sexta-feira, setembro 30

Isto é o Sporting

Polga, Onyewu, Schaars e Rinaudo fizeram ontem um jogo do outro mundo. Os adeptos estiveram soberbos e estão com a equipa, só falta evoluir para o patamar dos 40 mil em cada jogo. Se ganharmos domingo fica provada a candidatura (real) ao título.

Campeonato 7ª jornada.

No rescaldo de jogos europeus, os jogos para o campeonato parece sempre não virem na melhor altura. Contudo, dos “três grandes”, o SLB parte em vantagem, teórica, obviamente, para a jornada deste fim-de-semana.

Receber o Paços é sempre melhor do ir a Coimbra ou a Guimarães. Para além disso, quero acreditar que a exibição penosa do SLB contra os romenos tenha sido, afinal, um exemplar jogo de controlo do adversário, poupando assim energias para o jogo do campeonato.

Porto e Sporting, não só têm adversários mais complicados como, ainda por cima, tiveram jogos europeus mais exigentes e desgastantes. É daquelas jornadas em que a probabilidade de ganharmos pontos aos nossos rivais aumenta, e isso só pode ser bom.

Jesus pode ainda aproveitar para poupar Witsel, que me parece em baixo de forma, lançar Capdevilla, Matic ou Rodrigo. Se não for agora (neste tipo de jogos), nunca mais será.

Fora deste contexto, vi o Fernando Seara a jantar com o Salvador. Relações estranhas, estas, não?

Ainda mais fora, segundo a imprensa, o neo-zelandês Lomu está às portas da morte. O homem que arrastava adversários com a bola debaixo do braço parece estara sucumbir a uma complicação renal. É uma pena.

Rapidinhas

1 - O Benfica, segundo o France Football é o melhor clube português no ranking da Champions. Ocupamos o 8º lugar entre os melhores clubes de sempre da competição. O Porto vem em 11º.


2 - A marca Benfica está avaliada em 56M €. É uma boa notícia. Estamos no top 30. Mas o passivo do clube continua a preocupar-me bem mais.


3 - Aimar não podia ter melhor elogio.


4 - o Porto está com dificuldades de tesouraria? O Standard diz que sim.

quarta-feira, setembro 28

Não fomos goleados porque não calhou

Muito mau. Muito, muito, muito mau. Podia ficar por aqui que estava tudo dito.

Ah e tal, tivemos azar. Azar? Não. Fomos incompetentes, foi o que foi. E o jogo até sorriu para o FCP, marcando um golo quando era o Zenit quem estava por cima. Mas aquilo que no ano passado fazíamos com mestria, este ano simplesmente não fazemos. Parece que se esqueceram de como se controla e impõe o ritmo de um jogo. São passes errados atrás de passes errados, lançamentos em profundidade que não se compreendem, são variações de flanco manhosas... parece que esta equipa só começou a jogar junta agora. E a forma física? Que miséria... muito pior que na pré-época.

Ao haver um responsável tem que ser a equipa técnica, não há como contornar esta situação. O treinador não está a comunicar bem com a equipa e as alterações que faz parecem só estragar o que de bom se construiu na época passada. Três jogos sem ganhar não dá. Bem sei que o FCP não dá chicotadas psicológicas ao desbarato, mas se não vencermos contra a Académica tem que acontecer alguma coisa.

Estou a ouvir a flash interview agora. O homem é fraco. Queixa-se que teve que por Fernando a lateral direito e que a equipa sentiu com isso. Teve ou escolheu? Não havia alternativas? Eu pensei em 2 ou 3 opções diferentes antes da deste senhor. E em vez de terminar a conversa está a desfazer-se em justificações... que principiante.

terça-feira, setembro 27

É possível ficar-se deprimido com uma vitória do nosso clube? É.

De uma coisa podemos ter a certeza: é impossível o SLB ficar fora da Liga Europa.

Apesar da vitória, não há como estar satisfeito. Foi a atitude, foi a qualidade de jogo, foi o Emerson. Mau demais.

Valeu Bruno César (continua a somar pontos) e Artur.

Há qualquer coisa de errado quando uma equipa como o SLB joga sem vontade nenhuma contra um grupo de rapazes que, por acaso, jogam à bola e, ainda assim, quase empatam o jogo.

O empate do MU veio complicar as contas mas, ou os jogadores mudam de atitude no próximo jogo ou podem esquecer o segundo lugar.

Uma coisa é jogar mal porque as coisas não saem bem. Outra, completamente diferente, é não querer jogar, sequer.

Outra coisa, Emerson é muito mau. Não consigo compreender como é possível dizer-se que o brasileiro "é muito forte defensivamente". Muito forte? Alguém me ajuda, nesta?

Três pontos, é verdade, mas conquistados sem brilho, sem arte, sem prazer algum. E atenção, porque este Otelul Galati é, provavelmente, a pior equipa que vi jogar na Liga dos Campeões.

PS: Marco, vi o lance, finalmente. Para mim, há um "chega para lá" perfeitamente escusado mas nunca merecedor de cartão vermelho.

SLB na Liga dos Campeões: 2ª jornada.

O SLB pode alcançar hoje a 90ª vitória na mais importante competição mundial de clubes. Para isso, os jogadores terão que fazer algo que não fazem já há 4 anos: vencer fora.

É esta a realidade do clube da Luz. Não há outra. É um clube pouco habituado a estas andanças e a embaraçante prestação do ano passado só o veio confirmar em absoluto.

Artur; Maxi e Emerson, Luisão e Garay; Witsel e Javi, Nolito e Gaitán; Saviola e Cardozo

Uma vitória neste jogo é meio caminho andado para garantir um lugar na Liga Europa. Mas é apenas um passo importante para lutar pela qualificação para os oitavos da Champions.

Relatório e Contas

Confesso que não sei analisar muito bem estes relatórios. Devia saber, mas não sei.


Mas há uma coisa que eu sei. Do que li na imprensa, com os dados fornecidos nas notícias, faculmente se faz uma conta: nos últimos 3 anos, o Benfica acumulou prejuízos num montante que ronda os 60M €.

Como é isto possível? Como é que um clube com um passivo astronómico, que continua a acumular prejuizos continua a ser viável? É-me difícil de compreender.

Se fosse uma qualquer empresa já se tinha apresentado à insolvência.

O futebol português é, de facto, uma economia à parte. Ou há excelentes gestores, ou grandes "engenharias".


Quem diz o Benfica, diz outro qualquer...

segunda-feira, setembro 26

Curtas, para não enjoar.

1. Um empate no Dragão é sempre um bom resultado. Basta lembrarmo-nos da última equipa que o conseguiu pela última vez: não me lembro.

2. Cardozo volta a marcar na baliza adversária e continua a marcar as páginas da história do clube. Saviola, com uma brutal assistência para o golo de Gaitán, mostra todo o seu brilhantismo.

3. O SCP conseguiu aquilo que perseguia há muito: uma vitória cabal, recheada de golos e uma boa exibição. Mas era escusada tanta euforia (igual àquela que muitas vezes “ataca” os benfiquistas e que tão criticada é).

4. O Braga não “deslarga”. Habemus campeonato.

Os quilos de algodão e os quilos de ferro

Sinceramente até tentei passar ao lado, juro que tentei, mas na habitual ronda pela blogosfera fico com a sensação que o Fucile deve ter de dormir com um extintor junto às orelhas. Por mais respeito que tenha pelos autores dos posts, foi aqui que li que o castigo ao James (1 jogo) é uma vergonha. Para depois ler aqui também que o Fucile foi um palhacito e que o Cardozo nada fez (?!).

E calma... não 'estrabuchem' já porque ainda nem sequer opinei sobre o(s) assunto(s), gostava era de saber porque é que nem uma única vez chamaram palhacito ao Rabiola? E até foi um assunto debatido no blogue. Até se compreende, obviamente, que não saia um post a insultar o avançado do Feirense, mas, vá, uma mençãozita na caixa de comentários não ficava nada mal.

E não ficava nada mal, porque dias depois se vem defender que um jogador que teatralizou exageradamente uma tentativa de agressão é um palhaço que nem representar sabe. Admito que o Fucile não tem dotes de 'lutador de Wrestling', mas defenderem que não houve nada no lance com o Cardozo e pedirem 2 jogos para James é ridículo. Tão ridículo como eu dizer que o James simulou uma agressão e tocou ao de leve, com a mão fechada, na barriga do Rabiola e que por isso não merecia ser expulso.

E agora pergunto eu, porque raio há de haver de tudo, para 2 jogos, no lance do James e não há nada, mas mesmo nada (e aqui dá vontade de rir sinceramente), no lance do Cardozo? Entrada para amarelo somente? Bem, aqui é fácil perceber que se fosse o puto 2 jogos era pouco.

Não me surpreende porque está já instituída em Portugal, há muitos anos, uma dualidade de critérios que permite atrocidades destas. A mesma dualidade permite a certos adeptos de certos clubes clamarem que um outro clube ganha campeonatos decididos por árbitros, mas quando ganham um em que os jogadores do maior rival são constantemente punidos com 3 jogos, assobiam para o lado. Não se passou nada, foi como o lance do Cardozo! Alguém tem mesmo coragem de dizer que o James é bem expulso mas que o Cardozo não o seria?

E não está aqui em causa se o árbitro poderia ver, ou não, ou se o Cardozo não estivesse em campo o Benfica não empataria. Estranha é a dualidade ou a miopia por conveniência num lance e a excelente visão periférica noutro. Espero não ter de explicar, na caixa de comentários, o que realmente se passou no lance. É que para pontapés nos tomates já me chega ler o que li sobre o jogo.

domingo, setembro 25

"O Sporting está de volta"?

Brilhante vitória que só pecou por (muito) escassa. Jogámos hoje como ainda não vi ninguém jogar nesta Liga. Lazio e Guimarães virão comprovar se "o Sporting está (mesmo) de volta".

sábado, setembro 24

Vítor 'Tá' no ir??

Já não acontecia há alguns anos. Seguramente várias épocas voaram sem que o facto de maior relevância deste Porto-Benfica se passasse de novo. Tantas que já nem me lembro a última vez que algo parecido tenha acontecido. Para os que já esfregam as mãos à procura de caso resta-me dizer que o acontecimento deste último clássico foi, para mim, o facto de não poder ter assistido à primeira parte e a 10 minutos da segunda. Fraquinho? Sim eu sei, mas de tudo o que pude ver na altura e, claro está, depois, o resultado parece-me inteiramente justo.

- Quanto é que está? Quanto é que está?
- Já tamos a perder 1-0 pá! F...-se, aqueles c... dum f... da p... não jogam um corno!
- Quem marcou? Quem marcou? - perguntam outros presentes mais interessados no assunto.
- Epá foi o... epá... f...-se, o... já nem sei c...!
- Hulk? Moutinho? Kléber?!
- Esse! foi esse animal!

Se bem que espremido tenha tanto ou mais sumo que alguns comentários da TVI aos jogos da nossa 'Liga', por alturas do intervalo e já livre de compromisso resolvo ligar o rádio, na TSF, para tentar ouvir algo mais elaborado:

'Blá, blá, blá pressão alta portista que permitiu aos dragões recuperar inúmeras bolas no meio-campo adversário e criar oportunidades de golo. Porto bem melhor no jogo, relega agora para o Benfica a missão de mudar e virar o jogo. Benfica esse que apareceu, até ao momento, cinzento e apático no Dragão'.

Paragem rápida em casa e 'correria' para o café para ver o que restava de um clássico para já bem encaminhado. Primeira, segunda, terceira, segunda... pensamentos no Dragão e até o rádio me esqueço de ligar de novo. Terá sido certamente o subconsciente a dizer 'se tá bom para quê complicar mais?'

Mas inevitavelmente o descanso não ficaria por aí. Saio do carro e oiço tímidos festejos, vindos de duas crianças: 'Tomóoooo, goooloooo!!', e nem precisei de perguntar de quem era o tento.

De peitos feitos entro no café e a primeira pessoa a quem me dirijo é a um amigo portista.

- 2-0, tá bom isto pá!!
- 2-0? tás parvo? - diz-me o homem ainda sôfrego com os últimos minutos - 2-1, empatou o Cardozo para eles ainda há pouco, logo quando abriu.
- F...-se!! (Queres tu ver que os gajos ainda querem entrar na cóboiada??)

Até aqui tudo muito estranho. Já não me via nestas lides e correrias há muito e só sentado pude passar a um dos desportos que mais me apraz. O triatlo da bola, é como lhe chamo, que consiste em beber cola (sim, cola! para quê complicar mais as coisas?), roer as unhas e acender Marlboros. O ritual já viu vitórias e derrotas de todo o tipo, boas exibições e más e daqui vos conto o que viu a seguir.

Lembram-se da 'bola maluca'? ou 'saltitona'? Bem, lembrei-me dessa 'doida' várias vezes no que pude ver de clássico. Bola cá, bola lá, jogo partido e extremamente directo contrastava com o que tinha ouvido, pela rádio, ao intervalo. Obviamente, não gostei, e o semblante ficou imediatamente carregado. O Porto não fazia três passes seguidos e o Benfica nada tinha a ver com a descrição ouvida minutos atrás. Os encarnados ganharam o meio-campo e começavam a aparecer na sua metade ofensiva sempre mais esclarecidos que os dragões.

Não era um domínio esclarecedor nem avalassador, mas sentia-se um Benfica melhor no jogo e um Porto mais intranquilo. Seria altura de reforçar o meio-campo pois era de lá que surgia o fosso que separava as duas equipas naquele momento. Belluschi já estava a aquecer e vendo-o entrar nunca posso ficar insatisfeito. A não ser que entre pelo Hélton ou... por um Guarín que até então (sim, ainda deu para ver) estava a ser dos melhores. Varela fica em campo, Porto fica sem um dos melhores e ganha alguém que por mais habilidoso que seja teria que descobrir espaço entre... Witsel e Javi Garcia.

A ideia era reter a bola, não era Vítor? Sim, nós sabemos disso, mas para retê-la é preciso, primeiro, tê-la, ganhá-la. Não a tendo a maior parte do tempo e perdendo-a, infantilmente, no pouco tempo da sua posse oferece transições que são a maior arma deste Benfica. Felizmente elas pouco saíram e o golo de Gaitán até surge de um lançamento (nem vou falar disso) mas foi gritante a incapacidade da equipa para segurar o jogo.

Começa a ser demasiado notório que a equipa não sabe gerir os jogos e isso só pode ser culpa do treinador, até porque há bem pouco tempo esse era um dos grandes trunfos da mesma. Ora, de que nos vale termos agora uma equipa que entra num clássico para o ganhar, que consegue vantagem mas depois não a sabe segurar? É este o cunho pessoal de Vítor Pereira? É que como já aqui disse, o homem quer posse e fala de posse, ainda ontem apontou que uma das lacunas e causas do mau resultado foi a gestão da posse depois do 2-1, mas parece-me evidente que não sabe quando a ter nem incutir tranquilidade à equipa para a fazer.

Agora, resta à SAD e aos adeptos contentarem-se e precaverem-se para o que têm. Já deu para se ter um lamiré do que se passa, já deu para ver que só nos melhores sonhos Vítor Pereira é treinador para o Porto e a fasquia fica agora entre lutar pelo campeonato 'a ferros' (terá estofo para isso também? Jesualdo, por exemplo, não teve) e passar de grupo na Champions.

Como não perdeu o clássico, e tem uma vitória na Liga dos Campeões, Vítor vai arranjando tempo para ir mudando as coisas. O problema é que não foi para mudar que ele foi chamado e essas mesmas coisas já mudaram e demais. Bastante até.

Vítor 'Tá' no ir?

Agressão

Depois de ter lido as declarações do treinador do Porto, do Hulk, de ter ouvido o Miguel Guedes, pronto, vá lá do Fucile, mas esse é palhaço, não conta, tive que esperar que as imagens estivessem disponíveis no youtube para poder ver as repetições várias vezes e tirar as dúvidas.
Os gajos berram como se a coisa fosse clara. Bem, na verdade é mesmo muito clara. Entrada impetuosa do Cardozo: amarelo, sem contestação; palhaçada do Fucile: amarelo: nem representar sabe!

Aqui para conferir.
Para quem achar que há agressão, por favor explique-me o que acontece para o palhacito se ficar a queixar da cara. Se conseguir, é claro.
Mas não foi a única peça de teatro deste fraco protagonista

sexta-feira, setembro 23

Porto 2-2 Benfica

Em termos de espectáculo valeu pelos golos e pela emoção que um jogo destes transporta.
As equipas respeitaram-se muito. Neste jogo deu para perceber que o Benfica está mais forte que na época passada e que o Porto está um pouco abaixo do que fez com AVB. A saída do Falcao ainda se sente na equipa.
Bom resultado para o Benfica, que teve sempre que correr atrás do prejuízo, e todos sabemos como é dificil fazê-lo no Dragão.
O Porto adormeceu o jogo após o 2-1, e o Benfica, também sem grande acutilância acabou por chegar ao empate.
Salientar a ausência de casos. Os jogadores ajudaram muito o trabalho do árbitro, exceptuando o palhaço do Fucile. Que figuras ridículas fez esse jogador.
Apesar de alguns erros de menor monta, boa arbitragem do Jorge Sousa. Talvez a Uefa devesse vir cá mais vezes espiar jogos.
Como disse, este resultado acaba por ser melhor para o Benfica do que para o Porto.

Cromos pedidos



O João Vieira Pinto não posso colocar. Só se fosse com a camisola do Sporting!

Recordar é viver

A propósito do clássico de hoje, indiquem um cromo que cada clube que gostassem de ver publicado (desde os anos 70 até agora). Os mais votados serão publicados logo à tarde. Se houver empate, decido eu :)

quinta-feira, setembro 22

Curtas.

1. Casa cheia para o clássico de amanhã. Espero que, num quadro sem pedras e bolas de golfe, o SLB traga os 3 pontos para Lisboa. Desta vez Jesus não poderá colocar David Luiz a lateral esquerdo, mas com Emerson de frente para o Hulk, é complicado fazer grandes previsões. A minha aposta 1-2.

2. Izmailov está mais fora do baralho do que dentro. O SCP perde assim a competência de um dos seus melhores jogadores.

3. Mourinho vive, provavelmente, o maior desafio da sua carreira. Está em dificuldades, como nunca esteve, e a equipa não vence (e muito menos convence). No jogo de ontem foi óbvio que o futuro da equipa é complicado: há sempre 11 adversários que tudo fazem para não sofrer golos do Real. E fazem-no durante os 90 minutos.

quarta-feira, setembro 21

O amigo Jorge.

Jorge Sousa é o árbitro escolhido para o clássico de sexta-feira.

Em 6 jogos do SLB, 4 são arbitrados por árbitros do Porto.

Este, foi (ou ainda é), membro dos Super Dragões.

A culpa desta merda toda? De Luis Filipe Vieira e de toda a restante direcção do SLB.

Xeque ao Rei da continuidade

Em mais uma ironia do destino FC Porto e SL Benfica encontram-se, sexta-feira, na mesma posição (a que os dois auguram) e com os mesmos pontos. Ou seja, por mais que se queira relativizar a importância deste 'clássico' esse será, sempre, um esforço em vão. O FC Porto prepara as épocas de forma a não caminhar sobre brasas e embora, de quando em vez, esse seja também um esforço em vão, é, a meu ver, este 'especial' momento que vai decidir muito desta época que, imagine-se, ainda agora começou.

Ponto prévio: A época anterior marcou todos os portistas. Foi mais uma, daquelas especiais, que ajudam a definir os princípios pelos quais o clube se deve reger. E estas, por serem tão brilhantes e definidas, condicionam todas as outras que por esses princípios não se regem.

Este é o maior desafio de Vítor Pereira. Enquanto as conversas forem os jogadores, a táctica, o modelo, a má ou boa maneira de comunicação, muito bem estará o treinador que ande de dragão ao peito. Mas quando a conversa, subitamente, resvala para falta de atitude, 45' minutos de vantagem, 'jogar mais com o coração do que com a cabeça', 'oito bolas na barra em três jogos' e expulsões infantis, a sua cabeça começará a ficar, inevitavelmente, ao 'pé do cepo'.

E conforme as relativizações que expliquei no tradicional primeiro parágrafo, este é um caso que também a mim nunca me apetecerá relativizar por ser um esforço em vão. De que me adiantaria estar a encobrir uma situação que me parece óbvia? Claro que ao clube e aos seus representantes também não lhes convém 'abrir o jogo', mas toda a gente de bom-senso sabe que se Vítor Pereira, e o FC Porto, falhar neste jogo a margem de manobra fica extremamente reduzida. Não nos podemos esquecer, que a aposta na continuidade é isso mesmo: uma aposta na continuidade. Para já, à parte de outros indícios - com as condicionantes devidas, obviamente -, o jogo com o Feirense é uma rotura nessa continuidade.

Daí o 'desafio alucinante' (ah saudades dessa frase!!) que o FC Porto e o seu timoneiro agora enfrentam. Roturas com o passado colocaram-nos 'a jeito', mas não há melhor maneira, melhor momento, melhor ocasião que esta para nos recolocarmos como princípais candidatos ao título. Daí, também, as minhas saudades lamechas da tal frase. É que qualquer 'desafio alucinante', mesmo que deitados com a cabeça num cepo, tem de ser recebido com um sorriso nos lábios. Esse será sempre o Nosso Porto, esse que as épocas de conquista querem, forçosamente, formar.

A continuidade de uma época em que SEMPRE se ganhou ao maior rival, é, obviamente, continuar-lhe a ganhar.

Coisas que me irritam

Sportinguistas a pedir a saída de Rui Patrício do 11 titular, para entrar Marcelo Boeck.

Vergonhoso...apesar de previsível

James suspenso por um jogo.

segunda-feira, setembro 19

Objectivo alcançado

Ganhámos. Conseguimos triunfar num dos campos mais difíceis da Liga. Vamos com 3 vitórias seguidas, todas fora de casa. Aproximamo-nos da frente do pelotão.

Não são de desprezar estes aspectos positivos, todavia é evidente que o Sporting ainda não está ao nível de Porto e Benfica. A equipa ainda abana muito ao sabor dos acontecimentos e das dificuldades que o adversário cria.

Domingos é um tipo genuíno. O flash interview no final é de uma pessoa "humana" e não de um qualquer Mourinho wannabe. Nas suas palavras, Domingos disse que ainda está a tentar perceber os jogadores; que ainda continua a tentar formar uma equipa. Deixou claro que está à procura de fazer crescer a equipa para se aproximar de Porto e Benfica mas que ainda não estamos lá. Pessoalmente, prefiro este tipo de realismo e ponderação.

Quanto ao jogo, deixo algumas notas.

Rui Patrício esteve desastrado. O 1º golo é culpa dele, 2 atrasos causaram calafrios, deixou-se antecipar num cruzamento que não deu golo porque não calhou. Apenas aquela defesa a segurar a vitória, a remate de Tiago Pinto, poderá justificar nota positiva.

Wolfswinkel foi, para mim, o melhor do Sporting. Excelentes movimentações, bom espírito de entreajuda quando era necessário defender e fez o que lhe competia na altura certa.

Quanto a Onyewu, defensivamente não tenho confiança nele (se bem que creio que até foi Rodriguez que se deixou antecipar no 2º golo) mas resolveu a partida num golo de canto. No fundo está a suprir uma carência identificada. Veremos é se um facto compensa o outro no final da época.

Bora lá!

Continuo a defender que Polga é melhor que Rodriguez e Onyewu. Continuo sem perceber porque motivo Pereirinha é titular. Continuo sem acreditar naquele ponta de lança holandês.

Mas, apesar de tudo, hoje temos de ganhar. Para afastar os fantasmas dos ultimos 2 anos e voltar a ganhar balanço no campeonato.

domingo, setembro 18

SLB vence e convence.

Não podia ter corrido melhor esta jornada ao SLB. Liderança conquistada e vitória folgada sobre a Académica. Contudo, nem tudo foi bom.

Depois de uma primeira parte em que o SLB podia e devia ter arrumado com o jogo, veio uma segunda em que nada saiu bem, até ser marcado o terceiro golo, por Aimar. Pela forma como a Académica estava a jogar, bastava um pouco de calma para golear. Faltou ali alguma classe.

Positivo
Bruno César entrou devagarinho mas parece apostado em conquistar um lugar no "onze". Mais um golo, mais uma boa exibição do brasileiro. Nolito, pois claro. Não percebo como alguém pode ter dúvidas acerca do valor do espanhol mas é bom que revejam a forma como facturou o quarto do SLB: corrida (aos 90'...), domínio perfeito da bola e remate perfeito com o pé esquerdo. Parece simples. Matic rendeu Javi e correu-lhe bem o jogo. É uma excelente opção para fazer descansar o espanhol e Jesus parece convencido disso mesmo. Maxi está em forma já. É correr e insistir, cruzar e rematar, o jogo inteiro. Emerson, sem ter feito um grande jogo, encerrou o capítulo Capdevila. O brasileiro é, e vai ser, o titular e o espanhol deve sair já em Dezembro. Aimar, em grande, foi bem poupado para o próximo jogo.

Negativo
Artur ainda não me convenceu. Lembro-me muitas vezes vezes de Quim e isso, só pode ser mau. Saviola, só fez asneiras. O argentino está claramente a precisar de férias. Isto apesar de ter feito uma brilhante assistência para o primeiro golo (a fazer lembrar a do ano passado contra o Guimarães). A arbitragem, só não foi péssima porque o vencedor foi indiscutível. Não vê um pénalti claro a favor do SLB, não vê uma agressão a Saviola e depois mostra amarelos de forma incoerente. Alguns fora-de-jogo mal assinalados. Há ainda um lance que foi referido pelo comentador (deve ter acontecido antes dos 5 minutos, que não vi) como passível de pénalti, a favor da Académica. Resumindo, onde pode falhar, falha mesmo.

Três pontos conquistados sem grande sofrimento. E quarta vitória consecutiva (aqueles dois pontos perdidos em Barcelos...).

Ps: incrível o branqueamento que os comentadores da TVI fizeram à agressão de James. Reagiu a quente, o desgraçado, o murro foi com pouca ou nenhuma força, mas o gesto de agressão é inequívoco.

sexta-feira, setembro 16

NextGen Series

Não se trata de uma nova marca de lâminas de barbear mas sim de uma espécie de Champions League de Juniores. Entre as equipas participantes encontramos nomes como Barcelona, Inter, Liverpool, Ajax, Marselha e, como é natural, o Sporting.
Trata-se de uma boa oportunidade para estes jovens, não só porque permite defrontar equipas com estilos diversos mas também para terem uma competição que os posso manter motivados a época inteira. Na realidade, no campeonato nacional, equipas como Sporting, Benfica ou Porto começam a competição a sério muito perto do final da época.
Voltando à NextGen, o Sporting calhou num grupo com Liverpool, Wolfsburg e Molde. Os leões contam por vitórias os 3 jogos disputados (carregar em cada jogo para ver o resumo):

- Liverpool 0 - Sporting 3
- Sporting 2 - Wolfsburg 1
- Sporting 6 - Molde 1

Diz-se que esta equipa (cujo treinador é Sá Pinto) tem jogadores com largo futuro. As imagens apontam nesse sentido. Muitos dos golos resultam de jogadas espectaculares (o 1º ao Liverpool, o 3º ao Molde por exemplo). Esperemos que alguns possam ser aproveitados na equipa principal dentro de pouco tempo.

Por qué no te callas?

Carlos Queiroz diz que os dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol devem pedir desculpa a Ricardo Carvalho e retirar-lhe o castigo de um ano. Isto, segundo o próprio, porque em situações aparentemente similares ou até mais graves, os castigos não sairam.

Já percebi Carlos: a ti não te interessa se o castigo é bem aplicado, de facto. O que te interessa é que, como consideras que em casos passados não houve o mesmo peso, nesta situação do Ricardo Carvalho também não deveria haver.

Está bonito.

Entrar a ganhar

É sempre importante vencer na estreia de uma competição, ainda para mais fora. Claro que este Zurique não é um colosso mas o Sporting conseguiu um melhor resultado que o Bayern (recorde-se que os suiços jogaram a qualificação da Champions, eliminando o Standard Liège e perdendo com os alemães).
É notório que o Sporting está a crescer como equipa mas ainda falta muito trabalho, principalmente a nível defensivo. Não tenho dúvidas que este quarteto (Pereira, Rodriguez, Onyewu e Insua) será o titular mas ainda revela alguns problemas, que não deixam de ser naturais ao 2º jogo.
O melhor período do jogo para os leões foi a primeira meia hora, com boas combinações nas alas, principalmente na esquerda com Insua e Capel. O argentino marcou numa excelente cabeçada e assistiu Wolfswinkel para o segundo. O holandês surge a marcar numa altura crucial em que os adeptos (que não têm paciência com ninguém) já desconfiavam das suas capacidades de goleador. Wolfswinkel é um avançado diferente dos últimos que passaram por Alvalade. É sobretudo um finalizador (contra o Paços marcou no único remate que efectuou e ontem a mesma coisa), que se movimenta muito bem na área (veja-se a forma como iludiu o central do Zurique no golo).
Apesar da boa exibição da ala esquerda (ainda que Insua tivesse alguns momentos "Grimi" que me preocupam), o melhor em campo foi Rinaudo. Que jogador! O argentino é um líder em campo, faz recuperações de bola fantásticas e é o tipo de jogador que todas as equipas precisam. Domingos colocou-o no banco em dois jogos, vá-se lá saber porquê...
Antecipando os próximos jogos, estou em crer que o onze do Sporting estabilizará em torno de Rui Patrício, João Pereira, Rodriguez, Onyewu e Insua; Rinaudo, Schaars, Elias; Izmailov, Wolfswinkel e Capel. E ainda faltam Matias, Jeffrén, Luis Aguiar, André Santos, Bojinov, Pereirinha, Rubio e Carrillo. Boas dores de cabeça para Domingos.
Parabéns também ao Braga, que mantém o ritmo da época passada.

quinta-feira, setembro 15

Alguém se importava que o Fado fosse a música tradicional britânica?

Grande noite europeia na Luz na recepção ao vice-campeão europeu, Manchester United. Desta vez a 'invenção' de Jesus resultou e o meio-campo com cinco elementos conseguiu travar a maior parte das saídas dos red devils para o ataque. Seria pedir de mais que o golo de Giggs fosse evitado até porque para equilibrar o momento fantástico do galês houve a genialidade de Gaitán e a queda para o golo de Cardozo.

Se Obama fosse tão português como é americano e se fosse treinador do Benfica, neste empate contra o campeão inglês, no final da partida diria certamente o seu maior cliché. A verdade é que o Benfica pôde contra uma das melhores equipas do Mundo e a verdade é que as equipas portuguesas podem augurar exibições semelhantes frente aos melhores do futebol.

Jesus analisou bem o futebol do Manchester (será que o homem dorme sequer?) e tapou a zona que fica à frente dos centrais, onde Rooney e companhia conseguem a maior parte de lances que lhes permite gerir os jogos. Para além disso, as saídas do Manchester foram sempre bem controladas pelo meio-campo, extremamente povoado, do Benfica. E depois da perda de bola dos ingleses surgia a irreverência, e talento, dos melhores jogadores encarnados. Witsel é perfume com e sem bola, Gaitán teve, finalmente, vontade de jogar, Aimar é... Aimar, e Cardozo é abençoado no que toca ao lado mais importante do futebol.

Bem vistas as coisas não errará quem disser que o Benfica foi superior ao Manchester United, até porque certamente o foi. Mas na hora do resultado final o Benfica, e restantes equipas portuguesas, continuam a ver os números a não condizerem com as exibições. Isto porque para se equilibrar essa relação, o plano mental é fulcral.

Não será já costume (ou sina) ver equipas de topo jogar em Portugal e conseguirem o(s) golito(s) da ordem por coisas parecidas à que Giggs fez na Luz? Assim de repente lembro-me da última vitória dos red devils em solo português. E de onde lhes virá isso? Certamente do estatuto que lhes confere um lado mental extremamente positivo.

Que eles marcam, de toda a maneira e feitio, já nós sabemos, que nós também o conseguimos, isso... já duvidamos. Na retina ficam-me alguns lances em que o extremo nervosismo foi indisfarçável na hora de iniciar e finalizar alguns lances e é minha convicção que se essa barreira psicológica for ultrapassada, o United, ou qualquer outro, perder em Portugal não surpreenderá ninguém.

Pois e como se faz isso, ó Marco? Epá não sei, não sou especialista da mente, mas se temos especialistas em tudo certamente também destes os haverá por aí. Pois é certo para mim que aqui estávamos muito bem da cabeça.

SLB 1 MU 1

Há conclusões que se podem tirar, mesmo para quem não viu o jogo:

1. O MU sofreu o primeiro golo fora desde Março de 2010.
2. Cardozo marcou o nono golo nos últimos 8 jogos. E de pé direito.
3. O empate é um bom resultado.

E há conclusões para quem viu, pelo menos, o resumo:

1. Emerson não é melhor do que Capdevila.
2. Giggs é qualquer coisa de fabuloso, ao 38 anos.
3. Defensivamente, a equipa “encarnada” voltou a falhar. O lance do golo é inadmissível, a este nível.
4. Ofensivamente, a equipa continua a desperdiçar golos feitos, que normalmente nascem de jogadas fantásticas.
5. Maxi cortou um lance com a mão. Devia ter sido assinalado pénalti.
6. Nolito, Gaitán, Aimar, Garay, Luisão, Maxi, Cardozo, Javi, Witsel, Saviola e Cap (que não jogaram) são jogadores de nível mundial. Jesus tem de fazer mais. Muito mais.

quarta-feira, setembro 14

Mais um surto de 'trinquite'

Continua a senda das invenções. E se em Jorge Jesus ou em Domingos pouco me incomoda, em Vítor Pereira irrita-me em demasia. Pouco a pouco lá vão chegando, mas muito lentamente, dá ideia, às vezes, que vivem num Mundo à parte, num Mundo em que os tais jogadores que eles escolhem são compatíveis. A meu ver só na cabeça de Vítor Pereira, como na de Jesualdo e, ao início, na de Villas-Boas é que Belluschi não tem lugar no onze portista.

É grande a minha embirração com os treinadores do Porto por causa de um só jogador. Muito provavelmente o argentino Belluschi é o jogador que mais vezes mencionei no Sector e muito provavelmente também vai continuar a sê-lo, infelizmente por más razões: as ideias parvas (epá, já não há outro nome) dos treinadores portistas.

A 'trinquite' (doença que afecta o cérebro da maioria dos treinadores portugueses fazendo-os montar as suas equipas com quantos trincos tiverem no plantel) começou com Jesualdo e era tão grave que estava bem vísivel à vista de todos. Tão vísivel quanto a mudança de futebol do FC Porto quando Belluschi tinha a sorte de poder espalhar o seu perfume em campo. Depois foi o 'Group One' a gastar a pré-época com Micael ao lado de Moutinho. Os resultados, como se sabe, foram excelentes... para os adversários. Chega o jogo da Supertaça e o madeirense lesiona-se, obrigando André Villas-Boas a apostar em Belluschi. Os resultados são os que se conhecem.

A meio da época, mais coisa menos coisa, a veia goleadora de Guarín catapultou-o para o onze e desta vez, os males não se notaram porque o poder de fogo do colombiano dava em golo e isso deu-lhe moral para mostrar o seu talento atacante. A moral estava em alta e golos e assistências aliavam-se ao enorme desempenho defensivo de Guarín. A juntar a isto uma lesão de Belluschi fê-lo perder o comboio definitivamente. E na Estação a espera parece ser longa, porque o condutor sofre mais uma vez da doença que mencionei acima.

O condutor é Vítor Pereira, homem que fala grosso mas que se encolhe em campo. O homem quer posse, fala de posse, diz que tem posse e que essa posse resolve, mas para quem viu o jogo de ontem, até à expulsão de um dos centrais dos ucranianos, só pode achar que o homem é meio, senão todo, maluco. O Porto não jogou um caracol e muito por culpa da embirração, mais uma, do homem com Belluschi. Alguém viu o meio-campo do Porto na primeira-parte? Eu sinceramente não vi. O que vi foi um Shakhtar que até ao golo de Hulk - um golo fortuito que podia ou não acontecer - tinha o jogo perfeitamente controlado.

E isto porque o homem quer posse e embirra com a posse mas não deve saber para o que a posse serve, senão saberia porque razão não há assistências para golo, ou criação de oportunidades, vindas do meio-campo do Porto quando não joga Belluschi.

E para quem pensa que tudo isto é maluqueira por um só jogador, imaginem um Porto vencedor da Taça Uefa e da Champions com dois Maniches em campo. Ou então um Real Madrid campeão da Europa sem Zidane. E até um Benfica campeão sem Aimar? Conseguem visualizar? Eu não consigo, mas pelos vistos Vítor Pereira consegue imaginar dois Moutinhos e o Porto a fazer coisas interessantes na Europa. Que me cale, é o que desejo.

terça-feira, setembro 13

Foi 2-1 mas devia ter sido um categórico 3-0

Aquele arranque podia ter desanimado a equipa. Falhar um penalty e sofrer um golo num erro defensivo, não é maneira de começar um jogo. Mas esta equipa é muito sólida, sabe o que vale e tem estofo de campeão. E, desta forma, caminhou segura e tranquilamente para uma vitória, que só pecou por escassa.

Não se podia pedir um melhor arranque ao FCP. Venceu com classe o adversário mais complicado do grupo e ainda viu o outro candidato à qualificação perder pontos. Do jogo destaco, mais uma vez, Moutinho e James, o primeiro pelo ritmo que dá à equipa e o segundo pelos desequilíbrios que cria, o lance do 2-1 é genial. Estes dois, este ano, a par de Hulk, vão brilhar como nunca.

Pena na UEFA não mostrarem a velocidade dos remates... tinha curiosidade em saber quando deu a bomba de Hulk... aposto que era autuada na VCI!

Sporting lidera tabela... dos pénaltis.

Na relação dos "três grandes", desde 2000 até hoje, o SCP é a equipa mais beneficiada com a marcação de pénaltis. Por outro lado, o SLB é a equipa que mais pénaltis sofreu no mesmo período de tempo. Sacado, daqui.

SLB na Liga dos Campeões.

Cada vez estou a gostar mais de ter voltado a este mundo dos blogues. Quando vejo que há gente que cria “nicks” novos apenas para me ofender, ainda mais satisfeito fico. Preferia que não o fizessem, claro, mas é revelador da pequenez que apresentam. Adiante.

Liga dos Campeões Espero que se repita a vitória de há uns anos frente aos “red devils” de Manchester. Jogamos sem Beto, é verdade, mas temos Witsel. Mais a sério, só um SLB muito bom poderá vencer a partida contra uma das melhores equipas do Mundo.

Jesus deverá optar por Witsel ao lado de Javi, deixando as alas para Nolito e Gaitán, com Aimar nas costas de Cardozo. Penso que é unânime que esta é a melhor táctica para, pelo menos, ganhar um ponto no jogo de amanhã.

Artur; Maxi e Emerson; Luisão e Garay; Javi e Witsel; Gaitán e Nolito; Aimar; Cardozo.

Começar bem esta edição da Liga dos Campeões é começar com pelo menos, como já referi, um empate. Pode ser que o Nani esteja desinspirado.

segunda-feira, setembro 12

Se o ridículo matasse.

Uma vitória incontestável que só pecou por pouco dilatada. O Vitória fez um remate à baliza e teve de contar com o Rober…, desculpem, Artur, para marcar um golo. No final do jogo, é incrível que se teçam loas ao jogo do Vitória. Foram pouco mais do que miseráveis, que apenas não saíram com o cabaz cheio porque ouve Nilson e muita sorte. Enfim, bitolas.

O SLB voltou ao 442 e Jesus voltou a mostrar toda a sua teimosa. Resultado? Witsel, fez o pior jogo desde que chegou à Luz. A insistência em Saviola parece não ter fim e Emerson confirmou aquilo que já se sabe: fraco e burro. Não estou a ver como poderá melhorar estas debilidades, mas assim de repente, lembro-me de Capdevila.

Não foi um massacre, mas foi quase. O SLB teve pelo menos meia dúzia de oportunidades flagrantes mas apenas conseguiu marcar de penalti. Gaitan continua a irritar-me com o desplante com que aborda os jogos.

A polémica da arbitragem foi o prato forte do dia de ontem. Entre as habituais asneiras e falta de honestidade, só me espanta como é que este país não está já mesmo morto.

Por partes, para não haver dúvidas:

1. Pénalti sobre Saviola Se alguém quiser discutir a validade da decisão do árbitro, é favor dirigir-se ao Júlio de Matos. A carga é evidente (e disparatada). Fez bem o árbitro em não mostrar o amarelo.

2. Mão de Alex Pénalti claro por assinalar. O vimaranense corta a bola com o braço que não está junto ao corpo, sendo escusado argumentar-se que foi sem querer.

3. Pénalti falhado Não consegui ver repetições que me elucidassem mas é perfeitamente possível que a bola tenha apenas tocado na barriga do defesa do Vitória. Apesar do gesto com os braços, a bola parece não tocar nos mesmos. O vermelho deveria ter sido mostrado neste lance, mas a confirmar-se a inexistência da falta, seria duplamente penalizador. Felizmente, Cardozo escreveu direito por linhas tortas e a justiça foi (mais ou menos) reposta.

4. Segundo golo de Cardozo O remate é feito de muito perto mas a forma como o defesa vimaranense salta revela várias coisas: que é burro e que tinha toda a intenção de cortar a bola, fosse como fosse. Foi com o braço (antes de bater na cabeça, bate no braço, há uma imagem que não deixa dúvidas). Ficou o vermelho por mostrar.

5. De resto, o amarelo ao Alex foi mal mostrado porque o corte foi limpinho.

Resumindo, há gente que está muito mal habituada. O SLB não foi objectivamente beneficiado (o pénalti mal assinalado não foi convertido em golo e ficou outro por assinalar) e, se nos lembrarmos do jogo em Guimarães do ano passado, nem nos importávamos que os vimaranenses tivessem sido humilhantemente roubados. Mas para saberem o que isso custa, teriam de ter jogado futebol (como o SLB no ano passado). Coisa que, manifestamente, não sabem fazer.

domingo, setembro 11

Melhorias e destaques

Depois de duas exibições cinzentas no arranque da liga, eis que surge um FCP mais animador e com semelhanças ao que deslumbrou no ano passado. O resultado de Leiria não espelha a dificuldade do jogo, assim como o resultado caseiro contra os sadinos é curto para o caudal ofensivo que a equipa evidenciou. Mas, o que importa reter, é que em ambos os casos se assistiu a uma equipa mais segura se si e capaz de produzir consistentemente futebol de elevada qualidade.

As ideias de Vitor Pereira parecem basear-se maioritariamente no Porto do ano passado, mas com um toque de maior atrevimento, ou como ele lhe chama "agressividade". Creio que vamos ter um FCP com mais golos que no ano passado, quer marcados, quer sofridos.

Deste arranque de época gostava de salientar os seguintes elementos:

Rolando - é cada vez mais o patrão da defesa. Sólido a defender, emana confiança e tem sido perigosissimo nas bolas paradas ofensivas.
Moutinho - parece um relógio. Sempre certo, nunca se adianta ou atrasa. Se começa a marcar golos não passa de Janeiro.
James Rodrigues - este puto é grande jogador e tem dotes de goleador. Parece-me que Varela vai ter um ano complicado.
Hulk - justifica ter sido o maior investimento de sempre do clube e é para mim o melhor jogador desta liga. Marca e dá a marcar. É o pesadelo de qualquer defesa.

Sobre o jogo de Paços

Quem ler hoje a crónica do Jogo ao Paços - Sporting fica com a ideia que o Paços foi superior durante 75 minutos. As estatísticas desmentem completamente o autor do texto (cito de cor): cerca de 65% de posse de bola para o Sporting, cerca de 40 ataques contra metade, cerca de 17 remates contra metade.

Quem deu as notas também não estava na posse plena das suas faculdades. Rui Patrício foi decisivo porque salvou literalmente 2 golos - aos 9 e aos 45 minutos - e tem nota 5. A mesma de Rodríguez que foi comido vezes sem conta por Michel, inclusivé no segundo golo, ou no inexistente Bojinov. Insua teve nota 3 porque "foi inofensivo na manobra atacante". Ter feito o cruzamento para o 3º golo não conta.

Falando do que realmente importa. Polga não devia ter saído da equipa porque é melhor que qualquer um dos que jogou. Rodríguez então esteve desastrado. Rinaudo tem de jogar sempre. Izmailov no banco, só se for por motivos físicos. Elias vai ser um pilar desta equipa. A posição de ponta de lança é a única que não está devidamente preenchida. Com a chegada de Matías e Jeffrén a falta de "magia" tenderá a desaparecer.

sexta-feira, setembro 9

SectorB32 no facebook.

Se quiserem sigam as actualizações do SectorB32 no facebook. Façam "like" e já está.

Facebook SectorB32

Aí está.

1. SLB e SCP parecem querer unir esforços, formando uma aliança que pode e deve existir, para bem do futebol português. A norte a estratégia do costume. Mas e porque é que eu ainda fico espantado por ver estas coisas? Os sportinguistas têm de condenar o seu ex-presidente por tudo o que a sua candidatura representa. Uma vergonha este Filipe Soares Franco. Continuo a achar que se devia concentrar, única e exclusivamente, no processo no qual é arguido, denominado por “operação furacão”.

2. Luisão renovou até 2016 e vai terminar a carreira no sLB. Uma excelente notícia, esta. E a renovação do Maxi?

3. Amanhã é para ganhar ao clube que-tem-adeptos-que-invadem-os-treinos-para-bater-nos-jogadores. Terceiros mundistas. Estou curioso para ver com que táctica o SLB se vai apresentar.

4. Djaló afinal parece que não vai ficar no Nice. Quem descalça a bota, agora?

Sem margem para erro

O Sporting tem amanhã um jogo importantíssimo, depois de um início aquém das expectativas. Já com uma desvantagem considerável para os rivais, o Sporting precisa urgentemente de uma sequência vitoriosa de jogos. Olhando para o plantel, o Sporting não deveria ter dificuldades em vencer jogos contra Olhanense, Beira-Mar ou Marítimo mas a verdade é que Domingos ainda não conhece bem os reforços (só assim se justifica que contra os madeirenses só dois tenham alinhado de início). As constantes lesões também não ajudam (o historial dos jogadores já o fazia prever), assim como duas arbitragens manhosas (Olhanense e Marítimo) que colocam o Sporting numa delicada posição após três jornadas.
Para Paços, Domingos já não conta com Postiga e Yannick, os mal-amados. Mais difícil de perceber o "ódio" dos adeptos em relação a este último. Não sendo um craque como Ronaldo, Nani, Quaresma ou Simão, era, no mínimo, um jogador útil no plantel, que não fazia muitos golos (ainda assim 9 na época passada) mas que normalmente aparecia nos jogos importantes para decidir (o golo em Braga que garantiu o 3º lugar, os dois golos frente ao Porto na Supertaça, os dois golos ao Benfica no 5-3, o golo em Paços a confirmar a Champions em 2007/2008, no último golo que o Sporting conseguiu na capital do móvel). Para mais, sendo um jogador da casa, sem qualquer caso que ponha em causa o seu profissionalismo e com valor de mercado superior a Capel ou Jeffrén, por exemplo, é vergonhoso que os adeptos o tenham "escorraçado" desta maneira.
Regressando ao jogo de amanhã, acredito que Domingos voltará a contar com Rinaudo (não percebi porque saiu da equipa...) e estrear Elias.
O brasileiro é uma contratação importante pois além de muito dinâmico, cria muitos desequilíbrios no último terço do terreno, o que facilita bastante o desbloquear de jogos com equipas mais retranqueiras (não é tanto o caso do Paços). O trio de meio campo deve ser completado com Schaars. Nas alas jogam Izmailov e Capel, ficando a dúvida em relação ao ponta-de-lança titular. Eu apostaria em Wolfswinkel, que precisa sobretudo de minutos para mostrar serviço, deixando Bojinov e Rubio de prevenção no banco de suplentes.

quarta-feira, setembro 7

Champions League Fantasy Football

Para quem quiser levar sova (ou não), é favor 'joinar': 19041-3958

terça-feira, setembro 6

Com muita tranquilidade.

É bom saber que os presidentes do SLB e do SCP almoçam juntos. Talvez a congregar esforços e interesses comuns.

sábado, setembro 3

Opções Estranhas

Da mesma forma que aplaudo a gestão do meu clube quando tomam decisões positivas, também sei criticar as outras decisões... as más ou, no mínimo, estranhas. Porque, na maior parte das vezes, avaliamos determinada situação com base da informação que vem a público e não com base na informação completa, é provável que se critiquem opções eventualmente positivas no médio/longo prazo. Contudo, é um risco que naturalmente estou disposto a correr, sob pena de só falar do que já aconteceu e nunca do que está para vir.

Posto isto vamos ao que interessa, o plantel do FCP para a época 2011/2012. A primeira pergunta é esta, como é que foi possível desequilibrar o plantel uma vez que até existiam mais condições para preparar a equipa? Como é que começamos com menos soluções ofensivas? Para quê três laterais esquerdos? Para quê tantos extremos? Para quê tanta gente do meio? Como é que só inscrevemos 21 jogadores na Champions? Como é que cerca de 20M€ de investimento ficam fora da Champions? O pior é que sei a resposta a maior parte das questões e todas têm em comum falhas da gestão. Senão vejamos: Erros sucessivos da gestão do clube. Não se foi capaz de comprar um substituto do Falcão e não era inesperado que este fosse vendido. Não se vendeu o Álvaro Pereira e comprou-se o Alex Sandro. Não se vendeu o C. Rodriguez e assinou-se com o Djalma e comprou-se o Iturbe. Não se vendeu o Fernando ou Guarin ou Moutinho e comprou-se o Defour (e ainda está para vir o Danilo). A formação não é aposta para a equipa principal. Está respondido nas anteriores e Walter não é opção.

A continuidade tem sido apontando por muitos como uma das grandes forças deste FCP. Teria sido assim tão complicado assegurar a dita continuidade do plantel anterior e efectuar só alguns ajustes? Afinal de contas ganhámos tudo e este ano ainda existe muita ambição, o ciclo não está terminado, os jogadores ainda não estão desejosos por sair... ainda aguentam bem mais um aninho. É verdade que a experiência passada diz-nos que o Porto sofre muito no fim destes ciclos, mas esta suposta tentativa de antecipar e preparar o fim do ciclo (é a única justificação lógica para estes "disparates") não me parece propriamente brilhante. Mas é como dizia... só o futuro justificará ou apagará estas críticas. Pode ser que me falta a visão de outros... afinal não tenho a experiência que os dirigentes do FCP têm.