sexta-feira, outubro 7

Mais, sempre mais.

Acabei de ler na caixa de comentários de um blogue que frequento diariamente, o Mágico SLB, que a notícia da vinda de um observador ao jogo do Dragão foi, pura e simplesmente, bluff. A este propósito, tentei encontrar alguma notícia de fonte oficial que confirmasse, de facto, a informação. Não o consegui fazer. Alguém sabe de alguma coisa?

Entretanto, e reforço, porque me apetece apenas, que o apoio de Luis Filipe Vieira a Fernando Gomes é um tiro no pé como há muito não se via.



As Deusas (do futebol), devem estar loucas.

17 comentários:

Peyroteo disse...

É incrível que Sporting e/ou Benfica apoiem esta candidatura. Enfim...
Perante estas escutas, os portistas vão dizer algo como: "como é que sabem que eles se referem as prostitutas e não a outra coisa qualquer? Estas escutas não provam nada!"

Nuno disse...

Ó Peyroteo... não são os portistas que dizem... são os tribunais!! São os Juízes de Direito.

E não falamos de um só Juiz, uma só pessoa, falamos em vários, e em diferentes processos.

O outro é que sabia bem aonde ir (era o 3º canal da época...) e o próprio Dias Ferreira andou por lá metido a "negociar"(dito por ele).

Talk Talk disse...

Esta história dos tribunais é muito engraçada! Quer dizer... o tribunal não condena logo pode-se fazer!
Nunca nenhum atleta foi preso por usar doping, no entanto são castigados (desportivamente) por isso. Batota é batota, seja a prova aceite ou não em tribunal!

leão verde disse...

Ó Nuno os juízes não disseram isso... nem o contrário.
As escutas não foram admitidas em tribunal pela natureza dos processos. Foi um detalhe técnico que impediu os juízes de as usarem... para condenarem ou absolverem.
Por isso não vale dizer que os juízes disseram que "não provam nada".

N.T. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
N.T. disse...

Nuno, convém ter algum rigor na atribuição das declarações. O que o Dias Ferreira fez foi confirmar uma declaração de Dias da Cunha em que este dizia ser habitual a procura de consenso, junto dos clubes envolvidos, sobre os árbitros das duas últimas rondas da Taça. O próprio Sequeira Nunes confirmou que também fora contactado a propósito do mesmo jogo que motivou o contacto a Vieira. Mais: Dias Ferreira abordou o assunto relacionando não só o tal Benfica-Belenenses mas também o Porto-Leiria da época anterior.

Pedro disse...

Não sei o que vocês, inspectores da judiciaria, têm a dizer, mas a mim parece que o Fernando Gomes (Dr), diz ao outro que 3 bilhetes custam 25 contos cada um para a tribuna e se ele acha caro, que os meta como factura ou melhor como despesa, para mais tarde receber o guito.

Mas vocês são os inspectores portanto....

Gonçalo disse...

Tens consciencia que colocar essa escuta no blog representa uma ilegalidade :)

To Ginja disse...

Os juízes não aceitaram as escutas por simples "razões técnicas" revela uma falta de verdade impressionante...

1) As escutas não são esclarecedoras... induzem, sim senhor, mas não esclarecem... tiram-se conclusões, mas estas escutas permitem tirar 2, 3, 4 ou 5 conclusões, todas elas legítimas;

2) Para os que concluem inequivocamente que as escutas comprovam que houve tentativa de corrupção, onde foi ela aplicada?? Para o porto conseguir 1 ponto???

3) O tribunal não aceitou as escutas, não APENAS por elas não terem cumprido requesitos por parte de quem as fez... foi por isso e foi, tambem, por elas não definirem conclusões, apenas induções... e como referi em 2), algumas das induções que elas induzem, levam-nos a concluír (aparentemente sem grandes dúvidas para alguns aziados) que o porto pagou a árbitros para "empatar" 2 jogos;

4) Para os que dizem que a justiça desportiva valerá tanto ou mais que a justiça civil, eu digo que deviam ter vergonha por subverterem um princípio claro da justiça (ela é cega, não olha a credos, cores ou ideologias), para justificarem o que não tem, em lado algum, justificação... Este é o princípio que separa as sociedades civilizadas dos bárbaros.

To Ginja disse...

E para os que falam em justiça, onde anda ela??

Com que direito é que estas escutas, usadas e editadas (são claros alguns cortes nos diálogos)aparecem no youtube, e outras não????

Isto sim, é subversão da justiça em Portugal... isto sim é lamacento... por isto sim, LUIS e todos os outros que fazem parte deste blog, deviam ter VERGONHA!!

Pedro disse...

As escutas não definem conclusões???

LOLOLOLOLOLOLOL

Os adeptos corruptos não têm mesmo vergonha na cara.

PS: Espero que este comment não desapareça como os outros...Q se passa no Sector???

Pedro disse...

E lá está...o argumento patético do que ganharam com a corrupção. Como se isso fosse relevante.... enfim...a corrupção está-lhes bem entranhada...

Anónimo disse...

Pedro, nao sei a q te referes mas com certeza ninguem apagou comentario algum teu. Qd jsso acontece, dizemos.

Jorge Borges disse...

Só uma pequena nota sobre a validade das escutas. Há argumentos que ditos muitas vezes passam uma imagem de verdade é há que desmistificar: AS ESCUTAS NÃO SÃO ILEGAIS.

O que se passou foi o seguinte:
1 - à data em que as mesmas foram feitas, era legal e admissível este meio de prova para os crimes em apreço. Convém também dizer que as escutas não são feitas pelo livre arbitrio da PJ, ou do Ministério Público. O Ministério Público, por sugestão da PJ, submete ao crivo do Juiz de Instrução Criminal o pedido de escutas. esse pedido tem que estar bem fundamentado.

2 - Em 2007 de entre várias alterações ao Código de Processo Penal surgiu uma que diz basicamente que as escutas telefónicas apenas são admissíveis em crimes cuja moldura penal seja superior a 5 anos. os crimes em questão no "Apito Dourado" têm moldura penal inferior.

3 - À luz de um princípio que diz que se aplica ao arguido o regime mais favorável, logicamente este meio de prova foi logo excluído. Daí não poder ser valorado em Tribunal.
Se em vez de passarem a moldura penal para 5 anos a passassem para 1, por exemplo, as escutas seriam válidas como prova.

4 - Ao contrário do que se disse e ainda diz, a "justiça" funcionou, mas funcionou com as regras que lhes impuseram para a aplicar. As regras que os políticos impuseram à justiça é que são condenáveis. Foi como trocar as regras a meio do jogo.
Quem tinha a acusação e a prova "raínha" para a provar viu-se ficar de mãos vazias. Daí, e não se conformando com este facto, tentaram ir atrás do prejuízo para tentar condenar alguém que se sabia ter cometido actos ilícitos. É claro que recolher prova 5 ou 6 anos depois dos factos é muito difícil. Só por isso admito a Dra. Maria José Morado por ter tentado que se fizesse "alguma" justiça.

Podem por isso dizer 500 vezes que as escutas são ilegais, que não deviam existir e tudo o mais, que não é verdade. Elas foram determinadas por entidade competente, logo foram recolhidas de forma absolutamente legal. O problema (ou sorte, depende do ponto de vista) foi terem modificado a lei a meio do percurso. Vá-se lá saber o porquê...

leão verde disse...

Ó Jorge ainda bem que escreveste isso porque eu vinha cá escrever que alguém bebeu ginja a mais ou que quer fazer dos outros parvos.

Pedro disse...

Boa Jorge, mas para mim é irrelevante se são ilegais ou não. O q interessa são o seu conteúdo e esse não deixa margem para dúvidas: CORRUPTOS!!!

Peyroteo disse...

Não são esclarecedoras? Claro que não, principalmente para quem não quer admitir o óbvio. Ficamos a saber que o António Araújo tira cimbalinos e distribui fruta ao domicílio. O Pinto da Costa é o dono da Telepizza das frutas. Sinceramente...