.
Curioso!!!
E assim, pergunto novamente, será legitimo pensar ou até justo pedir que sejam os putos da Academia a salvar o Sporting?