Seria mais ou menos assim:
Quim, Nélson, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Jorge Ribeiro
Ruben Amorim, Raul Meireles, Carlos Martins
Quaresma, Nuno Gomes e Makukula
No banco ficariam apenas Nuno e Rolando.
Alguém sabe que onze é este?
Não, não são os jogadores formados no Braga, Boavista, Belenenses e Sporting que jogam no FCP/SLB.Afinal de contas, ainda vai aparecendo o Jorge Ribeiro neste onze.
Este 11, perdão 13, são o número de portugueses que compõem neste momento o plantel de dois dos principais clubes em Portugal.E vamos ver se a coisa fica por aquí.
Um dado no mínimo curioso, numa altura em que o futebol português nunca esteve tão em alta (Top 10 Ranking FiFa; finais, semi-finais e quartos de Mundiais e Europeus; Fifa World Player, etc)e onde precisamente dois dos grandes em Portugal provavelmente nunca tiveram tão poucos jogadores nacionais como agora.
Uma contradição interessante!!!
Pode parecer discurso batido e podiamos entrar na velha questão do clube formador.
Poderia-se discutir que a matéria prima afinal não é tão boa como se diz por aí, que qualquer argentino, uruguaio ou espanhol é melhor que qualquer português.
Ou então que se os melhores portugueses emigram, vai ficando por cá o refugo.
Ou ainda, que o futebol português chegou a uma dimensão, que qualquer jovem português com valor sim, mas inexperiente e com muito que aprender, para ter uma oportunidade tem que rodar para clubes modestos de primeira ou segunda divisão ou até mesmo o estrangeiro para poder afirmar-se como jogador.
Enfim, são várias as explicações que se pode ter para este estranho fenómeno.
A conclusão final que se pode retirar daqui, é que num país de escassos recursos se prefere cada vez mais apostar em importar massivamente, descuidando o que se produz de qualidade cá dentro.
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