1. "No tempo de Sousa Cintra até lagosta havia. Champanhe, whisky, vinho do porto, cerveja, água das pedras, era um fartar de vilanagem." A questão é: e vouchers, havia?
2. Terá o Nuno Espírito Santo terminado a carreira quase antes de a ter começado?
3. Ronaldo, Messi e Neymar. Votava no Ronaldo, para o Ouro.
4. Marco Silva continua a fazer uma belíssima época. Não dá para... coiso?
5. Petit já não treina o Boavista. Fala-se em Jaime Pacheco. Foda-se!
6. Tiago de fora 4 meses ou mais. Moutinho pode mudar-se para Madrid.
segunda-feira, novembro 30
sexta-feira, novembro 27
Lokomotiv 2 Sporting 4
Nada melhor que uma goleada na Rússia para fazer esquecer a humilhação albanesa.
O Sporting ontem fez um grande jogo. E aqui sim deu para provar a qualidade do plantel porque uma coisa é lançar um onze quase exclusivamente constituído por segundas escolhas. Outra é jogar com 4 ou 5 titulares e os restantes elementos serem jogadores menos utilizados. A dinâmica é completamente diferente e permite aos mais talentosos brilharem. Ruiz, Gelson, Matheus, João Mário e Montero, todos eles mostraram pormenores de grande classe. Ewherton é o melhor central do Sporting.
Agora falta vencer o Besiktas, em Alvalade. É bem possível uma vez que, com um onze semelhante ao de ontem, o Sporting foi superior em Istambul.
O Sporting ontem fez um grande jogo. E aqui sim deu para provar a qualidade do plantel porque uma coisa é lançar um onze quase exclusivamente constituído por segundas escolhas. Outra é jogar com 4 ou 5 titulares e os restantes elementos serem jogadores menos utilizados. A dinâmica é completamente diferente e permite aos mais talentosos brilharem. Ruiz, Gelson, Matheus, João Mário e Montero, todos eles mostraram pormenores de grande classe. Ewherton é o melhor central do Sporting.
Agora falta vencer o Besiktas, em Alvalade. É bem possível uma vez que, com um onze semelhante ao de ontem, o Sporting foi superior em Istambul.
quinta-feira, novembro 26
Sorteio?
Braga-Sporting para a Taça. A seguir vai ser Porto-Sporting? No ano passado a falcatrua correu mal...
quarta-feira, novembro 25
Ponto morto
Um ponto só, era aquilo que o FC Porto precisava para seguir, já
esta terça-feira, para os oitavos-de-final da Champions League. Algo tão
pequeno e insignificante, pensou-se, escondeu uma verdadeira armadilha:
em caso de derrota, e de um resultado positivo do Chelsea em Israel,
seria preciso que os dragões fossem ganhar, na última jornada, onde
nunca o conseguiram fazer. Não falo só de Stamford Bridge mas de um país
inteiro, pois o FC Porto, em jogos oficiais, nunca ganhou em
Inglaterra. Um cenário de extrema dificuldade que ficou traçado depois
do Lopi-Team ter levado um banho... de realidade. E talvez tenham sido
mesmo aqueles 15 minutos iniciais - os melhores do FC Porto, ontem - a
dar a estocada final. Afinal de contas era só preciso um ponto, e o 1.º
classificado do grupo conseguia empurrar os ucranianos para o seu
meio-campo. Yarmolenko estava, afinal, enganado: o Dynamo não ia
controlar posse-de-bola alguma e ia ficar sujeito ao fogo do Dragão -
reduto onde o FC Porto não perdia desde a recepção ao Benfica da
pretérita temporada, em dezembro do ano passado.
Puro engano. Logo, logo, que os ucranianos se soltaram de uma teia que não era mais do que isso (não tinha arte nem engenho para criar reais oportunidades), se percebeu que Yarmolenko afinal não estaria tão enganado assim. O Dynamo subiu no terreno, roubou o protagonismo e começou a colocar a nu as evidentes fragilidades do FC Porto. Evidentes, perceba-se, para quem sabe que não basta ganhar muita vez, ou até não perder, para que as equipas sejam perfeitas. E mesmo nas vitórias, o FC Porto de Lopetegui revela sempre, mas sempre, indicadores que poderão vir a tombá-lo num futuro próximo. A começar pelas decisões, quase sempre incompreensíveis, do técnico basco - que desta vez deixou André André de fora do 'onze' inicial, para acabar numa defesa que deixa muito espaço e que não é bem protegida à frente do centrais. Ora, sobra a dúvida: para quê um duplo-pivot (Danilo e Rúben Neves) se nenhum deles protege o espaço à frente de Indi e Marcano?
Depois, o golpe de misericórdia! Não falo de um penálti, que parece evidente, e que deu a vantagem ao Dynamo Kyiv, mas na constante opção pelo jogador que o cometeu. Imbula não é, de todo, um mau jogador, nota-se. Contudo não é por não o ser que não se nota que o francês (ou belga, como quisermos) é vitima da sua constante escolha para um sistema que não o privilegia. Por deixá-lo nas funções de organizador - para as quais não tem capacidade - ou por deixá-lo bem próximo do trinco - onde fica sem chegada à área. E com Danilo e Rúben Neves sem essa mesma chegada à área, fica difícil que o FC Porto actual seja mais do que um conjunto que circula a bola de um lado ao outro à procura de um milagre. E Aboubakar, Tello (que noite horrível) e Brahimi queixam-se disso. Foi enorme a distância entre o trio-de-ataque portista e aquela espécie de 'trivote' que nem com boa vontade chega para atacar ou defender.
Obviamente, com a desvantagem, e o mau futebol praticado, o Dragão entrou em erupção. Assobios e mais assobios que sublinharam durante, toda a segunda metade, a incapacidade da equipa em ultrapassar um Dynamo que fechou bem por dentro - onde o FC Porto não gosta de jogar - e que mostrou, a quem quis ver, a enorme distância a que ficam, uns dos outros, os jogadores portistas na altura de 'atacar'. Sempre que a bola chegava à ala, o FC Porto ficava preso. Lopetegui decidiu que Brahimi seria a causa, mas Corona - e o inenarrável Tello de ontem - provaram que o defeito estava no modelo. Assim quando o FC Porto já não conseguia dar dois passes seguidos - vitima de um 4x4x2 (com Osvaldo e Aboubakar na frente) que acabou de vez com o meio-campo e com o ataque - já Casillas tinha confirmado - com uma abordagem infantil - o segundo golo dos ucranianos - aquele que ajudou a confirmar com números uma das piores exibições de sempre de um Lopi-Team que tem disfarçado muita coisa com uma posse-de-bola estéril e com individualidades que resolvem na frente. E esta 2.ª versão, nem conta com aquela força na reacção à perda e no duelo individual que ajudou que a 1.ª não despedisse o basco. E se depois lembrarmos que com uma só substituição (ao intervalo André rendeu Maxi) Lopetegui conseguiu mudar toda a linha defensiva de posição, não é preciso muito para percebermos que esta experiência do basco em Portugal não é mesmo mais do que isso: mais uma experiência (atrás de experiência).
Puro engano. Logo, logo, que os ucranianos se soltaram de uma teia que não era mais do que isso (não tinha arte nem engenho para criar reais oportunidades), se percebeu que Yarmolenko afinal não estaria tão enganado assim. O Dynamo subiu no terreno, roubou o protagonismo e começou a colocar a nu as evidentes fragilidades do FC Porto. Evidentes, perceba-se, para quem sabe que não basta ganhar muita vez, ou até não perder, para que as equipas sejam perfeitas. E mesmo nas vitórias, o FC Porto de Lopetegui revela sempre, mas sempre, indicadores que poderão vir a tombá-lo num futuro próximo. A começar pelas decisões, quase sempre incompreensíveis, do técnico basco - que desta vez deixou André André de fora do 'onze' inicial, para acabar numa defesa que deixa muito espaço e que não é bem protegida à frente do centrais. Ora, sobra a dúvida: para quê um duplo-pivot (Danilo e Rúben Neves) se nenhum deles protege o espaço à frente de Indi e Marcano?
Depois, o golpe de misericórdia! Não falo de um penálti, que parece evidente, e que deu a vantagem ao Dynamo Kyiv, mas na constante opção pelo jogador que o cometeu. Imbula não é, de todo, um mau jogador, nota-se. Contudo não é por não o ser que não se nota que o francês (ou belga, como quisermos) é vitima da sua constante escolha para um sistema que não o privilegia. Por deixá-lo nas funções de organizador - para as quais não tem capacidade - ou por deixá-lo bem próximo do trinco - onde fica sem chegada à área. E com Danilo e Rúben Neves sem essa mesma chegada à área, fica difícil que o FC Porto actual seja mais do que um conjunto que circula a bola de um lado ao outro à procura de um milagre. E Aboubakar, Tello (que noite horrível) e Brahimi queixam-se disso. Foi enorme a distância entre o trio-de-ataque portista e aquela espécie de 'trivote' que nem com boa vontade chega para atacar ou defender.
Obviamente, com a desvantagem, e o mau futebol praticado, o Dragão entrou em erupção. Assobios e mais assobios que sublinharam durante, toda a segunda metade, a incapacidade da equipa em ultrapassar um Dynamo que fechou bem por dentro - onde o FC Porto não gosta de jogar - e que mostrou, a quem quis ver, a enorme distância a que ficam, uns dos outros, os jogadores portistas na altura de 'atacar'. Sempre que a bola chegava à ala, o FC Porto ficava preso. Lopetegui decidiu que Brahimi seria a causa, mas Corona - e o inenarrável Tello de ontem - provaram que o defeito estava no modelo. Assim quando o FC Porto já não conseguia dar dois passes seguidos - vitima de um 4x4x2 (com Osvaldo e Aboubakar na frente) que acabou de vez com o meio-campo e com o ataque - já Casillas tinha confirmado - com uma abordagem infantil - o segundo golo dos ucranianos - aquele que ajudou a confirmar com números uma das piores exibições de sempre de um Lopi-Team que tem disfarçado muita coisa com uma posse-de-bola estéril e com individualidades que resolvem na frente. E esta 2.ª versão, nem conta com aquela força na reacção à perda e no duelo individual que ajudou que a 1.ª não despedisse o basco. E se depois lembrarmos que com uma só substituição (ao intervalo André rendeu Maxi) Lopetegui conseguiu mudar toda a linha defensiva de posição, não é preciso muito para percebermos que esta experiência do basco em Portugal não é mesmo mais do que isso: mais uma experiência (atrás de experiência).
segunda-feira, novembro 23
Será saudosismo do Benfica dos anos 90?
A época do Benfica está a ser marcada pelas derrotas contra o Sporting. É compreensível, especialmente porque Jesus está sentado no banco de Alvalade. Os três jogos tiveram três contextos diferentes mas o resultado foi sempre o mesmo: vantagem para os leões.
Tentar perceber o porquê destas derrotas é o que tem de ser feito por alguém que perceba de futebol. No Benfica, claramente, não há quem o consiga fazer. Vitória tem um discurso fraquíssimo mas o pior mesmo continua a ser a forma pouco harmoniosa como a equipa se apresenta em jogo.
O plantel é medíocre e desequilibrado. E não é o mesmo que o do ano passado, por muito que nos esforcemos. Comparar a presença de Maxi e Lima, jogadores da casa, com um contexto técnico e táctico bem trabalhado por Jesus (e este com 6 épocas de trabalho no clube), com a chegada de Nélson (que fez meia dúzia de jogos) e Mitroglou, é não entender que o futebol é muito mais do que qualidade individual.
Na época passada, para se vencer o campeonato, foi preciso que, por esta altura, já o Benfica estivesse fora da Liga dos Campeões e da Taça de Portugal. No campeonato, a única competição que valeu o esforço, a equipa apresentava muitas dificuldades e os jogos convincentes eram poucos.
Aliás, pela lógica dos adversários, o Benfica seguia na frente porque era beneficiado pelas arbitragens. Os mesmíssimos que ontem faziam análises especulativas e cirúrgicas, e que hoje, e apenas hoje, se lembram que o jogo afinal tem 90 minutos e que o árbitros erram para os dois lados, na maior parte das ocasiões.
Ou seja, o Benfica, por esta altura, era uma equipa com um só objectivo, longe da Europa a sério, onde em 6 épocas fomos ficando cada vez mais pequenos. A grandeza do clube, apesar do bicampeonato, era frequentemente questionada, até.
Vitória é, claramente, carne para canhão. Substituir Jesus seria sempre muito complicado, a menos que viesse alguém do mesmo valor. Jesus conhece o campeonato nacional como ninguém e adquiriu no Benfica uma experiência que mais nenhum outro teve oportunidade de adquirir.
Jesus teve enormes palntéis, com enormes jogadores (também aprendeu com estes, seguramente). Pelo contrário, Vitória, teve um gordo, um Carcela e o regresso de Sílvio (cum camandro).
Entretanto, e um pouco contra a corrente, o Benfica está a fazer uma bela Liga dos Campeões, coisa que Jesus apenas conseguiu fazer uma vez em 6 épocas (e podemos somar o desastre europeu que está a fazer no Sporting). Mas, será suficiente? Não. Porque haverá de calhar sempre um tubarão qualquer que nos aniquilará sem piedade. Mas aí, seria igual se houvesse Jesus (ou pior).
Mas não será suficiente, dizia. Porque a festa do povo é mesmo a do campeonato. A do Marquês. E Jesus sabe-o bem. Sempre o defendi e por isso mesmo tenho de concordar com esta estratégia: crescer, ser forte, ser dominador, cá dentro, em primeiro lugar. Aparentemete é isso que o Sporting está a fazer. E bem.
Esta coisa da claque ir ao Seixal, de ex-dirigentes aparecerem no jornal a queimar o treinador, de jogadores a fazer promessas de dedicação nunca deram resultado. Porque o resultado disto tudo é responsabilidade de Luis Filipe Vieira e esse nunca é alvo de ataques.
O homem máximo do Benfica viu o jogo no balneário de Alvalade. Não consigo imaginar forma mais cobarde de encarar o adversário. O presidente do Benfica comporta-se como um ratinho, diminui o clube e a força da equipa, aparecendo à tona quando não deve e desaparecendo sempre que lhe é conveniente.
Tudo isto, contudo, não nos conforta muito. A equipa, mesmo tendo um nível individual medíocre, tem de jogar mais. Como se exigia a Jesus (mesmo que não se ganhe o campeonato).
Se acredito que as coisas vão melhorar? Não, sinceramente. As debilidades tácticas da equipa, incapaz de jogar em posse, incapaz de jogar em bloco, incapaz de criar ofensivamente, são demasiado evidentes. E ou muito me engano ou não vai haver grande evolução neste sentido.
Seria preciso haver tempo para Vitória, como houve para Jesus. O problema é que a "estrutura", os génios, não entenderam que a fasquia subiu (o Benfica é Bicampeão!) e para mantê-la, seria preciso dotar o plantel de armas como Saviola, Cardozo, Ramires, Markovic, Witsel, Javi, Maxi, Lima, e tantos outros que foram oferecidos a Jesus. E claro, que Vitória tivesse mãozinhas para isso.
Não sei se o treinador do Benfica chega ao fim da época. Sei apenas que o grande responsável por tudo isto vai chegar. Como sempre.
Tentar perceber o porquê destas derrotas é o que tem de ser feito por alguém que perceba de futebol. No Benfica, claramente, não há quem o consiga fazer. Vitória tem um discurso fraquíssimo mas o pior mesmo continua a ser a forma pouco harmoniosa como a equipa se apresenta em jogo.
O plantel é medíocre e desequilibrado. E não é o mesmo que o do ano passado, por muito que nos esforcemos. Comparar a presença de Maxi e Lima, jogadores da casa, com um contexto técnico e táctico bem trabalhado por Jesus (e este com 6 épocas de trabalho no clube), com a chegada de Nélson (que fez meia dúzia de jogos) e Mitroglou, é não entender que o futebol é muito mais do que qualidade individual.
Na época passada, para se vencer o campeonato, foi preciso que, por esta altura, já o Benfica estivesse fora da Liga dos Campeões e da Taça de Portugal. No campeonato, a única competição que valeu o esforço, a equipa apresentava muitas dificuldades e os jogos convincentes eram poucos.
Aliás, pela lógica dos adversários, o Benfica seguia na frente porque era beneficiado pelas arbitragens. Os mesmíssimos que ontem faziam análises especulativas e cirúrgicas, e que hoje, e apenas hoje, se lembram que o jogo afinal tem 90 minutos e que o árbitros erram para os dois lados, na maior parte das ocasiões.
Ou seja, o Benfica, por esta altura, era uma equipa com um só objectivo, longe da Europa a sério, onde em 6 épocas fomos ficando cada vez mais pequenos. A grandeza do clube, apesar do bicampeonato, era frequentemente questionada, até.
Vitória é, claramente, carne para canhão. Substituir Jesus seria sempre muito complicado, a menos que viesse alguém do mesmo valor. Jesus conhece o campeonato nacional como ninguém e adquiriu no Benfica uma experiência que mais nenhum outro teve oportunidade de adquirir.
Jesus teve enormes palntéis, com enormes jogadores (também aprendeu com estes, seguramente). Pelo contrário, Vitória, teve um gordo, um Carcela e o regresso de Sílvio (cum camandro).
Entretanto, e um pouco contra a corrente, o Benfica está a fazer uma bela Liga dos Campeões, coisa que Jesus apenas conseguiu fazer uma vez em 6 épocas (e podemos somar o desastre europeu que está a fazer no Sporting). Mas, será suficiente? Não. Porque haverá de calhar sempre um tubarão qualquer que nos aniquilará sem piedade. Mas aí, seria igual se houvesse Jesus (ou pior).
Mas não será suficiente, dizia. Porque a festa do povo é mesmo a do campeonato. A do Marquês. E Jesus sabe-o bem. Sempre o defendi e por isso mesmo tenho de concordar com esta estratégia: crescer, ser forte, ser dominador, cá dentro, em primeiro lugar. Aparentemete é isso que o Sporting está a fazer. E bem.
Esta coisa da claque ir ao Seixal, de ex-dirigentes aparecerem no jornal a queimar o treinador, de jogadores a fazer promessas de dedicação nunca deram resultado. Porque o resultado disto tudo é responsabilidade de Luis Filipe Vieira e esse nunca é alvo de ataques.
O homem máximo do Benfica viu o jogo no balneário de Alvalade. Não consigo imaginar forma mais cobarde de encarar o adversário. O presidente do Benfica comporta-se como um ratinho, diminui o clube e a força da equipa, aparecendo à tona quando não deve e desaparecendo sempre que lhe é conveniente.
Tudo isto, contudo, não nos conforta muito. A equipa, mesmo tendo um nível individual medíocre, tem de jogar mais. Como se exigia a Jesus (mesmo que não se ganhe o campeonato).
Se acredito que as coisas vão melhorar? Não, sinceramente. As debilidades tácticas da equipa, incapaz de jogar em posse, incapaz de jogar em bloco, incapaz de criar ofensivamente, são demasiado evidentes. E ou muito me engano ou não vai haver grande evolução neste sentido.
Seria preciso haver tempo para Vitória, como houve para Jesus. O problema é que a "estrutura", os génios, não entenderam que a fasquia subiu (o Benfica é Bicampeão!) e para mantê-la, seria preciso dotar o plantel de armas como Saviola, Cardozo, Ramires, Markovic, Witsel, Javi, Maxi, Lima, e tantos outros que foram oferecidos a Jesus. E claro, que Vitória tivesse mãozinhas para isso.
Não sei se o treinador do Benfica chega ao fim da época. Sei apenas que o grande responsável por tudo isto vai chegar. Como sempre.
Sporting 2 Benfica 1
Pouco há a dizer quando uma equipa é tão superior a outra, tanto a nível técnico como táctico. O Sporting é, neste momento, muito melhor equipa que o Benfica. E isso foi mais evidente no sábado do que nos dois jogos anteriores, mesmo o 3-0 da Luz. Veja-se que o Benfica apresentou-se em Alvalade como a equipa pequena que defronta um grande. Mas fê-lo ainda pior do que as equipas pequenas. Ainda não tinha aparecido em Alvalade, na presente época, uma equipa tão defensiva, tão a jogar para o pontinho (o que é ridículo pois era um jogo a eliminar). Na segunda parte foi notório que o único objectivo do Benfica era levar o jogo para as grandes penalidades. E quase o conseguiu, também com a complacência do árbitro que permitiu todo o tipo de entradas violentas por parte dos encarnados. De facto, com um árbitro rigoroso em termos disciplinares o Benfica teria acabado o jogo com uns 7 jogadores. Se as entradas de Sílvio sobre Adrien, de Samaris sobre Gelson, de Jonas sobre João Mário, ou as duas vezes em que Eliseu pontapeou a bola contra adversários caídos, não são para vermelho, não sei bem o que será. E vai-se falar disto? Não, vai-se falar do Slimani, com certeza... E dos jogadores a caminho do hospital (a ambulância para Gaitán demorou mais de uma hora a chegar e percebia-se que algo estava mal com a cabeça do argentino. Há um lance em que vai a correr e cai desamparado sem que ninguém lhe toque).
Rui Vitória mostrou-se algo desesperado e não é caso para menos. Tem um plantel caro mas desequilibrado e não consegue fazer nada com ele. E depois vê-se ali metido no meio de uma estrutura mais preocupada em abafar as conferências de imprensa de Jorge Jesus do que em tentar perceber o que vai mal dentro de casa. E Rui Vitória acaba por entrar no jogo e desgasta-se. Acabará a época?
Entretanto, confirmando a minha previsão, União da Madeira e Benfica foram eliminados e já podem antecipar o jogo em atraso...
Rui Vitória mostrou-se algo desesperado e não é caso para menos. Tem um plantel caro mas desequilibrado e não consegue fazer nada com ele. E depois vê-se ali metido no meio de uma estrutura mais preocupada em abafar as conferências de imprensa de Jorge Jesus do que em tentar perceber o que vai mal dentro de casa. E Rui Vitória acaba por entrar no jogo e desgasta-se. Acabará a época?
Entretanto, confirmando a minha previsão, União da Madeira e Benfica foram eliminados e já podem antecipar o jogo em atraso...
sexta-feira, novembro 20
Futebol.
Amanhã há dérbi para a Taça de Portugal e uma das equipas, no final do jogo, terá menos um troféu para ganhar.
Ao contrário do que seria de esperar, os últimos dias têm sido relativamente calmos, apenas com uma ou outra bojarda.
Faz hoje uma semana que todos nós, mais uma vez, pudemos assistir no conforto do nosso sofá, a mais um atentado à humanidade e à paz. E nesse conforto, penso, nasceu um novo confronto quando pudemos, também pela enésima vez, reflectir sobre o que tinha acabado de acontecer.
Quando me refiro ao clima de guerrilha que se instalou no futebol português, nunca posso compará-lo ao verdadeiro clima de guerra que a realidade insiste em revelar-nos.
Mas, se nos lembrarmos do que se diz, da forma como se dizem algumas coisas, da forma como se extremam posições, o paralelismo, por ténue que seja, faz algum sentido.
Da minha parte, continuarei a levar o futebol a sério, como, aliás, ele merece. Mas, a partir de agora, e porque sei, até, que existe já quem o faça (o Marco Morais, por exemplo, mas há mais por essa blogosfera fora), o caminho das minhas palavras, e mesmo da minha atitude, será diferente. E diferente como? Apenas mais positivo, mais agregador, mais festivo.
Se queremos um futebol melhor, temos mesmo de ter um mundo melhor.
Ao contrário do que seria de esperar, os últimos dias têm sido relativamente calmos, apenas com uma ou outra bojarda.
Faz hoje uma semana que todos nós, mais uma vez, pudemos assistir no conforto do nosso sofá, a mais um atentado à humanidade e à paz. E nesse conforto, penso, nasceu um novo confronto quando pudemos, também pela enésima vez, reflectir sobre o que tinha acabado de acontecer.
Quando me refiro ao clima de guerrilha que se instalou no futebol português, nunca posso compará-lo ao verdadeiro clima de guerra que a realidade insiste em revelar-nos.
Mas, se nos lembrarmos do que se diz, da forma como se dizem algumas coisas, da forma como se extremam posições, o paralelismo, por ténue que seja, faz algum sentido.
Da minha parte, continuarei a levar o futebol a sério, como, aliás, ele merece. Mas, a partir de agora, e porque sei, até, que existe já quem o faça (o Marco Morais, por exemplo, mas há mais por essa blogosfera fora), o caminho das minhas palavras, e mesmo da minha atitude, será diferente. E diferente como? Apenas mais positivo, mais agregador, mais festivo.
Se queremos um futebol melhor, temos mesmo de ter um mundo melhor.
sexta-feira, novembro 13
quarta-feira, novembro 11
É o colinho leonino...
Naldo é suspenso automaticamente por dois jogos enquanto decorrerá um processo disciplinar que o pode levar a parar, no mínimo, dois meses!. Enquanto isso, o provocador de toda a situação é multado em... 40 euros!!!! Uma vez vi o Lito Vidigal no Ikea de Loures. Parecia desorientado. Mas agora percebo... Ele não sabia que a piscina de bolinhas era no espaço infantil, no piso inferior...
terça-feira, novembro 10
Só dá Sporting
É Sporting para aqui, Sporting para ali. Não se fala noutra coisa. O presidente do Arouca, não sei a mando de quem, diz: "Assim é fácil o Sporting ser campeão". O treinador do mesmo clube faz as figuras mais ridículas da história do futebol (ah, Naldo, devias ter-lhe enfiado um biqueiro depois daquele mergulho e nem assim merecerias a expulsão). Os paineleiros e outros adeptos rivais que escrevem artigos de opinião em jornais tentam desesperadamente criar um colinho leonino, quando os factos "dizem" precisamente o contrário. O Benfica inventa processo contra o actual treinador do Sporting e recusa chegar a acordo para prolongar este conflito até ao final da época. Estamos perante um grande momento de fervor anti-sportinguista...
segunda-feira, novembro 9
Jesus já era do Sporting quando ainda era do Benfica.
"No documento, o Sporting confirma que foi assinado um princípio de acordo com o treinador a 3 de junho, depois de um jantar na noite antes, onde marcaram presença o técnico, o seu advogado Miguel Henrique e o presidente dos leões, Bruno de Carvalho."
In Record
Ou seja, Jorge Jesus assumiu um compromisso com o Sporting quando ainda tinha um contrato com o Benfica. Mas, pergunto, existe aqui alguma ilegalidade? É assim, linear?
Lembro-me da contratação de Domingos, que ainda era treinador do Braga, e ainda antes do Braga se deslocar a Alvalade na última jornada, num jogo que decidia o terceiro lugar no campeonato. Não me lembro de alguém ter sido castigado, ou de se terem levantado suspeitas.
In Record
Ou seja, Jorge Jesus assumiu um compromisso com o Sporting quando ainda tinha um contrato com o Benfica. Mas, pergunto, existe aqui alguma ilegalidade? É assim, linear?
Lembro-me da contratação de Domingos, que ainda era treinador do Braga, e ainda antes do Braga se deslocar a Alvalade na última jornada, num jogo que decidia o terceiro lugar no campeonato. Não me lembro de alguém ter sido castigado, ou de se terem levantado suspeitas.
Curtas.
1. O Benfica venceu num jogo quase de solteiros contra casados. A qualidade individual vai disfarçando a pouca qualidade colectiva. Contudo, depois de um jogo europeu bastante exigente, podemos facilmente cair na tentação de desculpabilizar o jogo menos conseguido. O problema é mesmo ser a mediocidade apresentada pela equipa uma constante. Rui Vitória tem muito trabalho pela frente e, se se fez esta aposta, devemos mantê-la até ao fim da época, altura em que devem ser feitos os balanços (especialmente porque a equipa continua com margem de manobra e tem feito uma CL bastante razoável).
2. O título está entregue, depois do que se viu ontem em Arouca. Um Sporting muito mau, sem criatividade atacante, com alguns jogadores bastante medianos, como Téo, por exemplo. Jesus fez o que fez no Benfica da época passada e a expectativa dos sportinguistas é a mesma. Contudo, com as ajudas que têm tido, é caso para dizer que não há grandes motivos para preocupações.
As faixas estão encomendadas e o embaraço é tanto que muitos sportinguistas já optam pela estratégia à Bruno de Carvalho: sempre em frente, sempre em frente, sempre em frente.
Negar o penálti do Arouca, invocar falta no lance do Adrien, e não aceitar a expulsão de Naldo, é fruto apenas da vergonha que sentem por tão descarado benefício. Seria mais fácil admitirem que foram ajudados e seguir em frente (são coisas que acontecem) mas a táctica seguida é a surdez absurda e o confronto permanente com a sanidade mental dos outros. Claro que se ao menos o Benfica jogasse bem, a coisa ainda se fazia, mas assim, não vale a pena.
São os justos campeões e agora é apostar mais ainda na CL e tentar garantir o acesso à mesma, tarefa que não será fácil para Rui Vitória.
O FCP não sei o que terá a dizer sobre isto, mas será sempre um problema entre o clube de Pinto da Costa e o de Bruno de Carvalho.
3 . Espanha: Barça e Real separados por 3 pontos, com o Atlético logo atrás, ainda na disputa pelo título. A propósito, vale a pena ver a reacção do Simeone ao golo da vitória, marcado a um minuto do fim. Sem Messi, Neymar tem sido o destaque da competição, com Ronaldo a parecer menos motivado (falta-lhe o argentino?).
4 Alemanha: Bayern na frente, obviamente, com o Borussia a 5 pontos. O problema para os homens de Dortmund é que quando jogaram com os bávaros, levaram 5, o que assinala bem as diferenças entre as duas equipas. Além disso, os comandados de Guardiola jogam muito à bola e até fico com suores frios só de pensar num jogo entre os alemães e o Benfica.
5. França: o PSG segue imparável, com 10 pontos sobre o Lyon. Di Maria tem sido a estrela e deve começar a ser difícil manter a motivação desta equipa num campeonato cada vez menos disputado e interessante. O Mónaco de Jardim, está em nono.
6. Inglaterra: destaque óbvio para o Chelsea de Mourinho, que ocupa o 16º lugar. O português mostra-se impotente para dar a volta à situação mas só quem não tem acompanhado a carreira do português pode estar surpreendido. Um plantel cheio de qualidade individual que, no campo, é incapaz de produzir qualquer coisa parecida com bom futebol. A arrogância de Mourinho é implacável, até para com ele próprio. É sempre triste vermos alguém a definhar mas a verdade é que o setubalense traçou o seu próprio caminho, afastando-se cada vez mais dos princípios que o levaram ao topo. Ganhar, muitas vezes, não chega.
Os 4 primeiros estão separados por 4 pontos, sendo que o título deverá cair para o City, dada a irregularidade do Arsenal e as dificuldades do MU. O Liverpool de Klopp segue em décimo e dos três jogos que vi desta equipa, nenhum deles me convenceu minimamente, mas diz que já se notam diferenças... Um clube que dispensa o Markovic merece muito pouco.
7. Itália: 4 primeiros separados por 4 pontos, como em Inglaterra. A Fiorentina de Paulo Sousa está na liderança, apesar das 3 derrotas em 12 jogos. O Inter está de volta ao topo e a campeã Juventus ocupa o 7º lugar, a 11 pontos dos "viola".
2. O título está entregue, depois do que se viu ontem em Arouca. Um Sporting muito mau, sem criatividade atacante, com alguns jogadores bastante medianos, como Téo, por exemplo. Jesus fez o que fez no Benfica da época passada e a expectativa dos sportinguistas é a mesma. Contudo, com as ajudas que têm tido, é caso para dizer que não há grandes motivos para preocupações.
As faixas estão encomendadas e o embaraço é tanto que muitos sportinguistas já optam pela estratégia à Bruno de Carvalho: sempre em frente, sempre em frente, sempre em frente.
Negar o penálti do Arouca, invocar falta no lance do Adrien, e não aceitar a expulsão de Naldo, é fruto apenas da vergonha que sentem por tão descarado benefício. Seria mais fácil admitirem que foram ajudados e seguir em frente (são coisas que acontecem) mas a táctica seguida é a surdez absurda e o confronto permanente com a sanidade mental dos outros. Claro que se ao menos o Benfica jogasse bem, a coisa ainda se fazia, mas assim, não vale a pena.
São os justos campeões e agora é apostar mais ainda na CL e tentar garantir o acesso à mesma, tarefa que não será fácil para Rui Vitória.
O FCP não sei o que terá a dizer sobre isto, mas será sempre um problema entre o clube de Pinto da Costa e o de Bruno de Carvalho.
3 . Espanha: Barça e Real separados por 3 pontos, com o Atlético logo atrás, ainda na disputa pelo título. A propósito, vale a pena ver a reacção do Simeone ao golo da vitória, marcado a um minuto do fim. Sem Messi, Neymar tem sido o destaque da competição, com Ronaldo a parecer menos motivado (falta-lhe o argentino?).
4 Alemanha: Bayern na frente, obviamente, com o Borussia a 5 pontos. O problema para os homens de Dortmund é que quando jogaram com os bávaros, levaram 5, o que assinala bem as diferenças entre as duas equipas. Além disso, os comandados de Guardiola jogam muito à bola e até fico com suores frios só de pensar num jogo entre os alemães e o Benfica.
5. França: o PSG segue imparável, com 10 pontos sobre o Lyon. Di Maria tem sido a estrela e deve começar a ser difícil manter a motivação desta equipa num campeonato cada vez menos disputado e interessante. O Mónaco de Jardim, está em nono.
6. Inglaterra: destaque óbvio para o Chelsea de Mourinho, que ocupa o 16º lugar. O português mostra-se impotente para dar a volta à situação mas só quem não tem acompanhado a carreira do português pode estar surpreendido. Um plantel cheio de qualidade individual que, no campo, é incapaz de produzir qualquer coisa parecida com bom futebol. A arrogância de Mourinho é implacável, até para com ele próprio. É sempre triste vermos alguém a definhar mas a verdade é que o setubalense traçou o seu próprio caminho, afastando-se cada vez mais dos princípios que o levaram ao topo. Ganhar, muitas vezes, não chega.
Os 4 primeiros estão separados por 4 pontos, sendo que o título deverá cair para o City, dada a irregularidade do Arsenal e as dificuldades do MU. O Liverpool de Klopp segue em décimo e dos três jogos que vi desta equipa, nenhum deles me convenceu minimamente, mas diz que já se notam diferenças... Um clube que dispensa o Markovic merece muito pouco.
7. Itália: 4 primeiros separados por 4 pontos, como em Inglaterra. A Fiorentina de Paulo Sousa está na liderança, apesar das 3 derrotas em 12 jogos. O Inter está de volta ao topo e a campeã Juventus ocupa o 7º lugar, a 11 pontos dos "viola".
O meu comentário ao Arouca-Sporting
Quem não chora, não mama.
Viva a verdade desportiva! (a la Bruno de Carvalho).
Para efeitos de registo: nos últimos 3 jogos, o Sporting viu serem-lhe perdoados pelo árbitro 4 penaltis contra, e um a favor. Realmente, não é preciso gastar dinheiro em vouchers.
Viva a verdade desportiva! (a la Bruno de Carvalho).
Para efeitos de registo: nos últimos 3 jogos, o Sporting viu serem-lhe perdoados pelo árbitro 4 penaltis contra, e um a favor. Realmente, não é preciso gastar dinheiro em vouchers.
domingo, novembro 8
É capaz de ter sido "à campeão"...
Slimani passou 89 minutos a fazer asneiras mas lá estava para dar 3 pontos valiosíssimos num jogo sofrido e numa altura em que estávamos reduzidos a 10 unidades. Que grande vitória!
sexta-feira, novembro 6
quarta-feira, novembro 4
Parecendo que não, passar a fase de grupos (ou chegar lá) é capaz de dar jeito, ó NFWJ.
Nunca fui a uma meia-final ou final da Liga dos Campeões e tenho algumas dúvidas de que lá vá se continuar aqui (em Portugal). Mas não tenho dúvidas de que se sair, logo na primeira época fora de Portugal vou consegui-lo.
Jorge Jesus
Não podia mesmo deixar de passar esta maravilhosa capa. Contudo, se a imagem é absolutamente patética, a mesma só nos dará vontade de rir (eu estive, sem exagero, duas horas e um quarto sem conseguir parar de rir).
Já o conteúdo, bem, esse até dá para uma discussão. Não me refiro ao "nobody fucks with Jesus" (ahahahahahaha) mas toda a entrevista é uma repetição de uma que deu no final do seu segundo título nacional.
O homem está mais inchado do que nunca, apesar de disfarçar cada vez melhor. Na minha opinião, este caminho não é para ele e era completamente escusado fomentar este papel que lhe fica tão mal.
Jesus é um castiço e tem a sua graça (os sportinguistas só perceberam isto agora), mas esta falta de tino acaba invariavelmente por prejudicar mais do que ajudar. O maluco do troca tintas do seu amigo Sérgio é que podia dar-lhe umas dicas, mas parece que está mais preocupado com o fim de linha de Luisão.
Por falar no capitão, vitória muito saborosa ontem, na Liga dos Campeões. O futebol praticado foi pouco consistente, pouco apoiado e acho mesmo que foi um jogo espremido, com destaque positivo para Guedes, Gaitan, Julio e Talisca.
O apuramento está muito perto mas ainda faltam dois jogos. Na Liga dos Campeões é caso para dizer: nobody fucks with Vitória! Ahahahahahaha
sábado, outubro 31
Mais curtas
1 - A fotografia de Carcela na capa do Record de hoje... Lamentável que se exponha um jogador desta maneira. É daquelas fotos que se apaga mal se vê o resultado. O que terá pensado o responsável pela colocação desta foto na capa? "ah e tal, eles no hino têm lá aquela parte das papoilas saltitantes"...
2 - Como se esperava, o Benfica ganhou com facilidade ao Tondela. Além de ser uma equipa fraca, jogava muito desfalcada e em casa emprestada (é assim com todos até o estádio estar pronto). Tinha tudo para ser um passeio para os encarnados e foi mesmo. Muitas facilidades, bem aproveitadas.
3 - Ontem dizia que nem Lopetegui poderia evitar uma vitória do Porto hoje, na Madeira, frente ao União. Esqueci-me desse nosso grande amigo, o nevoeiro. Falando a sério, ele tem ajudado bastante o Sporting. É que o adiamento dos jogos de Benfica e Porto está a permitir que o Sporting possa cavar um fosso interessante para os rivais. Eu sei que têm sempre um jogo a menos mas psicologicamente pode fazer alguma diferença. Se o Sporting vencer hoje o Estoril, ficará com 5 pontos de vantagem para o Porto e 8 para o Benfica. A verdade é que estes dois clubes vão ter de viver com essa pressão durante todo o mês de Novembro, não podem falhar. Isto claro, se o Sporting fizer a sua parte...
sexta-feira, outubro 30
Curtas
- A jornada arranca hoje com o Tondela-Benfica. Rui Vitória trocou-se todo na conferência de imprensa, falou em navegadores, tempestades, destinos, etc. Parece não estar a saber lidar com a pressão de treinar um clube grande. Talvez este jogo com o clube satélite retire um pouco dessa pressão...
- Luís Filipe Vieira quebrou o silêncio. Falou, falou e não disse nada...
- O Porto joga na Madeira, onde não tem sido feliz nos últimos dois anos. Mas isso é porque jogou com Nacional e Marítimo. Contra o União, as hipóteses de nova escorregadela são mínimas. Nem Lopetegui poderá evitar um vitória portista.
- Finalmente, o Sporting. Melhor arranque de campeonato dos últimos 25 anos. É excelente mas tem que ter sequência já amanhã, frente ao Estoril. Resta saber como Jesus vai lidar com a ausência de Adrien e Aquilani. Desloca João Mário da ala para o centro, entrando Matheus, Mané ou Gelson para a direita? Ou, em alternativa, aposta em Bruno Paulista? Que plantel!!!
- Luís Filipe Vieira quebrou o silêncio. Falou, falou e não disse nada...
- O Porto joga na Madeira, onde não tem sido feliz nos últimos dois anos. Mas isso é porque jogou com Nacional e Marítimo. Contra o União, as hipóteses de nova escorregadela são mínimas. Nem Lopetegui poderá evitar um vitória portista.
- Finalmente, o Sporting. Melhor arranque de campeonato dos últimos 25 anos. É excelente mas tem que ter sequência já amanhã, frente ao Estoril. Resta saber como Jesus vai lidar com a ausência de Adrien e Aquilani. Desloca João Mário da ala para o centro, entrando Matheus, Mané ou Gelson para a direita? Ou, em alternativa, aposta em Bruno Paulista? Que plantel!!!
quinta-feira, outubro 29
Incendiando o derby da Taça
Em princípio, o União da Madeira-Benfica, jogo em atraso, será disputado a 16 de Dezembro. O jogo está inicialmente previsto para 23 de Dezembro mas será antecipado para a data anteriormente referida caso as duas equipas sejam eliminadas na Taça de Portugal. Sendo que temos um Sporting-Benfica e um Aves-União da Madeira, é quase certo que o jogo se realizará a 16...
quarta-feira, outubro 28
O Santo padroeiro dos árbitros
1- Jorge Jesus tem tudo, mas mesmo tudo, para, depois de José
Mourinho, se tornar na figura mais marcante do futebol português.
Português de Portugal, entenda-se. Não por ser melhor que o Zé da Europa
- como já muita gente se apressa a gritar bem alto, numa comparação que
não faz sentido pelo percurso (ainda) bem completo e marcante do
setubalense - e não por ter um futebol perfeito. Jesus viu treinadores
mais completos - a nível do modelo-de-jogo, do arreganho táctico e da
(falta de) fobia vencedora nos jogos decisivos - partirem e permaneceu
(sempre) em terras lusas, tornando-se sem qualquer dúvida no técnico
mais experimentado da Liga. Não que Julen Lopetegui e Rui Vitória não
tenham muito a aprender com ele, mas o grande trunfo de JJ, para ser
merecida a distinção que (quase) lhe fiz nas primeiras linhas, tem a ver
com... arbitragem.
Lembram-se o que era o Benfica antes de Jesus? Bem, antes de Jesus o Benfica estava no marasmo desportivo que todos nos lembramos, algo muito parecido ao que os primeiros meses da 'Era Vitória' (?) indicam. Mas como o argumento é sobre arbitragem, não vamos (para já) forçar os benfiquistas a carpir mágoas sobre as linhas afastadas, o pontapé-para-a-frente e a lateralização constante (alô! Julen Lopetegui, estás a ouvir-me?). O que importa realçar aqui é que antes de Jesus, o Benfica era um dos emblemas mais críticos para com a arbitragem. E quando o amadorense de lá saiu, o bicampeão nacional passou a ser o alvo maior das críticas. E em Portugal, isto só quer dizer que o rendimento desportivo andou perto do excelente.
Claro que isto, com Jesus, ao leme (e com Vitória e Lopetegui nos outros dois bancos) tem tudo para se dar no Sporting. E a maior vitória de Jesus, seria também uma das maiores vitórias do futebol português. Sim, do Sporting também, mas seria enorme para a Liga tuga que o clube de Alvalade pudesse conquistar o título e afastar os fantasmas internos sobre a arbitragem. Uma Liga ganha por Jesus no Sporting, prova aquilo que todos queremos: que o futebol se decide por competência táctica e técnica e não por cardinais, caixas e café com leite. E o derby eterno até já foi um bom prenúncio, pois o leão, apesar de ter vencido justamente, sublinhe-se, foi favorecido pela arbitragem de Carlos Xistra. E se isso é o suficiente para não se falar de arbitragem (e ainda bem) imagino que lá para maio, se houver outra versão da festa do Marquês, os árbitros estejam noutra mira: a do FC Porto. Clube que, recorde-se, antes de Jesus chegar ao Benfica - e mesmo com ele ao leme - era sempre o principal visado dos adeptos - vá-se lá saber porquê! Mas com Jesus a ganhar 'em Lisboa' tudo muda e os argumentos ficam sem sentido. Abençoado Jesus que vieste para nos salvar! a nós e aos árbitros.
2- Depois de Jardim e de Marco Silva, Carlos Carvalhal (!) venceu o Arsenal de Wenger. Não que isso, para Mourinho, não fosse um hábito, mas logo, logo, neste ano que tudo corre mal ao Happy One é que mais três técnicos portugueses conseguem provar que o ataque gunner serve mais para se 'desposicionar' do que para controlar e marcar. Nada temas, José! é só começares a olhar para dentro e a assumires as responsabilidades (deixando-te daquelas tretas de disparar à toa para fora) e pode ser que as coisas mudem. Se não chegar podes sempre ir buscar as raízes catalãs que fizeram de ti, por duas vezes, o melhor da Europa. Todos temos saudades. Volta rápido, please!
3- O mito da estrutura ainda não caiu. É pena, para o clube da Luz, mas a quebra de forma do bicampeão não acorda os dirigentes. Ainda ontem, Rui Gomes da Silva, com o seu habitual autismo, garantiu que a tal estrutura está "aburguesada". Claro, para RGS, a estrutura existe e vence campeonatos. Está é à sombra dos croquetes. Pois. E já alguém lhe perguntou quantos campeonatos a estrutura ganhou sem Jesus? Enquanto Rui Vitória olha para os botões a tentar perceber como é aquilo liga (se é difícil, é para ele!), a estrutura debate-se com um dilema: como justificar que percebem de futebol, quando foram buscar um técnico que no seu clube anterior mostrava os mesmos defeitos? No meio daqueles laboratórios todos, no meio de todos os DVD's e no meio do tal software, não estavam lá as faltas de cobertura, os cruzamentos e a desalinhada defesa?
4- O FC Porto continua a sua cruzada interna para tentar transcender Vítor Pereira. E no jogo entre os dois técnicos que lhe sucederam, um 0-0 chega para dizer que um, afinal, é melhor do que o outro. Vícios portugueses estes, de comparar técnicos por isto ou por aquilo. E que interessa ao Dragão se Fonseca é afinal melhor treinador de Lopetegui, se quando esteve aos comandos azuis-e-brancos, Paulo espalhou-se ao comprido? Por não perceber a cultura e por querer implementar um sistema que não faz sentido no outrora tri-campeão, Fonseca não serviu ao FC Porto. Começou por não servir por aí e acabou a não servir noutras coisas - como aquela falta de assertividade comunicativa que não cativa Luchos, nem Otamendis. Ora, isto não faz de Fonseca um mau treinador, até porque ele é um belo treinador. Para o Braga, para o Paços, para o Guimarães. E o melhor trunfo dele continua a ser a organização defensiva - aquela que não pode usar (tanto) nos grandes, que, como se sabe, têm de atacar bem para ganhar os jogos. E muito não é bem. Não é, Julen?
Lembram-se o que era o Benfica antes de Jesus? Bem, antes de Jesus o Benfica estava no marasmo desportivo que todos nos lembramos, algo muito parecido ao que os primeiros meses da 'Era Vitória' (?) indicam. Mas como o argumento é sobre arbitragem, não vamos (para já) forçar os benfiquistas a carpir mágoas sobre as linhas afastadas, o pontapé-para-a-frente e a lateralização constante (alô! Julen Lopetegui, estás a ouvir-me?). O que importa realçar aqui é que antes de Jesus, o Benfica era um dos emblemas mais críticos para com a arbitragem. E quando o amadorense de lá saiu, o bicampeão nacional passou a ser o alvo maior das críticas. E em Portugal, isto só quer dizer que o rendimento desportivo andou perto do excelente.
Claro que isto, com Jesus, ao leme (e com Vitória e Lopetegui nos outros dois bancos) tem tudo para se dar no Sporting. E a maior vitória de Jesus, seria também uma das maiores vitórias do futebol português. Sim, do Sporting também, mas seria enorme para a Liga tuga que o clube de Alvalade pudesse conquistar o título e afastar os fantasmas internos sobre a arbitragem. Uma Liga ganha por Jesus no Sporting, prova aquilo que todos queremos: que o futebol se decide por competência táctica e técnica e não por cardinais, caixas e café com leite. E o derby eterno até já foi um bom prenúncio, pois o leão, apesar de ter vencido justamente, sublinhe-se, foi favorecido pela arbitragem de Carlos Xistra. E se isso é o suficiente para não se falar de arbitragem (e ainda bem) imagino que lá para maio, se houver outra versão da festa do Marquês, os árbitros estejam noutra mira: a do FC Porto. Clube que, recorde-se, antes de Jesus chegar ao Benfica - e mesmo com ele ao leme - era sempre o principal visado dos adeptos - vá-se lá saber porquê! Mas com Jesus a ganhar 'em Lisboa' tudo muda e os argumentos ficam sem sentido. Abençoado Jesus que vieste para nos salvar! a nós e aos árbitros.
2- Depois de Jardim e de Marco Silva, Carlos Carvalhal (!) venceu o Arsenal de Wenger. Não que isso, para Mourinho, não fosse um hábito, mas logo, logo, neste ano que tudo corre mal ao Happy One é que mais três técnicos portugueses conseguem provar que o ataque gunner serve mais para se 'desposicionar' do que para controlar e marcar. Nada temas, José! é só começares a olhar para dentro e a assumires as responsabilidades (deixando-te daquelas tretas de disparar à toa para fora) e pode ser que as coisas mudem. Se não chegar podes sempre ir buscar as raízes catalãs que fizeram de ti, por duas vezes, o melhor da Europa. Todos temos saudades. Volta rápido, please!
3- O mito da estrutura ainda não caiu. É pena, para o clube da Luz, mas a quebra de forma do bicampeão não acorda os dirigentes. Ainda ontem, Rui Gomes da Silva, com o seu habitual autismo, garantiu que a tal estrutura está "aburguesada". Claro, para RGS, a estrutura existe e vence campeonatos. Está é à sombra dos croquetes. Pois. E já alguém lhe perguntou quantos campeonatos a estrutura ganhou sem Jesus? Enquanto Rui Vitória olha para os botões a tentar perceber como é aquilo liga (se é difícil, é para ele!), a estrutura debate-se com um dilema: como justificar que percebem de futebol, quando foram buscar um técnico que no seu clube anterior mostrava os mesmos defeitos? No meio daqueles laboratórios todos, no meio de todos os DVD's e no meio do tal software, não estavam lá as faltas de cobertura, os cruzamentos e a desalinhada defesa?
4- O FC Porto continua a sua cruzada interna para tentar transcender Vítor Pereira. E no jogo entre os dois técnicos que lhe sucederam, um 0-0 chega para dizer que um, afinal, é melhor do que o outro. Vícios portugueses estes, de comparar técnicos por isto ou por aquilo. E que interessa ao Dragão se Fonseca é afinal melhor treinador de Lopetegui, se quando esteve aos comandos azuis-e-brancos, Paulo espalhou-se ao comprido? Por não perceber a cultura e por querer implementar um sistema que não faz sentido no outrora tri-campeão, Fonseca não serviu ao FC Porto. Começou por não servir por aí e acabou a não servir noutras coisas - como aquela falta de assertividade comunicativa que não cativa Luchos, nem Otamendis. Ora, isto não faz de Fonseca um mau treinador, até porque ele é um belo treinador. Para o Braga, para o Paços, para o Guimarães. E o melhor trunfo dele continua a ser a organização defensiva - aquela que não pode usar (tanto) nos grandes, que, como se sabe, têm de atacar bem para ganhar os jogos. E muito não é bem. Não é, Julen?
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