quarta-feira, janeiro 6

Estatuto

O mais importante numa equipa é os jogadores terem noção do seu papel. Só podem jogar 11 e há uns mais titulares que outros, por muito que os treinadores insistam em apregoar o contrário. Os jogadores sabem disso e, aqueles que não são "titulares", terão de aceitar essa condição. Alguns preferem sair do clube porque o seu estatuto não é compatível com 20 ou 25 minutos de utilização. Veja-se, por exemplo, o caso de Rochemback. Ou as birras protagonizadas por Stojkovic.

Vem isto a propósito das próximas escolhas de Carvalhal. João Pereira vem para jogar. Abel, o Professor, terá de lidar com o banco de suplentes. Como reagirá?

Os jornais de hoje dão conta que Polga - em forma, o melhor central do Sporting - está na disposição de lutar por um lugar na equipa. Mas será esse o real estado de espírito do jogador que tem estatuto de titular?

E como reagirá Vukcevic se sentar o rabiosque no banco no próximo sábado e nos jogos a seguir?

Dizem os comentadores que isto são boas dores de cabeça para os treinadores. Mas nunca é bem assim. É uma ilusão acreditar que não haverá problemas se houver para a mesma posição 2 jogadores com "estatuto" de titular. Esta gestão é particularmente difícil quando se trata de indivíduos com o ego do tamanho do Mundo. Veremos as escolhas do mister Carvalhal nos próximos tempos.

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