sexta-feira, setembro 10

Vergonha

A "novela" CarlosQueirós teve o fim há muito anunciado. Sobre as incidências, nem vale a pena falar pois está tudo dito.


Que se entenda que ele não é competente, admito.

Que se entenda que chegou ao fim o trajecto dele, admito.

Que se entenda que nunca deveria ter sido contratado, também aceito.
O que não admito e acho uma tremenda canalhice é a forma como tudo foi feito para chegar a este desfecho. É mais uma vergonha a juntar às muitas que pairam sobre o futebol português.


E se Portugal tivesse chegado mais longe no Mundial? Apareciam todos estes "casos"?


Falando a linguagem de (alguns) jornalistas: Os Joaquins Ritas e os Jorges Baptistas podem descansar. Acusaram o Queirós de não ter currículo, aguardo com expectativa o que vão dizer do Paulo Bento, se se confirmar!


Registo ainda, em alguma blogosfera que outrora defendeu acerrimamente o Secretário de Estado do Desporto, Luis Horta, a Autoridade Anti-dopagem, designadamente no "caso Nuno Assis", ser agora bastante crítica relativamente aos mesmos, nomeadamente no que diz respeito ao membro do Governo. É assim, nadam consoante a corrente...

2 comentários:

Paulinho das Feiras disse...

O trabalho mais visível deixado por Carlos Queirós foi a requalificação urbana, nota-se que as fachadas dos edifícios estão diferentes... Havia bandeiras que eram autênticos lençóis que tapavam a janela do vizinho de baixo! Nem tudo foi mau...

Anónimo disse...

Só para meter nojo:

Com menos anos de sénior e com um único clube no currículo (e em processo de desinvestimento), o Paulo Bento tem mais um título sénior que o Queirós.

Mas isto foi mesmo para meter nojo. Esta história do currículo parece-me um pouco inútil no contexto das selecções. Aliás, não faltam exemplos de treinadores que tiveram na selecção o seu primeiro "emprego" a nível sénior.

Na minha opinião, importante, num contexto onde só se faz um real trabalho de treino de 2 em 2 anos, é ter um bom gestor de homens e um bom recuperador físico que saiba trabalhar em sintonia com os preparadores físicos dos clubes (afinal de contas os jogadores podem ter preparações diferentes nos clubes de origem). Portanto, para treinador principal, sem falar em nomes, um ex-internacional parece-me sempre uma boa aposta. Isso ou uma promoção das camadas jovens que assegure uma boa continuidade do trabalho de base. O problema é que neste momento não existe nenhum trabalho de base.

NT