sexta-feira, agosto 31

Mercado

- Javi Garcia no City (não sabe quanto mas parece que é perto de 30 milhões)

- Moutinho no Tottenham por 28 milhões (quanto recebe o Sporting?)

Isto promete!

Liga Europa

5-0 aos padeiros não tem qualquer significado. A barriga daquele nº 14 já não se usa e as tábuas do nº 2  também não. :) O empate lá foi uma obra do acaso... contra o Marítimo, fora, aí sim, veremos se o Sporting está "muito forte".

Sporting, Basel, Genk, Videoton. Qualquer coisa que não seja o apuramento em 1º lugar e era de pedir a demissão do treinador com justa causa.

Champions - Fase de grupos



O sorteio, em teoria acabou por ser algo simpático para o Porto, pelo menos mais simpático que para Benfica e Braga. O Porto é a equipa mais forte deste grupo. Teoricamente, apenas o PSG poderá dificultar a tarefa dos azuis e brancos, contudo ainda não se sabe se um grupo de bons jogadores fará uma boa equipa. Não basta ter muito dinheiro e grandes jogadores, é preciso que funcionem como equipa. O Kiev é um histórico sempre respeitável, mas o maior transtorno virá da deslocação, sempre difícil, a terras Ucranianas. O Zagreb é o elo mais fraco do grupo, mas há que ter atenção, o Apoel também o era o ano passado e contrariou todas as previsões.


Ao Benfica calhou só aquela que ainda é considerada a melhor equipa do mundo. A grande reserva prende-se em saber se Vilanova consegue manter os padrões e tem mãos para tamanho veículo. Se conseguir o Benfica terá uma tarefa quase hercúlea para se bater com os blaugrana. Mas não há vencedores antecipados, e como dizia o slogan publicitário "impossible is nothing". Além disso é sempre motivador defrontar Messi, Iniesta, Xavi & C.ª. Em tese o 1º lugar será do Barcelona e o Benfica terá que se bater com o Spartak e com o Celtic pelo apuramento. O Celtic, em Glasgow é sempre forte, mais que não seja, pelo ritmo e emprenho que empresta ao jogo aliado ao fantástcio ambiente. Já fora de casa... O Spartak: é sempre difícil uma deslocação à Russia e o Spartak já não é o "cordeiro" que há poucos anos foi degolado pelo Porto. Unai Emery é o novo treinador. Uma surpresa.


Ao Braga calhou como "tubarão" o United. Pouco há a dizer deste nosso bem conhecido colosso europeu. O United é o United, mão não vão ser favas contadas, até porque os ingleses dão-se mal por terras lusas. É preciso acreditar. Também em teoria o Braga ombreará com Galatasaray pelo acesso à fase seguinte, sendo o Cluj, o clube mais português das competições europeias - 9 salvo erro -, o elo mais fraco do grupo.



quinta-feira, agosto 30

Hoje há sorteio da Champions (16 horas)

Pote 1
Barcelona (Espanha)
Manchester United (Inglaterra)
Chelsea (Inglaterra)
Bayern München (Alemanha)
Real Madrid (Espanha)
Arsenal (Inglaterra)
Porto (Portugal)
Milan (Itália)


Pote 2
Valencia (Espanha)
Benfica (Portugal)
Shakhtar Donetsk (Ucrânia)
Zenit (Rússia)
Schalke 04 (Alemanha)
Manchester City (Inglaterra)
Sporting de Braga (Portugal)
Dynamo Kyiv (Ucrânia)


Pote 3
Olympiacos (Grécia)
Ajax (Holanda)
Anderlecht (Bélgica)
Juventus (Itália)
Spartak Moskva (Rússia)
Paris Saint-Germain (França)
Lille (França)
Galatasaray (Turquia)


Pote 4
Celtic (Escócia)
Borussia Dortmund (Alemanha)
BATE (Bielorrússia)
Dinamo Zagreb (Croácia)
Cluj (Roménia)
Málaga (Espanha)
Montpellier (França)
Nordsjælland (Dinamarca)

Quais as vossas preferências?

Pecado (na) Capital fez vítima blaugrana

Quando há algo de verdadeiramente especial nem todos o conseguimos ver. Talvez seja esse o facto que me faça desconfiar de maiorias ou de manifestações. Ontem o Real de Mourinho ganhou de novo ao Barça e a multidão apressa-se, desde já, a fazer vítimas e a condenar a superioridade de um sobre o outro. Coisas passageiras diria. Diria mesmo mais, passageiras e dependentes de uma fase. Se fossemos capazes de ver 'o filme todo' com certeza repararíamos que foi essa 'certeza' e essa vontade de estagnar que fizeram o Barça cair em Camp Nou.

Não foi atípico pela vitória do Real. É que nesta guerra, que já dura há várias batalhas, a equipa de Mourinho tem certos trunfos que nunca desprezaria numa final decidida a duas mãos. A habitual pressão alta e a determinação quase sobre-humana nas divididas não apareceu em Camp Nou, logo teria de estar guardada para o Bernabéu. Uma semana antes, na Catalunha, os merengues raramente passaram do meio-campo, sendo assim a presa ideal para um Barça que já ganhou tudo enquanto perde motivos para se continuar a transcender. Ontem achou que o Real iria ser dócil - mesmo depois de Tito Vilanova avisar na antevisão - e acabou por ser presa fácil para a pressão, para a dividida e para o ambiente blanco.

De nada serve explicar com a ausência de Dani Alves, com a expulsão de Adriano e com a inclusão de um canterano inexperiente. O Barcelona caiu do céu quando julgou pelo que o seu adversário fez e não pelo mais difícil que poderia encontrar. Quando julgamos por aparência (o Real em Camp Nou foi uma aparência de si próprio) normalmente enganamo-nos. A equipa de Tito Vilanova não viu o 'filme todo' pois, para depois do intervalo das duas mãos, estava guardado algo que apareceu em todas as batalhas: a transcendência do Real.

É que a hegemonia do Barcelona não foi conquistada à sombra da bananeira. Houve vontade de encontrar o maior desafio em todos os jogos e passar por cima dele. Daí se explicam tantas vitórias sobre o maior rival, e quando o conforto surgiu (depois de um início de época alarmante para o Real) os blaugrana cederam à pressão de Chamartín e estiveram mesmo à beira de ceder um resultado histórico. Valeu Valdés, o mal amado da primeira mão.

Claro que quando as pilhas acabaram, já com o Barcelona reduzido a dez, a posse e a circulação voltaram. Mas mais do que isso voltou a real vontade de estar no campo, a tal que evita erros infantis como o de Mascherano e o de Piquè nos dois golos blancos. Assim, depois de estar à beira de um resultado humilhante, uma equipa com menos um jogador consegue marcar antes do final da primeira-parte e criar, depois na segunda, três oportunidades claras de golo (contra uma do Real por intermédio de Khedira). Dava para passar, mas elas não entraram por acaso. É que o pecado capital já estava cometido.

Esse é o mesmo que todas as equipas que estão por cima estão mais perto de cometer. O conforto e a falta de vontade para transcender estão à espreita. O Barcelona foi vítima dele, tal o relaxamento com que entrou na partida, e agora a batata-quente passa para os de Mourinho. Que usem luvas, pois a temperatura não perdoa.

P.S. A não-relação entre Messi e Ronaldo é das coisas mais escabrosas a que me lembro de assistir. Dois jovens, no auge das suas carreiras, dos mais bem-pagos do Mundo, os dois com números fabulosos no que diz respeito a troféus, golos e assistências, passam um pelo outro e não conseguem celebrar o espectacular momento que vivem. Naquele momento mereciam os dois uma enorme vaia. Durante o jogo, ainda vá. Fora dele, deviam ser um exemplo para uma rivalidade saudável. Assim só dão azo a que isso continue a fazer escola...

terça-feira, agosto 28

Problemas e soluções: escolham a que quiserem!!!

Visitando hoje a blogesfera e imprensa nacional desportiva facilmente se encontram n teorias para a explicação desta "já" crise do futebol do Sporting. E também obviamente não há sportinguista ou adepto de futebol que não tenha a sua própria solução para  fazer o clube sair dessa mesma crise.
É de resto um ambiente muito nacional que já me habituei a ver não só no Sporting, mas também no próprio país em si principalmente tendo em conta os dificeis dias de hoje.
No Sporting no entanto já é assim há muito tempo. Em constante crise de resultados/exibições anda-se quase sempre numa busca incessante de uma solução rápida para essa mesma crise, onde só por momentos se consegue chegar a uma certa paz ( p.ex Liga Europa no ano passado) passageira que nunca dura muito tempo (p.ex: final da Taça de Portugal).

Hoje (quase) toda a gente é criticável. Acho que só mesmo quem foi dos mais criticados em tempos, consegue obter algum crédito entre os adeptos: Rui Patrício.
Depois é o Cedric que não faz esquecer João Pereira, os centrais que apesar de serem bons não resolveram os problemas na defesa, o Insúa que não está na mesma forma do ano passado, o Gelson que não sabe passar uma bola em condições, o Elias que anda perdido em campo, o Adrien que não é 10, o Carrillo inconstante, o Ricky perdulário e o Capel limitado. E isto só para falar dos titulares de ontém.
 Mas há mais. Sá Pinto obviamente já está sob clara pressão de quem não consegue ganhar 1 jogo e tudo isto terá certamente impacto na estrutura directiva do Sporting onde já há quem  peça eleições anticipadas.

Portanto dias dificeis em Alvalade onde é extremamente dificil a quem sente o clube andar optimista nos dias de hoje...

Mercado Azul e Branco

Creio que independentemente das saídas não vamos ter novidades nas entradas por isso foco-me nesta parte. Hoje, 28-Ago, temos o seguinte cenário:

- Guarin - Vendido - 9,5M
- Álvaro Pereira - Vendido - 10M
- Belluschi - Vendido - 2,5M
- Janko - Vendido? - 3M?
- Rolando - ?
- Sapunaru - ?
- Hulk - ?
- Moutinho - ?

Vamos acompanhando. Até à data não me parece um mau encaixe... confesso que não conheço os compromissos financeiros imediatos do clube, por isso não faço ideia se isto chega ou se é preciso muito mais. Mas que há mais encaixe financeiro a se poder realizar, isso parece-me evidente. Desportivamente a coisa já não é tão imediata, uma vez que estão na lista dois dos jogadores mais importantes do plantel. Espero que não saia nenhum.

segunda-feira, agosto 27

Um 0

"Estamos preparados para qualquer adversário"
Sá Pinto, 18 Ago'12

"Não estamos fortes, estamos muito fortes"
Sá Pinto, 27 Ago'12

Agora imaginem se a fantástica série de resultados não fosse EED, se o Sporting não tivesse apenas 1 golo marcado em 3 jogos (contra uns padeiros da Dinamarca), se tivesse mais do que 1 mísero ponto averbado em 6 possíveis contra equipas fracas do campeonato e se a equipa tivesse apresentado futebol decente contra o Rio Ave (!).

Para a minha irritação ser absoluta só falta amanhã o Capel e o Insua escreverem os disparates habituais no Twitter e no próximo jogo em casa continuarmos a levar com aquela merda de música que um anormal qualquer acha que deve ser impingida a todo o custo ao povo. Sinceramente não sei o que é mais ridiculo, se as exibições do Wolfswinkel se aqueles "la la la" a aparecerem nos écrãs do estádio.

A exibição que veio de 'Fora'

Desta vez foi de goleada. O FC Porto recebeu, e venceu como já vem sendo hábito, o Vitória de Guimarães, mas no passado sábado os dragões resolveram agravar a conta de uns 'conquistadores' que primeiro terão que conquistar as próprias dúvidas até se resolverem a si próprios. A imprensa, e a blogosfera, fazem eco de uma exibição convincente que não pôde ser testemunhada, na totalidade, por mim. Ainda assim, dos minutos a que assisti da partida, e do rescaldo, fica-me a tal ideia de 'um jogo em cem'. Isto, por já ter acontecido anteriormente e não ter tido sucessão regular e pelas próprias saudades dos adeptos, o que só confirma a escassez já aqui debatida.

Procuro a TSF, encontro e oiço o João Ricardo Pateiro dizer que "passados 5 minutos da segunda metade o Porto vence o Guimarães por uma bola a zero". Depois, obviamente, procuro ajuda visual e encontro pelas imagens da SportTV um Dragão com boa atmosfera que ainda foi a tempo de assistir a mais três golos da equipa da casa.

Guimarães remetido ao seu meio-campo, com pouco interesse pela bola e como consequência inconsciente pelo resultado, e FC Porto com atitude elevada, subido no terreno, e à procura de mais. E como quem procura, como deve ser, sempre encontra, Hulk aumentou a contagem numa daquela jogadas que lembra a todos a sua capacidade individual. Depois, outro craque do FC Porto e da Liga, Lucho González, marca pela segunda vez no jogo para nos lembrar a todos da sua temível chegada à área que lhe confere uma notável aptidão pelo golo.

Três golos de diferença no marcador e uma diferença de jogo também abismal. O Guimarães continuava com 'g' minúsculo, remetido ao seu meio-campo, e acabou por ver João Moutinho - noutra chegada à área de um médio - sofrer penálti. Hulk, o habitual marcador quis deixar uma última imagem com um golo mais 'à Hulk' e relegou para Jackson a boa possibilidade de se encontrar com o golo perante os seus novos adeptos. O '9' portista não falhou conferindo, até, nota artística ao tento, marcado 'à Panenka'.

A decisão é boa, tanto a do colombiano, como a do brasileiro em lhe entregar a responsabilidade e oportunidade e as explicações ao sucedido foram também boas, mas só para mim.

Raras são as vezes em que posso pegar em provas vivas daquilo que aqui tenho exposto ao longo de um reinado que, como sabem, não me deixa satisfeito. E, desta feita, assistindo à conferência de imprensa pós-jogo, de Vítor Pereira, a pergunta pela decisão do penálti deixa mais um pouco de luz à minha teoria de que para o treinador do Porto a ordem é conferida pelos jogadores e não pelo timoneiro. Em algumas antevisões e na entrevista concedida a 'O JOGO', já me tinha apercebido da ideia humilde do técnico espinhense em dar liberdade total aos seus jogadores. A ideia, a princípio parece não ser má (há uma certa empatia geral com a humildade). Os jogadores são bons e têm experiência logo podem resolver no campo... os problemas que o treinador não tem capacidade para resolver no treino.

É aqui que surge o problema. Até porque Vítor Pereira, homem de reconhecida fé, procura o Reino fora dele quando o seu Messias disse claramente que 'Ele está à mão' e 'dentro de Nós'. Ora, procurar o Reino na decisão de Lucho, de Hulk ou de Moutinho, não me parece apropriado para jogadores que não têm de arcar com a responsabilidade de fazer trabalho de treinador. Trabalho de treinador é da responsabilidade do, imagine-se, treinador e Vítor Pereira já revelou publicamente que nasceu para o ser. O tal 'inner calling' que lhe disse que era por ali. Mas isso não quer dizer que já esteja inteiramente certo nas decisões para o ser só porque ocupa esse cargo. A meu ver, pela sua prestação, este é o seu maior erro e como tal terá de voltar para dentro e deixar de procurar regras fora, sob pena de ver a sua prestação como líder condicionada na totalidade pelos seus jogadores.

Setúbal 0 - Benfica 5

Casos:
Para mim a expulsão do Amoreirinha é uma decisão acertada. É uma entrada fora de tempo às pernas do jogador do Benfica. Não há que enganar. Agfora que há muitas destas que não são, erradamente, assim avaliadas, lá isso há, e não são poucas.
1º Golo do Benfica, há fora-de-jogo, milimétrico, mas é fora de jogo. Até podia argumentar como leio frequentes vezes por aqui: "o resultado foi 5-0" "é difícil ajuizar porque os movimentos são contrários (defesas/avançados)" "queres ver que o árbitro sabia que ia dar golo e fez de propósito". Não sei. O facto é que há um fora de jogo, dificil de ajuizar, que resultou num golo. Mas não foi o único fora de jogo mal ajuizado, ou foi?
Expulsão do Luisão? Refresquem-me a memória...
Quanto ao jogo:
Entrada forte do Benfica, pressionante. Surpresa a inclusão de Perez e Salvio no mesmo 11. Ambos rubricaram uma boa 1ª parte. Salvio está com a corda toda, e nota-se que os colegas ainda não têm pedalada para ele.
Depois da expulsão do Amoreirinha, e principalmente depois do 1º golo, percebeu-se que o Benfica iria ganhar, e até com relativa facilidade.
Na 2ª parte e com o resultado feito deu para o treinador ensaiar uma táctica sui generis (Aimar e Martins juntos no mesmo 11?), mas até para isso deu. Salvio continuou com o gaz todo e Rodrigo mostrou que é um finalizador.
Luisão, querendo imitar Melgarejo na semana passada ainda tentou fazer o gosto ao pé, mas Artur, já mais prevenido não concedeu.
Homem do jogo: Eduardo Salvio.
Não posso concordar com o Luis. O Benfica ganhou por 5-0 e jogou mais do que o suficiente para justificar o resultado, e não me parece que seja apenas obra do talento dos jogadores. Pedir muito mais era o quê, dar uma duzia?
Não dá, obviamente, para embandeirar em arco. Mas eu gostei.

domingo, agosto 26

Setúbal-SLB.

Expulsão correcta, primeiro golo legal e o resto é uma equipa de grande valia individual que NÃO JOGA UM CARALHO!Agora é acreditar e apoiar esta merda. É o que eu vou fazer!

sábado, agosto 25

Chapa 4

Hoje não me irritei ao ver o FCP, antes pelo contrário. Houve ali 15 minutos no inicio da 2ª parte em que fiquei ligeiramente incomodado, mas não deu para chegar à irritação.

O futebol apresentado esta noite no dragão dá confiança aos adeptos e pode servir para levar a equipa a um grande arranque de campeonato, vamos ver... dependerá da consistência e do fecho do mercado. Afinal nada garante que duas peças-chave do jogo de hoje (Hulk e Moutinho) ainda por cá andem na próxima jornada. 

Mas voltando ao jogo. Grande jogo dos laterais, principalmente Alex Sandro. Grande jogo de Lucho, a liderar pelo exemplo, não parando de correr e de puxar pela equipa. Grande Hulk, explosivo e desequilibrador como sempre. Grande Fernando, o polvo estava em todo o lado. Razoáveis Atsu e Jackson, ainda pouco entrosados com a equipa, mas a mostrar valor e garra.

Quero mais disto. Importam-se de continuar assim?

sexta-feira, agosto 24

Ricky Van Wolfswinkel e a falta de golos em Alvalade

O holandês neste momento é quase a única solução que o Sporting tem de marcar golos.
E já era assim no ano passado onde depois de algumas fases de maior fulgor onde marcou alguns golos de forma regular houve depois periodos de uma total má forma onde só de penalty conseguia marcar.
E a equipa claro pagou por isso!
É a minha opinião que Wolfs ainda não tem estaleca para fazer aquilo que Liedson fez em Alvalade durante muitos anos,i.e, levar a equipa ás costas.
Mas também acho injusto que se culpe Ricky de todos os problemas de falta de golos em Alvalade.
Fora o holandês não temos mais ninguém que consiga marcar golos. Não há uma segunda/terceira figura goleadora em Alvalade. Pelo menos não houve no ano passado. O que o Benfica pode ter por exemplo com Rodrigo, Nolito ou B.César a servir de alternativas a Cardozo e o Porto com James, Huk a alternar com o que se espera de Jackson. 

Pode-se dizer que se espera a explosão de Carrillo este ano e que Labyad vai trazer de certeza mais golos e não nos podemos esquecer obviamente de Viola. Mas são todos jogadores ainda muito jovens que não deveriam ter já esta responsabilidade.
Por outro lado, parece-me que Jeffren ainda não sossegou aquela cabeça e que Capel será sempre mais de assistências que de golos. E parece-me também óbvio que Rubio e Betinho têm ainda muito que crescer.

Então assim de repente, o que salta á vista é que falta um goleador alternativo em Alvalade. Não que seja apenas suplente de Wolfs, mas que seja também capaz de atirar este para o banco quando entra em estas fases de péssima forma.Um jogador tipo Lima, ainda que tenha medo de fazer negócios com o Braga pelas más experiências do passado.

 
 

quinta-feira, agosto 23

O que custa marcar um golo!?

Ao intervalo: Bolas, dá-me a sensação de podiamos estar a ganhar por 2 ou 3, mas a verdade é que estamos a perder.
Final: a resposta á pergunta que serve de titulo deste post é:20 remates, mais de 15 cantos, não sei quantos livres marcados, enfim....
Isto dos golos que não se marcam ainda se vai tornar uma novela!!!

A solução também está nos mercados

A primeira jornada desde campeonato foi na minha opinião a confirmação daquilo que já se esperava que fossem os três grandes nestes primeiros jogos.

O FCP com o seu futebol molengão, pouco imaginativo, vivendo quase exclusivamente daquilo que Hulk ou James possam criar, ou então no perigo criado através de bolas paradas. 
O Benfica com o seu caudal ofensivo capaz de, sem ter grandes jogadas de ataque, ter conseguido marcar 2 golos ao Braga, sofrendo apenas através dos conhecidos desequilíbrios lá atrás.
O Sporting com o seu futebol de posse, de controlo, de correrias nas alas, que acaba quase sempre em lances de ataque estéril, pouco capaz de criar sequer oportunidades de golo.

Ora, tudo isto já se conhecia e se discutia por aí. E se nós, que somos apenas uns amadores nisto, conseguimos ver estas coisas, então aqueles que andam por lá e sabem mesmo disto, se calhar já deveriam ter pensando e minimizado estas coisas através de, por exemplo, uma mais acertada politica de contratações.

É que sim, se todos concordamos antes que os mercados podem de vez em quando criar problemas, por outro lado também não nos podemos esquecer que se as coisas forem um bocadinho melhor pensadas, talvez não se ande por aí agora quase desesperado pelo fim do prazo de inscrições.

quarta-feira, agosto 22

A culpa é dos mercados

Os mercados são uma chatice. Já sabemos isso desde que as agência de rating começaram a atirar para o lixo a nossa credibilidade como bons pagadores e os juros da nossa dívida pública dispararam que nem um remate furioso do Hulk. Além de serem uma chatice servem interesses, tanto nas finanças como no futebol, senão como é que podemos justificar o racional da data de 31 de Agosto quando os principais campeonatos, com excepção de Itália, deram o pontapé de saída a 18 de Agosto (ou antes)?

Este problema é transversal a todos os clubes. Naturalmente afecta mais uns que outros, mas no limite afecta todos, porque mau para o Vitor Pereira saber se vai ou não contar com Hulk, como também é mau para o Mourinho ainda não ter definido se o Modric é ou não uma opção para o seu plantel. Porque é que ninguém faz nada em relação a isto? Porque é que até à 3ª jornada os clubes ainda não sabem quem entra e quem sai? E, como disse antes, afecta mais uns que outros, mas afecta todos! 

A única explicação que encontro nesta sobreposição de 15 dias é a pressão que isto traz para o mercado de transferências. São os primeiros resultados negativos a obrigar a transferência, porque agora sim, está visível que é o jogador A ou B que faz falta ao plantel, e são os agentes, esses elementos fundamentais no nosso futebol, a mamar que nem reis.

terça-feira, agosto 21

A continuidade antagónica

Já deveria ser um tema mais que encerrado mas, mais de um ano volvido, continua a ecoar pela minha cabeça. Tudo pela sensação de 'deja vu' que o jogo de Barcelos me provocou. Desde as más decisões às declarações pós-jogo, Vítor Pereira acaba sempre por enveredar pelo desastre. Desta feita, o técnico espinhense falou, e bem, numa fraca produção da equipa para depois puxar para título penálties não assinalados, relva alta e anti-jogo destilando incapacidade para abrir a capoeira que Paulo Alves montou.

A insistência tira graça a qualquer tema, admito-o. Se olharmos para trás, há coisa de um ano para cá, todas as minhas tentativas de crónica sobre o FC Porto têm o mesmo tema, e vendo com atenção já dei todas as desculpas para isso. No meio da feroz crítica abri espaço à evolução e à transcendência de um treinador a quem, desde cedo, se notou incapacidade para treinar uma equipa com os objectivos do FC Porto. Ora, nada melhor que segundas oportunidades para se aferir qualquer tentativa de evolução.

Todos recordamos o célebre jogo da época passada em Barcelos e do desviar para o lado de Vítor Pereira. Na altura o árbitro, Bruno Paixão, fez, para não variar, uma exibição desastrada e acabou por ser 'puxado para título' pelas declarações, ao final, de Vítor Pereira. Toda essa animosidade contra o juiz da partida escondeu as falhas defensivas e ofensivas da equipa, já para não falarmos na 'doença do sono' que a afecta na maioria dos jogos em que participa. Meses volvidos, já noutra época, campo igual, adversário com alguns jogadores diferentes mas as mesmas desculpas. Ainda assim com algo de positivo. Para Vítor Pereira a equipa esteve incapaz, até ele já tem coragem de o admitir prescindindo da cassete da época transacta: "Circulámos, controlámos, criámos, em suma fomos Porto!'.

Para o técnico a equipa esteve apática e desastrada mas tudo por culpa do árbitro que não assinalou dois penálties, da relva alta que impediu o Porto de circular e do anti-jogo de um Galo que não quis jogar. Faltou a Vítor Pereira uma análise que não me parece que ele seja capaz de fazer a tempo de uma de duas coisas: ser despedido ou perder os objectivos da época.

E é neste ponto que eu recupero a minha ideia inicial, que faz com que, inevitavelmente, eu acabe sempre por escrever sobre o técnico do FC Porto. Porque, se recordarmos bem, Vítor Pereira foi a solução de continuidade de uma equipa que ganhou tudo. Uma equipa que resolvia jogos de anti-jogo e de relva alta recorrendo à capacidade e competência interna. E era sobretudo nesses jogos que se via que havia trabalho de casa e plano competente. Ainda não foi assim há tanto tempo para não nos podermos recordar o que faria André Villas-Boas num jogo destes. O 4-3-3 não resultava, fazendo o técnico prescindir de um extremo - neste caso nem tinha que o fazer pois há James- para adicionar um médio. Com mais um centro-campista o Porto de AVB chegava mais vezes à área vindo de trás, o que confunde qualquer 'capoeira' bem fechada. Lucho, na primeira-parte e apanhado em fora-de-jogo, ainda mostrou o caminho ao seu técnico, mas que preferiu ele? Adicionar mais um avançado e confundir a própria equipa ao invés do adversário, e se o Porto já era inofensivo ainda mais ficou.

Tudo isto faz com que a solução de continuidade apontada por Pinto da Costa seja uma solução antagónica ao que todos esperávamos que fosse. O problema é que já lá vai mais de um ano e a incapacidade continua a mesma. Até algo mudar, como já se viu, este será o meu assunto primordial. As minhas desculpas por isso.

segunda-feira, agosto 20

Mas quais oportunidades?

"Fomos superiores em tudo, faltou finalizar as oportunidades" Sá Pinto

Se tenho de concordar que o Sporting foi superior ao Guimarães, creio que Sá Pinto "exagera" quando diz que só faltou finalizar. Tirando aquele lance atabalhoado na 1ª parte, que foi de facto um lance iminente de golo, o Sporting não criou oportunidades flagrantes.

O Sporting mostrou ontem as qualidades e defeitos que tem vindo a mostrar desde Julho.

Por um lado a coesão defensiva é excelente, para a qual muito contribuiu a chegada da nova dupla de centrais e um trinco que efectivamente o é. Seja com Gelson ou com Rinaudo, a agressividade defensiva é muito maior. Além disso, tanto Elias como Schaars ou Adrien são muito solidários defensivamente pelo que acredito que o Sporting deste ano estará ao nível ou melhor do que o ano passado em que foi a 2ª melhor defesa.

No entanto, a equipa tem muita posse e controlo de bola mas pouca imprevisibilidade atacante. As combinações nas laterais não têm sido suficientes em jogos mais fechados até porque Wolfs, na área, continua a ter pouco instinto matador. Residirá aqui, de momento, o principal problema desportivo de Sá Pinto. Isto porque continuo a acreditar que a curto prazo terá um problema maior: explicar a Schaars, a Jeffrén, Pranjic etc, porque ficam no banco de suplentes.

sábado, agosto 18

Benfica-Braga

O plantel mais caro de sempre não joga um caralho. Ao intervalo, pelo menos. Na segunda parte tem de dar muito mais. Se faz favor.

Aí está ele...

Começou o Campeonato.
O Benfica voltou fazer mais uma pré-época que já se vem tornando imagem de marca. O plantel incompleto no ínício de competições. Um conjunto de nomes diariamente lançados para a comunicação social, uns deles verdadeiros outros nem por isso. Contrara-se extremos quando precisavamos de defesas laterais. Gastou-se mais de 20M em jogadores e as lacunas no plantel mantêm-se. Mas a pre-época este ano teve um incidente extra: o Dusseldorf-Benfica.
Apesar de tudo, o meu benfiquismo manda-me acreditar, que vai ser este ano, que temos platel suficiente para vencer a Liga. Esta crença, contudo, mistura-se com algum cepticismo quanto à capacidade real da equipa.
Hoje serão mais de 50 mil na Luz a apoiar. Só espero começar bem o campeonato. Os campeonatos começam-se a vencer a partir da 1ª jornada.