sexta-feira, julho 18

O que não fazer em Portugal

Depois do meu elogio de ontem que era não direccionado directamente à Instituição, mas sim a uma personalidade que a representa, vejo-me hoje obrigado (por descargo de consciência) a dizer certas coisas sobre a mesma Instituição, desta vez nada abonatórias.

Senão vejamos, neste momento, o Benfica é o clube que mais gasta, que menos vende, que não forma qualquer tipo de jogador profissional e, curiosamente, também o que nada ganha.

Ainda que não seja o meu clube e assim talvez nem devesse opinar, parece-me uma estratégia altamente insustentável assente numa espécie de complexo de superioridade do "somos grandes" ou "arrastamos multidões" para não falar dos tais "6 milhões", únicos argumentos que possam justificar esta política que os conduz para a eterna fuga para a frente com o constante anúncio de contratações de mais estrelas para reforçar a equipa de futebol. É assim já há algum tempo e, parece, não vai mudar tão cedo.

Não sei por quanto tempo mais durará este período dourado nas finanças do Benfica. Afinal de contas em dois anos gastaram 10 milhões de contos no reforço da equipa e prometem não ficar por aqui. Qualquer outra empresa em Portugal estaria já com rumores de falência, suspensão de pagamentos, possíveis fusões ou entrada de novos accionistas maioritários. Mas eles não. São o Benfica, dizem.

Sem comentários: