Acabou uma época que nós, benfiquistas podemos e devemos classificar de desastrosa.
Nenhum dos objectivos foi alcançado - a Taça da Liga nem conta como objectivo.
Fazendo uma rápida retrospectiva, a época começou mal. Indefinição no plantel, com entradas e saídas a arrastarem-se por demasiado tempo. É um problema recorrente no Benfica que urge ser resolvido. fala-se demais na praça pública. Isto desgasta.
Depois, as promessas de reforço do plantel não cumpridas. Após o terrível acto de gestão de deixar sair simultaneamente as duas asas do meio campo (Di Maria e Ramires), um dos nomes prometidos ao treinador (Andrés Guardado) acabou por não vir. Outros nomes se falaram, que ficaram para trás. Acabou por vir Salvio, lesionado, mas que a seu tempo (tardiamente para as necessidades do clube) acabou por se revelar uma boa aposta.
O enorme desperdício financeiro na contratação de Roberto impediu que se fizessem outro tipo de escolhas.
O guarda-redes espanhol logo na pré-temporada revelou que de forma alguma valia o que o Benfica pagou pelo passe. Não tem sequer qualidade para defender a baliza do Benfica.
Estando também o principal rival (o Porto) a fazer uma pré-época muito aquém do desejado pelos seus adeptos, havendo até alguma contestação ao jovem treinador, no Benfica ter-se-á formado a convicção que esta época seriam favas contadas. Penso que foi com este espírito que os jogadores encarnados encararam o primeiro embate - a supertaça. E aí começou o desaire do Benfica. Perante um Benfica negligente apareceu um Porto competente e com justiça ergueu o troféu.
O Benfica não aprendeu a lição e entrou no 1º jogo da Liga também de forma displicente, tendo que correr atrás do resultado, da sorte e do árbitro.
O jogo em Guimarães é inqualificável em termos de arbitragem. Tal como sucedeu em Braga na 2ª volta, a coisa não foi inocente.
A humilhação no Dragão arrumou praticamente com as possibilidades do Benfica.À 10ª jornada? era cedo demais.
Entretanto iam-se sucedendo as derrotas na Champions. Acabámos por ter a felicidade de entrar na Liga Europa, muito à custa de terceiros. Nesta altura em termos internos o Benfica vivia um bom período em termos de resultados, tendo atingido a marca de 18 vitórias consecutivas. Era bom, mas tarde.
A vitória no Dragão para a Taça de Portugal, abriu novas perspectivas para o confronto entre os 2 clubes. Contudo, o Porto, beneficiando do regresso de Falcao (avançado extraordinário) à competição, não se deixou abater e voltou a dar sinais que estava forte.
O Benfica tinha vendido David Luiz e parecia apostar fortemente na Taça de Portugal e na Liga Europa, apostando ainda na pressão ao Porto, ainda que à distância, na Liga Portuguesa.
As soluções começaram a ser escassas e percebeu-se que o plantel estava espremido. Consequentemente as exibições baixaram de nível e os resultados menos positivos voltaram.
Abril revelou-se um mês para esquecer. Nova derrota com o Porto para a Liga permitindo-lhes fazer o que não conseguíramos na época transacta. Inqualificável o apagão apara evitar os festejos adversários.
Dias depois recebemos novamente o Porto. Havia uma vantagem de 2-0 para gerir e tudo apontava para que o Benfica seguisse em frente. Nova frustração. Uma equipa sem confiança que tremeu ao 1º golo adversário (que beneficiou de um erro de arbitragem para igualar a eliminatória) foi suficiente para fazer desmoronar a equipa como um castelo de cartas.
Para culminar com todo o fracasso, a despedida da única competição que ainda podíamos disputar. A eliminação com o Braga foi inteiramente merecida. Os minhotos estão na final porque foram, na verdade, quem mais lá quis estar, e fizeram questão de os mostrar dentro de campo. Resta-nos a "consolação" de evitarmos a 5ª derrota com o Porto esta temporada.
Que tenham aprendido com os erros deste ano (duvido, mas há sempre esperança), e para o ano voltemos a ter um Benfica à imagem do Benfica 2009/2010.
Nenhum dos objectivos foi alcançado - a Taça da Liga nem conta como objectivo.
Fazendo uma rápida retrospectiva, a época começou mal. Indefinição no plantel, com entradas e saídas a arrastarem-se por demasiado tempo. É um problema recorrente no Benfica que urge ser resolvido. fala-se demais na praça pública. Isto desgasta.
Depois, as promessas de reforço do plantel não cumpridas. Após o terrível acto de gestão de deixar sair simultaneamente as duas asas do meio campo (Di Maria e Ramires), um dos nomes prometidos ao treinador (Andrés Guardado) acabou por não vir. Outros nomes se falaram, que ficaram para trás. Acabou por vir Salvio, lesionado, mas que a seu tempo (tardiamente para as necessidades do clube) acabou por se revelar uma boa aposta.
O enorme desperdício financeiro na contratação de Roberto impediu que se fizessem outro tipo de escolhas.
O guarda-redes espanhol logo na pré-temporada revelou que de forma alguma valia o que o Benfica pagou pelo passe. Não tem sequer qualidade para defender a baliza do Benfica.
Estando também o principal rival (o Porto) a fazer uma pré-época muito aquém do desejado pelos seus adeptos, havendo até alguma contestação ao jovem treinador, no Benfica ter-se-á formado a convicção que esta época seriam favas contadas. Penso que foi com este espírito que os jogadores encarnados encararam o primeiro embate - a supertaça. E aí começou o desaire do Benfica. Perante um Benfica negligente apareceu um Porto competente e com justiça ergueu o troféu.
O Benfica não aprendeu a lição e entrou no 1º jogo da Liga também de forma displicente, tendo que correr atrás do resultado, da sorte e do árbitro.
O jogo em Guimarães é inqualificável em termos de arbitragem. Tal como sucedeu em Braga na 2ª volta, a coisa não foi inocente.
A humilhação no Dragão arrumou praticamente com as possibilidades do Benfica.À 10ª jornada? era cedo demais.
Entretanto iam-se sucedendo as derrotas na Champions. Acabámos por ter a felicidade de entrar na Liga Europa, muito à custa de terceiros. Nesta altura em termos internos o Benfica vivia um bom período em termos de resultados, tendo atingido a marca de 18 vitórias consecutivas. Era bom, mas tarde.
A vitória no Dragão para a Taça de Portugal, abriu novas perspectivas para o confronto entre os 2 clubes. Contudo, o Porto, beneficiando do regresso de Falcao (avançado extraordinário) à competição, não se deixou abater e voltou a dar sinais que estava forte.
O Benfica tinha vendido David Luiz e parecia apostar fortemente na Taça de Portugal e na Liga Europa, apostando ainda na pressão ao Porto, ainda que à distância, na Liga Portuguesa.
As soluções começaram a ser escassas e percebeu-se que o plantel estava espremido. Consequentemente as exibições baixaram de nível e os resultados menos positivos voltaram.
Abril revelou-se um mês para esquecer. Nova derrota com o Porto para a Liga permitindo-lhes fazer o que não conseguíramos na época transacta. Inqualificável o apagão apara evitar os festejos adversários.
Dias depois recebemos novamente o Porto. Havia uma vantagem de 2-0 para gerir e tudo apontava para que o Benfica seguisse em frente. Nova frustração. Uma equipa sem confiança que tremeu ao 1º golo adversário (que beneficiou de um erro de arbitragem para igualar a eliminatória) foi suficiente para fazer desmoronar a equipa como um castelo de cartas.
Para culminar com todo o fracasso, a despedida da única competição que ainda podíamos disputar. A eliminação com o Braga foi inteiramente merecida. Os minhotos estão na final porque foram, na verdade, quem mais lá quis estar, e fizeram questão de os mostrar dentro de campo. Resta-nos a "consolação" de evitarmos a 5ª derrota com o Porto esta temporada.
Que tenham aprendido com os erros deste ano (duvido, mas há sempre esperança), e para o ano voltemos a ter um Benfica à imagem do Benfica 2009/2010.
3 comentários:
À imagem de 2010/2011??? corrige lá isso!!
Claro que há 5ª jornada, querias saltar da 4ª para a 6ª?
E depois á 5ª jornada acho que ganhamos ao sporting. Deve ser uma charada que não consigo atingir.
lapsos corrigidos.
Obrigado
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