sábado, dezembro 5

De livre se reacendeu, de livre se matou

O Guimarães reduziu, de livre e nos descontos da primeira parte, sem nada ter feito para o merecer. Quando mereceu o empate, sofreu uma estocada, também de livre, que o Porto, também, nada fez por merecer. Sobra o melhor Porto da época (o da primeira parte) e um resultado pesado para o jogo em questão.

A equipa potente e assertiva que Jesualdo prometeu esteve mesmo em campo. Mas só na primeira parte. O Porto entrou dominador e congelou um Guimarães que prometia muito, mas que só fez quando um golo lhe caiu do céu. Até lá, esteve controlado, apático, morto.

Dizia Jesualdo que o irritam profundamente as perdas de bola nos momentos de transição. Nem a propósito, o professor deixa, muitas vezes, Belluschi no banco. Os portistas desesperam porque do 7 vem a criatividade e magia que a equipa parece muitas vezes precisar, mas Jesualdo também desespera, pois do argentino vêm muitos passes errados e decisões nada boas em zonas proibidas. Um dilema pois está claro! mas a minha resposta é deixar Belluschi crescer na equipa, pois ele não foi culpado da reacção negativa do Porto nos primeiros 15 minutos da segunda metade. E era também pouco provável, que a falta que o argentino "provocou" desse em golo. Deu, mas é futebol. Não nos viremos agora para Belluschi pois este lance não o põe em causa na equipa, mas sim serve para perceber porque Jesualdo o colocou no banco, muitas vezes.

O jogo era importante e foi ganho, com azar em muitos momentos e com sorte noutros, mas a vitória é justa e a equipa dá mostras de subir de rendimento. Finalmente apercebeu-se que não é só vestir o dragão ao peito e os campeonatos aparecem. Não foi assim que o clube azul e branco conquistou tudo o que tem hoje, mas há quem pense que sim.

Grupo da morte? isso existe?

Ao ver o alinhamento dos potes, reparei que seria (quase) impossível haver grupos da morte neste Mundial 2010. Assim sendo, o nosso é um grupo com um grau de dificuldade superior mas que é acessível. Difícil claro - mais que o da Espanha por exemplo - mas que dependerá não das Costas do Marfim e das Coreias (nem tão pouco do Brasil) mas sim de nós, da nossa equipa e do nosso futebol. Mas até lá, que não me doa a cabeça.

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