Metalist-Sporting

É o jogo da época para o Sporting. Aquele penalty ao cair do pano no primeiro jogo tornará a partida de hoje dramática. Com certeza, as unhas serão roídas até ao tutano mas para adeptos que já passaram por aqueles últimos minutos em Manchester e, principalmente, pela épica meia final de Alkmaar, dificilmente não resistiremos às emoções de Kharkiv.
Para hoje, a receita é simples: marcar. Estando o adversário sem centrais, qual Benfica, e sendo a defesa o sector mais fraco dos "ucranianos", é quase obrigatório fazer golos. Porque também é quase certo que os vamos sofrer.
É, igualmente, mais um teste para Sá Pinto. E, para já, mostra coragem pois só um corajoso esfrega um Renato Neto na cara do Metalist nos quartos-de-final de uma competição europeia. Mas, quem sabe, não será o jovem brasileiro o herói improvável, tal como Miguel Garcia em 2005? Se o conseguir, como diria Nelson Rodrigues, deveria fazer a volta olímpica, mas na bandeja, e de maçã na boca, como um leitão assado.