quarta-feira, abril 20

Que se lixe a Taça? Espero que não!

Depois da derrota no Dragão o Porto tem hoje, provavelmente, o desafio mais complicado da época. Não basta ganhar, temos que ganhar pelo menos por 2 e o adversário não luta só pela dignidade, luta também por um título e isso, às vezes, faz toda a diferença. Quando temos equipas que são compostas na sua maioria por estrangeiros, que podem viver mais ou menos o jogo, mas que não vivem o clube, pode ser complicado motivá-los para um jogo onde não há um troféu para ganhar e que não conta para o Curriculum. Estou convencido, que em termos de atitude, o comportamento da equipa do Benfica será muito diferente.

Do lado do FCP temos uma equipa com a moral em alta, vinda de uma série fantástica de bons resultados, o último dos quais em casa contra o Sporting, e que já venceu este Benfica três vezes nesta época. A equipa do Porto tem razões para respirar confiança e acreditar na reviravolta.

Mesmo sabendo que é um jogo muito difícil tenho a sensação que hoje a coisa é capaz de correr bem! Vamos ganhar a 3ª Taça seguida? Vamos fazer a dobradinha? Vamos ao Triplet? Porque não? Hoje ainda dá para isto tudo.

2 comentários:

Jorge Borges disse...

Vinha aqui para escrever o que tu acabaste de escrever, com excepção, obviamente do último parágrafo :).

Da mesma forma que o Porto tem argumentos para anular a desvantagem no marcador, o benfica tem capacidades para voltar a vencer o rival.

Como se não bastasse apenas ser um Benfica-Porto, há fortes razões de parte a parte para que este seja um grande jogo.

Não se deve esquecer contudo que é apenas um jogo de futebol, que quem ganhar festeje, e quem perder saiba também ocupar o seu lugar.

Não ouvir falar do Xistra é o melhor que se pode desejar ao árbitro.

Não que eu acredite que vá ser, mas não posso deixar de desejar:
que este seja o primeiro de muitos confrontos entre Benfica e Porto em que os adeptos se saibam comportar como seres humanos e não como animais irracionais.
Assim o desejo.

Gonçalo disse...

Concordo Jorge. Acima de tudo que as pessoas se portem como tal.