... e não deixaram quase nada!
Impressionante os números que saíram no último relatório de contas da SAD do Sporting:
Labyad, Luís Duque, Elias. Que tempos!
Eu, ao contrário de muitos, não penso que houve ali má intenção.
Acho que havia apenas a convicção de que através de muito milhões investidos as coisas iriam ao seu lugar.
Um modelo de crescimento sustentado em bases frágeis e numa projeção de futuro optimista e imaginária onde tudo se resolveria.
Quantas histórias como esta podemos encontrar no nosso país?
Hoje, facilmente se pode compreender como o Sporting chegou ao estado a que chegou.
Espero que se tenha aprendido a lição.
2 comentários:
Não acredito que se tenha aprendido a lição, pelo menos do ponto de vista da bancada. Não foram extraterrestres que votaram este modelo - Cheque e Vassoura - foram os sócios do Sporting e votaram nele porque têm ansia de vencer.
Assim que a actual gestão assentar, e anunciar que ainda tem de vender muitos dos melhores jogadores para ser sustentável (Capel, Montero, Patricio e um qualquer puto maravilha, p.ex., William ou Eric), assim que o nível competitivo melhore um pouco, assim que exista um qualquer percalço desportivo, eliminação prematura de uma taça, perda de pontos em jogo dominado, etc..
Vamos entrar de novo na volúpia do troca e compra novo, o Jardim está acomodado porque é da casa,
o Cédric, Rojo, Wilson, são todos uma merda e afins.
Conseguirá a direcção resistir à volatilidade das bancadas? Vamos ver...
Não acredito que se volta rapidamente ao mesmo.
Foi um grande susto aquele que apanhamos no ano passado e mesmo com esta boa entrada de BdC não creio que estejamos ainda a salvo da não subsistÊncia.
Mas há um principio que não creio que venha apenas da bancada.
Se o Sporting quiser voltar a ter titulos, nao pode estar sempre a viver em epocas de desivestimento.
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