
Não foi, assim, o adversário a refrear os ânimos atacantes dos dragões
nesta nova aventura pela Europa do futebol. Foi sim, apostamos, o
elevado grau de exigência que a obrigatoriedade de participar na
Champions League implicou para uma equipa com tão pouco tempo para
administrar uma ideia de jogo tão complexa. O FC Porto quer-se 'mandão' e
prota
gonista, mas a sua rotina ainda 'só' chega para mostrar uma organização defensiva irrepreensível e uma intenção de toque curto, com um posicionamento que lhe permite, até agora, controlar os seus jogos. Contra um Lille um 'nada' mais atrevido que na 'ida', Casemiro, Rúben Neves e Herrera (com Óliver e Brahimi das alas para dentro) foram defensivos e cautelosos em demasia para um Porto com qualidade para resolver a questão bem mais cedo. Assim sendo, o Dragão teve de esperar por um momento de génio do seu novo ídolo - Brahimi - para chegar à baliza de Eneyama. Já na segunda metade, foi através de um livre (porque este 'miolo' não liga com o último terço) que o argelino ofereceu o primeiro sopro de alívio a um Estádio que na ultima época não viu nenhuma vitória europeia. Mas não só. O golo do 'Tio Brahinhas' pôde dar a segurança que faltava a um conjunto que geriu com pinças, e passes de risco, uma vantagem que nunca seria segura para corações tão sôfregos.
Enquanto isso, Ricardo Quaresma ia também sofrendo com o paradigma do seu novo técnico - Lopetegui teve decerto pesadelos com as sucessivas perdas de bola do Mustang (e de Quintero) - e o máximo de relva que este lhe ofereceu... foi a zona reservada ao aquecimento. Uma polémica que, diga-se, nunca sairá do controle de 'Lopi' enquanto a equipa conseguir um grau de eficácia como o desta terça-feira. É que mesmo sem criar chances de golo, basta um erro de posicionamento adversário para o talento de Brahimi (não esquecendo que Óliver fez um jogo que merecia o centro do campo) encontrar as redes ou criar um 'duo' que tem tudo para ficar nas melhores memórias portistas. Com Jackson, que é certo e sabido, não perdoa, o argelino coroou-se 'man of the match' enquanto os dragões transformaram os cêntimos que levaram para esta partida em milhões fundamentais para a nova época.
FC Porto-Lille, 2-0 (Brahimi 49' e Jackson 69')
Foto: UEFA
gonista, mas a sua rotina ainda 'só' chega para mostrar uma organização defensiva irrepreensível e uma intenção de toque curto, com um posicionamento que lhe permite, até agora, controlar os seus jogos. Contra um Lille um 'nada' mais atrevido que na 'ida', Casemiro, Rúben Neves e Herrera (com Óliver e Brahimi das alas para dentro) foram defensivos e cautelosos em demasia para um Porto com qualidade para resolver a questão bem mais cedo. Assim sendo, o Dragão teve de esperar por um momento de génio do seu novo ídolo - Brahimi - para chegar à baliza de Eneyama. Já na segunda metade, foi através de um livre (porque este 'miolo' não liga com o último terço) que o argelino ofereceu o primeiro sopro de alívio a um Estádio que na ultima época não viu nenhuma vitória europeia. Mas não só. O golo do 'Tio Brahinhas' pôde dar a segurança que faltava a um conjunto que geriu com pinças, e passes de risco, uma vantagem que nunca seria segura para corações tão sôfregos.
Enquanto isso, Ricardo Quaresma ia também sofrendo com o paradigma do seu novo técnico - Lopetegui teve decerto pesadelos com as sucessivas perdas de bola do Mustang (e de Quintero) - e o máximo de relva que este lhe ofereceu... foi a zona reservada ao aquecimento. Uma polémica que, diga-se, nunca sairá do controle de 'Lopi' enquanto a equipa conseguir um grau de eficácia como o desta terça-feira. É que mesmo sem criar chances de golo, basta um erro de posicionamento adversário para o talento de Brahimi (não esquecendo que Óliver fez um jogo que merecia o centro do campo) encontrar as redes ou criar um 'duo' que tem tudo para ficar nas melhores memórias portistas. Com Jackson, que é certo e sabido, não perdoa, o argelino coroou-se 'man of the match' enquanto os dragões transformaram os cêntimos que levaram para esta partida em milhões fundamentais para a nova época.
FC Porto-Lille, 2-0 (Brahimi 49' e Jackson 69')
Foto: UEFA
8 comentários:
Ups, já lá estamos de novo na champions, para desespero de alguns que ainda estão "verdes" nessas andanças e de outros que estão "vermelhos" de raiva por o fonseca se ter ido embora...
PS: Para os mais distraídos que são fãs da revista maria e da novela das 10, Quaresma cumprimentou todos no final do jogo.
Impressionante a eficácia deste Porto. E o plantel igualmente!
No banco ainda estavam a aquecer Quintero, Adrian e Quaresma.
Com Tello ainda lesionad!
FCP como o Benfica no ano passado: equipa de luxo, banco cheio de soluções (e o Benfica como o FCP do ano passado, com um bom onze mas com um banco cheio de dúvidas).
O segundo golo é qualquer coisa. O passe rápido, a assistência muito boa, Jackson a acertar a passada para rematar para o golo.
Eu ainda cheguei a adormecer mas acordei com o grande golo do Braihmi!
E ainda falta o Aboubakar, que se revelou nos juniores do Sacavenense em 1992/1993 :)
E ainda falta o Lord Licá quando regressar do empréstimo ao Rayo Vallecano imaginem!
Era o jogo mais importante da época e estamos lá. Imaginem gerir este plantel de miudos com vontade de brilhar sem champions... ia ser lindo.
Marco - a tua exigência surpreende-me. Tendo o ano passado como bitola e ainda demasiado fresco na minha memória, aquilo que acontece em campo é poesia. A qualidade técnica é avassaladora e mesmo que seja a jogar para o lado, a equipa sabe o que tem que fazer. Acho que a equipa pode crescer muito? Claro que sim, mas também acho que isso leva tempo, rotina e confiança. Para mim está óptimo!
Percebo isso, Gonçalo, mas a minha bitola nunca será o ano passado. Percebo também, aliás expliquei-o no texto, porque a equipa aparece ainda tão curta. Há espaço para crescer, e muito, mas nunca será com Casemiro, Neves e Herrera ao mesmo tempo.
Entretanto, há coisas que nesta fase tão precoce da época estão já excelentes. O que é um bom sinal. Referi isso também =)
Abraço!
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