segunda-feira, março 10

Mais um prós bitaites!

Ora então muito boa noite bloguistas, blogueiros e blogantes.

Esta é a minha primeira mensagem e quero, desde já, agradecer a oportunidade de me deixarem expressar as minhas pseudo-teorias neste blog com tão boa pinta. Se calhar vão-se arrepender, mas olhem... agora já é tarde.

Sou, acima de tudo, um amante do jogo que se aqui discute e como não podia deixar de ser, para melhor usufruir das emoções que o "jogo do pontapé da bola" nos transmite, tenho um clube que equipa de azul e branco e tem sede na Invicta. Não vou contar as vicissitudes que me levaram a ser portista (isso era uma longa história) mas digo que me identifico bastante com ele, defendo-o sem esquecer que os outros (clubes) fazem parte do fenómeno que eu tanto gosto.

Bem, tanta seca ja enjoa e por isso vamos ao que interessa.

Este Domingo, num fim de tarde cheio de futebol (ou não), jogaram os três grandes quase em simultâneo, o que quer dizer que alguém portista como eu acompanhou a 1ª parte jogada na Luz, o jogo completo no Dragão e a 2ª parte no Municipal de Guimarães.

Dos primeiros 45 minutos jogados no Benfica x Leiria retenho a imagem de um Benfica intranquilo sem fio-de-jogo e a viver das, não muitas, individualidades que por lá pontificam, ou seja o Benfica cria perigo pelos (mágicos) pés de Rui Costa ou pelo pé esquerdo de C. Rodriguez. É muito pouco para o maior clube português que sem dúvida merece outro rumo. O Leiria agarrava-se com unhas e dentes ao 0-0 e espreitava o contra-ataque que sempre foi muito venenoso lá para os lados do Rio Lis, e assim o 0-1 lá chegou e mais não posso dizer porque o zapping que fiz enquanto via o Porto não chega para conclusões em termos de jogo jogado. Fica o resultado (péssimo) e o adeus de Camacho que já se afigurava inevitável.

Para os lados do Norte houve um jogo aborrecido e de sentido único. De facto são este tipo de jogos que convencem os adeptos portistas que temos equipa para altos andamentos europeus. Pois meus caros, desenganem-se! passamos todo o campeonato a jogar contra bidons e parecemos talhados para conquistas europeias, nada mais errado. Na retina ficaram-me os primeiros 20 minutos do jogo em Gelsenkirchen, em que fomos completamente arrasados, pressionados e com uma falta de intensidade que não se ganha contra Paços de Ferreiras, Académicas e afins.

É esta falta de ambição das equipas que jogam no Dragão, e contra o Dragão, que nos fazem pensar que o B. Alves e o P. Emanuel são senhores defesas, que o Fucile é bom a defender e que o Quaresma pode ir para a frente vir para trás quantas vezes lhe apetecer! e depois olha... pimba! vamos para casa mais cedo e vemos 4 equipas inglesas nos quartos de final da Champions.

Um apelo: "jogue contra o Dragão com ambição!"

Por último, numa luta entre um leão agastado e uma raposa velha quem venceria? venceu a raposa velha e por 2-0. A metáfora até pode ser ofensiva mas usei-a tendo em conta que foi a maior clarividência dos vimaranenses, criada pela experiência de um Cajuda matreiro, que originou a vitória. Do Sporting retenho fogachos de querer mas sempre com mais coração do que com cabeça. Isto, claro está, da segunda parte, a única do jogo em que tive oportunidade para assistir. Uma palavra para o ambiente que os vimaranenses criam no seu estádio: Fantástico! e outra para o que criaram fora dele: Vergonhoso!

Estava aqui a olhar para ver se arranjava uma daquelas despedidas que soam bem, mas, infelizmente, não me sai nada... fico-me por um "Até logo" nada original mas que serve para o efeito.

Até logo!

Sem comentários: