"Estávamos em Fevereiro de 1997 e eu [Inácio] era o
treinador do Felgueiras. Estávamos muito bem lançados para alcançar a
subida de divisão. Entretanto, recebi um convite do Marítimo. Falei com o
presidente da altura e ele disse-me que não deveria perder essa
oportunidade”, afirmou Inácio em entrevista ao Record.
“Quando chegou, a equipa estava a escassos pontos da subida. Ele
[Jorge Jesus] perde com o Beira-Mar e Académica e falha o objetivo
[equipa fica em quarto lugar]. E sabe o que é que veio dizer para os
jornais no final do jogo? Que se tivesse entrado mais cedo teriam subido
facilmente. Passei-me da cabeça. Só podia estar a gozar comigo",
acrescentou depois.
A relação entre ambos não mais foi reatada, conforme deu a entender à
mesma publicação: "O que esse senhor fez não merece o meu respeito".
Tão amigos que eles são. Mas sobre amizades e desavenças há revistas da especialidade.
Aqui o que é interessante é que Jesus nunca perde. Se chega ao Sporting e ganha, depois do trabalho de Leonardo Jardim e Marco Silva, aquilo é tudo dele, é tudo novo, porque ele em duas semanas põe a equipa a jogar à imagem dele.
Se o Benfica, depois dele, perde, é porque ele já não lá está (o tal cérebro). Se afinal, o mesmo Benfica, ganha, é porque ele fez um grande trabalho no passado (como disse em relação ao Braga, quando deixou o clube minhoto).
E claro, se chega ao Felgueiras e perde, a culpa é do Inácio.