Polga, Onyewu, Schaars e Rinaudo fizeram ontem um jogo do outro mundo. Os adeptos estiveram soberbos e estão com a equipa, só falta evoluir para o patamar dos 40 mil em cada jogo. Se ganharmos domingo fica provada a candidatura (real) ao título.
sexta-feira, setembro 30
Campeonato 7ª jornada.
No rescaldo de jogos europeus, os jogos para o campeonato parece sempre não virem na melhor altura. Contudo, dos “três grandes”, o SLB parte em vantagem, teórica, obviamente, para a jornada deste fim-de-semana.
Receber o Paços é sempre melhor do ir a Coimbra ou a Guimarães. Para além disso, quero acreditar que a exibição penosa do SLB contra os romenos tenha sido, afinal, um exemplar jogo de controlo do adversário, poupando assim energias para o jogo do campeonato.
Porto e Sporting, não só têm adversários mais complicados como, ainda por cima, tiveram jogos europeus mais exigentes e desgastantes. É daquelas jornadas em que a probabilidade de ganharmos pontos aos nossos rivais aumenta, e isso só pode ser bom.
Jesus pode ainda aproveitar para poupar Witsel, que me parece em baixo de forma, lançar Capdevilla, Matic ou Rodrigo. Se não for agora (neste tipo de jogos), nunca mais será.
Fora deste contexto, vi o Fernando Seara a jantar com o Salvador. Relações estranhas, estas, não?
Ainda mais fora, segundo a imprensa, o neo-zelandês Lomu está às portas da morte. O homem que arrastava adversários com a bola debaixo do braço parece estara sucumbir a uma complicação renal. É uma pena.
Receber o Paços é sempre melhor do ir a Coimbra ou a Guimarães. Para além disso, quero acreditar que a exibição penosa do SLB contra os romenos tenha sido, afinal, um exemplar jogo de controlo do adversário, poupando assim energias para o jogo do campeonato.
Porto e Sporting, não só têm adversários mais complicados como, ainda por cima, tiveram jogos europeus mais exigentes e desgastantes. É daquelas jornadas em que a probabilidade de ganharmos pontos aos nossos rivais aumenta, e isso só pode ser bom.
Jesus pode ainda aproveitar para poupar Witsel, que me parece em baixo de forma, lançar Capdevilla, Matic ou Rodrigo. Se não for agora (neste tipo de jogos), nunca mais será.
Fora deste contexto, vi o Fernando Seara a jantar com o Salvador. Relações estranhas, estas, não?
Ainda mais fora, segundo a imprensa, o neo-zelandês Lomu está às portas da morte. O homem que arrastava adversários com a bola debaixo do braço parece estara sucumbir a uma complicação renal. É uma pena.
Rapidinhas
1 - O Benfica, segundo o France Football é o melhor clube português no ranking da Champions. Ocupamos o 8º lugar entre os melhores clubes de sempre da competição. O Porto vem em 11º.
2 - A marca Benfica está avaliada em 56M €. É uma boa notícia. Estamos no top 30. Mas o passivo do clube continua a preocupar-me bem mais.
4 - o Porto está com dificuldades de tesouraria? O Standard diz que sim.
quarta-feira, setembro 28
Não fomos goleados porque não calhou
Muito mau. Muito, muito, muito mau. Podia ficar por aqui que estava tudo dito.
Ah e tal, tivemos azar. Azar? Não. Fomos incompetentes, foi o que foi. E o jogo até sorriu para o FCP, marcando um golo quando era o Zenit quem estava por cima. Mas aquilo que no ano passado fazíamos com mestria, este ano simplesmente não fazemos. Parece que se esqueceram de como se controla e impõe o ritmo de um jogo. São passes errados atrás de passes errados, lançamentos em profundidade que não se compreendem, são variações de flanco manhosas... parece que esta equipa só começou a jogar junta agora. E a forma física? Que miséria... muito pior que na pré-época.
Ao haver um responsável tem que ser a equipa técnica, não há como contornar esta situação. O treinador não está a comunicar bem com a equipa e as alterações que faz parecem só estragar o que de bom se construiu na época passada. Três jogos sem ganhar não dá. Bem sei que o FCP não dá chicotadas psicológicas ao desbarato, mas se não vencermos contra a Académica tem que acontecer alguma coisa.
Estou a ouvir a flash interview agora. O homem é fraco. Queixa-se que teve que por Fernando a lateral direito e que a equipa sentiu com isso. Teve ou escolheu? Não havia alternativas? Eu pensei em 2 ou 3 opções diferentes antes da deste senhor. E em vez de terminar a conversa está a desfazer-se em justificações... que principiante.
terça-feira, setembro 27
É possível ficar-se deprimido com uma vitória do nosso clube? É.
De uma coisa podemos ter a certeza: é impossível o SLB ficar fora da Liga Europa.
Apesar da vitória, não há como estar satisfeito. Foi a atitude, foi a qualidade de jogo, foi o Emerson. Mau demais.
Valeu Bruno César (continua a somar pontos) e Artur.
Há qualquer coisa de errado quando uma equipa como o SLB joga sem vontade nenhuma contra um grupo de rapazes que, por acaso, jogam à bola e, ainda assim, quase empatam o jogo.
O empate do MU veio complicar as contas mas, ou os jogadores mudam de atitude no próximo jogo ou podem esquecer o segundo lugar.
Uma coisa é jogar mal porque as coisas não saem bem. Outra, completamente diferente, é não querer jogar, sequer.
Outra coisa, Emerson é muito mau. Não consigo compreender como é possível dizer-se que o brasileiro "é muito forte defensivamente". Muito forte? Alguém me ajuda, nesta?
Três pontos, é verdade, mas conquistados sem brilho, sem arte, sem prazer algum. E atenção, porque este Otelul Galati é, provavelmente, a pior equipa que vi jogar na Liga dos Campeões.
PS: Marco, vi o lance, finalmente. Para mim, há um "chega para lá" perfeitamente escusado mas nunca merecedor de cartão vermelho.
SLB na Liga dos Campeões: 2ª jornada.
O SLB pode alcançar hoje a 90ª vitória na mais importante competição mundial de clubes. Para isso, os jogadores terão que fazer algo que não fazem já há 4 anos: vencer fora.
É esta a realidade do clube da Luz. Não há outra. É um clube pouco habituado a estas andanças e a embaraçante prestação do ano passado só o veio confirmar em absoluto.
Artur; Maxi e Emerson, Luisão e Garay; Witsel e Javi, Nolito e Gaitán; Saviola e Cardozo
Uma vitória neste jogo é meio caminho andado para garantir um lugar na Liga Europa. Mas é apenas um passo importante para lutar pela qualificação para os oitavos da Champions.
É esta a realidade do clube da Luz. Não há outra. É um clube pouco habituado a estas andanças e a embaraçante prestação do ano passado só o veio confirmar em absoluto.
Artur; Maxi e Emerson, Luisão e Garay; Witsel e Javi, Nolito e Gaitán; Saviola e Cardozo
Uma vitória neste jogo é meio caminho andado para garantir um lugar na Liga Europa. Mas é apenas um passo importante para lutar pela qualificação para os oitavos da Champions.
Relatório e Contas
Confesso que não sei analisar muito bem estes relatórios. Devia saber, mas não sei.
Mas há uma coisa que eu sei. Do que li na imprensa, com os dados fornecidos nas notícias, faculmente se faz uma conta: nos últimos 3 anos, o Benfica acumulou prejuízos num montante que ronda os 60M €.
Como é isto possível? Como é que um clube com um passivo astronómico, que continua a acumular prejuizos continua a ser viável? É-me difícil de compreender.
Se fosse uma qualquer empresa já se tinha apresentado à insolvência.
O futebol português é, de facto, uma economia à parte. Ou há excelentes gestores, ou grandes "engenharias".
Quem diz o Benfica, diz outro qualquer...
segunda-feira, setembro 26
Curtas, para não enjoar.
1. Um empate no Dragão é sempre um bom resultado. Basta lembrarmo-nos da última equipa que o conseguiu pela última vez: não me lembro.
2. Cardozo volta a marcar na baliza adversária e continua a marcar as páginas da história do clube. Saviola, com uma brutal assistência para o golo de Gaitán, mostra todo o seu brilhantismo.
3. O SCP conseguiu aquilo que perseguia há muito: uma vitória cabal, recheada de golos e uma boa exibição. Mas era escusada tanta euforia (igual àquela que muitas vezes “ataca” os benfiquistas e que tão criticada é).
4. O Braga não “deslarga”. Habemus campeonato.
2. Cardozo volta a marcar na baliza adversária e continua a marcar as páginas da história do clube. Saviola, com uma brutal assistência para o golo de Gaitán, mostra todo o seu brilhantismo.
3. O SCP conseguiu aquilo que perseguia há muito: uma vitória cabal, recheada de golos e uma boa exibição. Mas era escusada tanta euforia (igual àquela que muitas vezes “ataca” os benfiquistas e que tão criticada é).
4. O Braga não “deslarga”. Habemus campeonato.
Os quilos de algodão e os quilos de ferro
Sinceramente até tentei passar ao lado, juro que tentei, mas na habitual ronda pela blogosfera fico com a sensação que o Fucile deve ter de dormir com um extintor junto às orelhas. Por mais respeito que tenha pelos autores dos posts, foi aqui que li que o castigo ao James (1 jogo) é uma vergonha. Para depois ler aqui também que o Fucile foi um palhacito e que o Cardozo nada fez (?!).
E calma... não 'estrabuchem' já porque ainda nem sequer opinei sobre o(s) assunto(s), gostava era de saber porque é que nem uma única vez chamaram palhacito ao Rabiola? E até foi um assunto debatido no blogue. Até se compreende, obviamente, que não saia um post a insultar o avançado do Feirense, mas, vá, uma mençãozita na caixa de comentários não ficava nada mal.
E não ficava nada mal, porque dias depois se vem defender que um jogador que teatralizou exageradamente uma tentativa de agressão é um palhaço que nem representar sabe. Admito que o Fucile não tem dotes de 'lutador de Wrestling', mas defenderem que não houve nada no lance com o Cardozo e pedirem 2 jogos para James é ridículo. Tão ridículo como eu dizer que o James simulou uma agressão e tocou ao de leve, com a mão fechada, na barriga do Rabiola e que por isso não merecia ser expulso.
E agora pergunto eu, porque raio há de haver de tudo, para 2 jogos, no lance do James e não há nada, mas mesmo nada (e aqui dá vontade de rir sinceramente), no lance do Cardozo? Entrada para amarelo somente? Bem, aqui é fácil perceber que se fosse o puto 2 jogos era pouco.
Não me surpreende porque está já instituída em Portugal, há muitos anos, uma dualidade de critérios que permite atrocidades destas. A mesma dualidade permite a certos adeptos de certos clubes clamarem que um outro clube ganha campeonatos decididos por árbitros, mas quando ganham um em que os jogadores do maior rival são constantemente punidos com 3 jogos, assobiam para o lado. Não se passou nada, foi como o lance do Cardozo! Alguém tem mesmo coragem de dizer que o James é bem expulso mas que o Cardozo não o seria?
E não está aqui em causa se o árbitro poderia ver, ou não, ou se o Cardozo não estivesse em campo o Benfica não empataria. Estranha é a dualidade ou a miopia por conveniência num lance e a excelente visão periférica noutro. Espero não ter de explicar, na caixa de comentários, o que realmente se passou no lance. É que para pontapés nos tomates já me chega ler o que li sobre o jogo.
E calma... não 'estrabuchem' já porque ainda nem sequer opinei sobre o(s) assunto(s), gostava era de saber porque é que nem uma única vez chamaram palhacito ao Rabiola? E até foi um assunto debatido no blogue. Até se compreende, obviamente, que não saia um post a insultar o avançado do Feirense, mas, vá, uma mençãozita na caixa de comentários não ficava nada mal.
E não ficava nada mal, porque dias depois se vem defender que um jogador que teatralizou exageradamente uma tentativa de agressão é um palhaço que nem representar sabe. Admito que o Fucile não tem dotes de 'lutador de Wrestling', mas defenderem que não houve nada no lance com o Cardozo e pedirem 2 jogos para James é ridículo. Tão ridículo como eu dizer que o James simulou uma agressão e tocou ao de leve, com a mão fechada, na barriga do Rabiola e que por isso não merecia ser expulso.
E agora pergunto eu, porque raio há de haver de tudo, para 2 jogos, no lance do James e não há nada, mas mesmo nada (e aqui dá vontade de rir sinceramente), no lance do Cardozo? Entrada para amarelo somente? Bem, aqui é fácil perceber que se fosse o puto 2 jogos era pouco.
Não me surpreende porque está já instituída em Portugal, há muitos anos, uma dualidade de critérios que permite atrocidades destas. A mesma dualidade permite a certos adeptos de certos clubes clamarem que um outro clube ganha campeonatos decididos por árbitros, mas quando ganham um em que os jogadores do maior rival são constantemente punidos com 3 jogos, assobiam para o lado. Não se passou nada, foi como o lance do Cardozo! Alguém tem mesmo coragem de dizer que o James é bem expulso mas que o Cardozo não o seria?
E não está aqui em causa se o árbitro poderia ver, ou não, ou se o Cardozo não estivesse em campo o Benfica não empataria. Estranha é a dualidade ou a miopia por conveniência num lance e a excelente visão periférica noutro. Espero não ter de explicar, na caixa de comentários, o que realmente se passou no lance. É que para pontapés nos tomates já me chega ler o que li sobre o jogo.
domingo, setembro 25
"O Sporting está de volta"?
Brilhante vitória que só pecou por (muito) escassa. Jogámos hoje como ainda não vi ninguém jogar nesta Liga. Lazio e Guimarães virão comprovar se "o Sporting está (mesmo) de volta".
sábado, setembro 24
Vítor 'Tá' no ir??
Já não acontecia há alguns anos. Seguramente várias épocas voaram sem que o facto de maior relevância deste Porto-Benfica se passasse de novo. Tantas que já nem me lembro a última vez que algo parecido tenha acontecido. Para os que já esfregam as mãos à procura de caso resta-me dizer que o acontecimento deste último clássico foi, para mim, o facto de não poder ter assistido à primeira parte e a 10 minutos da segunda. Fraquinho? Sim eu sei, mas de tudo o que pude ver na altura e, claro está, depois, o resultado parece-me inteiramente justo.
- Quanto é que está? Quanto é que está?
- Já tamos a perder 1-0 pá! F...-se, aqueles c... dum f... da p... não jogam um corno!
- Quem marcou? Quem marcou? - perguntam outros presentes mais interessados no assunto.
- Epá foi o... epá... f...-se, o... já nem sei c...!
- Hulk? Moutinho? Kléber?!
- Esse! foi esse animal!
Se bem que espremido tenha tanto ou mais sumo que alguns comentários da TVI aos jogos da nossa 'Liga', por alturas do intervalo e já livre de compromisso resolvo ligar o rádio, na TSF, para tentar ouvir algo mais elaborado:
'Blá, blá, blá pressão alta portista que permitiu aos dragões recuperar inúmeras bolas no meio-campo adversário e criar oportunidades de golo. Porto bem melhor no jogo, relega agora para o Benfica a missão de mudar e virar o jogo. Benfica esse que apareceu, até ao momento, cinzento e apático no Dragão'.
Paragem rápida em casa e 'correria' para o café para ver o que restava de um clássico para já bem encaminhado. Primeira, segunda, terceira, segunda... pensamentos no Dragão e até o rádio me esqueço de ligar de novo. Terá sido certamente o subconsciente a dizer 'se tá bom para quê complicar mais?'
Mas inevitavelmente o descanso não ficaria por aí. Saio do carro e oiço tímidos festejos, vindos de duas crianças: 'Tomóoooo, goooloooo!!', e nem precisei de perguntar de quem era o tento.
De peitos feitos entro no café e a primeira pessoa a quem me dirijo é a um amigo portista.
- 2-0, tá bom isto pá!!
- 2-0? tás parvo? - diz-me o homem ainda sôfrego com os últimos minutos - 2-1, empatou o Cardozo para eles ainda há pouco, logo quando abriu.
- F...-se!! (Queres tu ver que os gajos ainda querem entrar na cóboiada??)
Até aqui tudo muito estranho. Já não me via nestas lides e correrias há muito e só sentado pude passar a um dos desportos que mais me apraz. O triatlo da bola, é como lhe chamo, que consiste em beber cola (sim, cola! para quê complicar mais as coisas?), roer as unhas e acender Marlboros. O ritual já viu vitórias e derrotas de todo o tipo, boas exibições e más e daqui vos conto o que viu a seguir.
Lembram-se da 'bola maluca'? ou 'saltitona'? Bem, lembrei-me dessa 'doida' várias vezes no que pude ver de clássico. Bola cá, bola lá, jogo partido e extremamente directo contrastava com o que tinha ouvido, pela rádio, ao intervalo. Obviamente, não gostei, e o semblante ficou imediatamente carregado. O Porto não fazia três passes seguidos e o Benfica nada tinha a ver com a descrição ouvida minutos atrás. Os encarnados ganharam o meio-campo e começavam a aparecer na sua metade ofensiva sempre mais esclarecidos que os dragões.
Não era um domínio esclarecedor nem avalassador, mas sentia-se um Benfica melhor no jogo e um Porto mais intranquilo. Seria altura de reforçar o meio-campo pois era de lá que surgia o fosso que separava as duas equipas naquele momento. Belluschi já estava a aquecer e vendo-o entrar nunca posso ficar insatisfeito. A não ser que entre pelo Hélton ou... por um Guarín que até então (sim, ainda deu para ver) estava a ser dos melhores. Varela fica em campo, Porto fica sem um dos melhores e ganha alguém que por mais habilidoso que seja teria que descobrir espaço entre... Witsel e Javi Garcia.
A ideia era reter a bola, não era Vítor? Sim, nós sabemos disso, mas para retê-la é preciso, primeiro, tê-la, ganhá-la. Não a tendo a maior parte do tempo e perdendo-a, infantilmente, no pouco tempo da sua posse oferece transições que são a maior arma deste Benfica. Felizmente elas pouco saíram e o golo de Gaitán até surge de um lançamento (nem vou falar disso) mas foi gritante a incapacidade da equipa para segurar o jogo.
Começa a ser demasiado notório que a equipa não sabe gerir os jogos e isso só pode ser culpa do treinador, até porque há bem pouco tempo esse era um dos grandes trunfos da mesma. Ora, de que nos vale termos agora uma equipa que entra num clássico para o ganhar, que consegue vantagem mas depois não a sabe segurar? É este o cunho pessoal de Vítor Pereira? É que como já aqui disse, o homem quer posse e fala de posse, ainda ontem apontou que uma das lacunas e causas do mau resultado foi a gestão da posse depois do 2-1, mas parece-me evidente que não sabe quando a ter nem incutir tranquilidade à equipa para a fazer.
Agora, resta à SAD e aos adeptos contentarem-se e precaverem-se para o que têm. Já deu para se ter um lamiré do que se passa, já deu para ver que só nos melhores sonhos Vítor Pereira é treinador para o Porto e a fasquia fica agora entre lutar pelo campeonato 'a ferros' (terá estofo para isso também? Jesualdo, por exemplo, não teve) e passar de grupo na Champions.
Como não perdeu o clássico, e tem uma vitória na Liga dos Campeões, Vítor vai arranjando tempo para ir mudando as coisas. O problema é que não foi para mudar que ele foi chamado e essas mesmas coisas já mudaram e demais. Bastante até.
Vítor 'Tá' no ir?
- Quanto é que está? Quanto é que está?
- Já tamos a perder 1-0 pá! F...-se, aqueles c... dum f... da p... não jogam um corno!
- Quem marcou? Quem marcou? - perguntam outros presentes mais interessados no assunto.
- Epá foi o... epá... f...-se, o... já nem sei c...!
- Hulk? Moutinho? Kléber?!
- Esse! foi esse animal!
Se bem que espremido tenha tanto ou mais sumo que alguns comentários da TVI aos jogos da nossa 'Liga', por alturas do intervalo e já livre de compromisso resolvo ligar o rádio, na TSF, para tentar ouvir algo mais elaborado:
'Blá, blá, blá pressão alta portista que permitiu aos dragões recuperar inúmeras bolas no meio-campo adversário e criar oportunidades de golo. Porto bem melhor no jogo, relega agora para o Benfica a missão de mudar e virar o jogo. Benfica esse que apareceu, até ao momento, cinzento e apático no Dragão'.
Paragem rápida em casa e 'correria' para o café para ver o que restava de um clássico para já bem encaminhado. Primeira, segunda, terceira, segunda... pensamentos no Dragão e até o rádio me esqueço de ligar de novo. Terá sido certamente o subconsciente a dizer 'se tá bom para quê complicar mais?'
Mas inevitavelmente o descanso não ficaria por aí. Saio do carro e oiço tímidos festejos, vindos de duas crianças: 'Tomóoooo, goooloooo!!', e nem precisei de perguntar de quem era o tento.
De peitos feitos entro no café e a primeira pessoa a quem me dirijo é a um amigo portista.
- 2-0, tá bom isto pá!!
- 2-0? tás parvo? - diz-me o homem ainda sôfrego com os últimos minutos - 2-1, empatou o Cardozo para eles ainda há pouco, logo quando abriu.
- F...-se!! (Queres tu ver que os gajos ainda querem entrar na cóboiada??)
Até aqui tudo muito estranho. Já não me via nestas lides e correrias há muito e só sentado pude passar a um dos desportos que mais me apraz. O triatlo da bola, é como lhe chamo, que consiste em beber cola (sim, cola! para quê complicar mais as coisas?), roer as unhas e acender Marlboros. O ritual já viu vitórias e derrotas de todo o tipo, boas exibições e más e daqui vos conto o que viu a seguir.
Lembram-se da 'bola maluca'? ou 'saltitona'? Bem, lembrei-me dessa 'doida' várias vezes no que pude ver de clássico. Bola cá, bola lá, jogo partido e extremamente directo contrastava com o que tinha ouvido, pela rádio, ao intervalo. Obviamente, não gostei, e o semblante ficou imediatamente carregado. O Porto não fazia três passes seguidos e o Benfica nada tinha a ver com a descrição ouvida minutos atrás. Os encarnados ganharam o meio-campo e começavam a aparecer na sua metade ofensiva sempre mais esclarecidos que os dragões.
Não era um domínio esclarecedor nem avalassador, mas sentia-se um Benfica melhor no jogo e um Porto mais intranquilo. Seria altura de reforçar o meio-campo pois era de lá que surgia o fosso que separava as duas equipas naquele momento. Belluschi já estava a aquecer e vendo-o entrar nunca posso ficar insatisfeito. A não ser que entre pelo Hélton ou... por um Guarín que até então (sim, ainda deu para ver) estava a ser dos melhores. Varela fica em campo, Porto fica sem um dos melhores e ganha alguém que por mais habilidoso que seja teria que descobrir espaço entre... Witsel e Javi Garcia.
A ideia era reter a bola, não era Vítor? Sim, nós sabemos disso, mas para retê-la é preciso, primeiro, tê-la, ganhá-la. Não a tendo a maior parte do tempo e perdendo-a, infantilmente, no pouco tempo da sua posse oferece transições que são a maior arma deste Benfica. Felizmente elas pouco saíram e o golo de Gaitán até surge de um lançamento (nem vou falar disso) mas foi gritante a incapacidade da equipa para segurar o jogo.
Começa a ser demasiado notório que a equipa não sabe gerir os jogos e isso só pode ser culpa do treinador, até porque há bem pouco tempo esse era um dos grandes trunfos da mesma. Ora, de que nos vale termos agora uma equipa que entra num clássico para o ganhar, que consegue vantagem mas depois não a sabe segurar? É este o cunho pessoal de Vítor Pereira? É que como já aqui disse, o homem quer posse e fala de posse, ainda ontem apontou que uma das lacunas e causas do mau resultado foi a gestão da posse depois do 2-1, mas parece-me evidente que não sabe quando a ter nem incutir tranquilidade à equipa para a fazer.
Agora, resta à SAD e aos adeptos contentarem-se e precaverem-se para o que têm. Já deu para se ter um lamiré do que se passa, já deu para ver que só nos melhores sonhos Vítor Pereira é treinador para o Porto e a fasquia fica agora entre lutar pelo campeonato 'a ferros' (terá estofo para isso também? Jesualdo, por exemplo, não teve) e passar de grupo na Champions.
Como não perdeu o clássico, e tem uma vitória na Liga dos Campeões, Vítor vai arranjando tempo para ir mudando as coisas. O problema é que não foi para mudar que ele foi chamado e essas mesmas coisas já mudaram e demais. Bastante até.
Vítor 'Tá' no ir?
Agressão
Depois de ter lido as declarações do treinador do Porto, do Hulk, de ter ouvido o Miguel Guedes, pronto, vá lá do Fucile, mas esse é palhaço, não conta, tive que esperar que as imagens estivessem disponíveis no youtube para poder ver as repetições várias vezes e tirar as dúvidas.
Os gajos berram como se a coisa fosse clara. Bem, na verdade é mesmo muito clara. Entrada impetuosa do Cardozo: amarelo, sem contestação; palhaçada do Fucile: amarelo: nem representar sabe!
Aqui para conferir.
Para quem achar que há agressão, por favor explique-me o que acontece para o palhacito se ficar a queixar da cara. Se conseguir, é claro. Mas não foi a única peça de teatro deste fraco protagonista
Os gajos berram como se a coisa fosse clara. Bem, na verdade é mesmo muito clara. Entrada impetuosa do Cardozo: amarelo, sem contestação; palhaçada do Fucile: amarelo: nem representar sabe!
Aqui para conferir.
Para quem achar que há agressão, por favor explique-me o que acontece para o palhacito se ficar a queixar da cara. Se conseguir, é claro. Mas não foi a única peça de teatro deste fraco protagonista
sexta-feira, setembro 23
Porto 2-2 Benfica
Em termos de espectáculo valeu pelos golos e pela emoção que um jogo destes transporta.
As equipas respeitaram-se muito. Neste jogo deu para perceber que o Benfica está mais forte que na época passada e que o Porto está um pouco abaixo do que fez com AVB. A saída do Falcao ainda se sente na equipa.
Bom resultado para o Benfica, que teve sempre que correr atrás do prejuízo, e todos sabemos como é dificil fazê-lo no Dragão.
O Porto adormeceu o jogo após o 2-1, e o Benfica, também sem grande acutilância acabou por chegar ao empate.
Salientar a ausência de casos. Os jogadores ajudaram muito o trabalho do árbitro, exceptuando o palhaço do Fucile. Que figuras ridículas fez esse jogador.
Apesar de alguns erros de menor monta, boa arbitragem do Jorge Sousa. Talvez a Uefa devesse vir cá mais vezes espiar jogos.
Como disse, este resultado acaba por ser melhor para o Benfica do que para o Porto.
As equipas respeitaram-se muito. Neste jogo deu para perceber que o Benfica está mais forte que na época passada e que o Porto está um pouco abaixo do que fez com AVB. A saída do Falcao ainda se sente na equipa.
Bom resultado para o Benfica, que teve sempre que correr atrás do prejuízo, e todos sabemos como é dificil fazê-lo no Dragão.
O Porto adormeceu o jogo após o 2-1, e o Benfica, também sem grande acutilância acabou por chegar ao empate.
Salientar a ausência de casos. Os jogadores ajudaram muito o trabalho do árbitro, exceptuando o palhaço do Fucile. Que figuras ridículas fez esse jogador.
Apesar de alguns erros de menor monta, boa arbitragem do Jorge Sousa. Talvez a Uefa devesse vir cá mais vezes espiar jogos.
Como disse, este resultado acaba por ser melhor para o Benfica do que para o Porto.
Recordar é viver
A propósito do clássico de hoje, indiquem um cromo que cada clube que gostassem de ver publicado (desde os anos 70 até agora). Os mais votados serão publicados logo à tarde. Se houver empate, decido eu :)
quinta-feira, setembro 22
Curtas.
1. Casa cheia para o clássico de amanhã. Espero que, num quadro sem pedras e bolas de golfe, o SLB traga os 3 pontos para Lisboa. Desta vez Jesus não poderá colocar David Luiz a lateral esquerdo, mas com Emerson de frente para o Hulk, é complicado fazer grandes previsões. A minha aposta 1-2.
2. Izmailov está mais fora do baralho do que dentro. O SCP perde assim a competência de um dos seus melhores jogadores.
3. Mourinho vive, provavelmente, o maior desafio da sua carreira. Está em dificuldades, como nunca esteve, e a equipa não vence (e muito menos convence). No jogo de ontem foi óbvio que o futuro da equipa é complicado: há sempre 11 adversários que tudo fazem para não sofrer golos do Real. E fazem-no durante os 90 minutos.
2. Izmailov está mais fora do baralho do que dentro. O SCP perde assim a competência de um dos seus melhores jogadores.
3. Mourinho vive, provavelmente, o maior desafio da sua carreira. Está em dificuldades, como nunca esteve, e a equipa não vence (e muito menos convence). No jogo de ontem foi óbvio que o futuro da equipa é complicado: há sempre 11 adversários que tudo fazem para não sofrer golos do Real. E fazem-no durante os 90 minutos.
quarta-feira, setembro 21
O amigo Jorge.
Jorge Sousa é o árbitro escolhido para o clássico de sexta-feira.
Em 6 jogos do SLB, 4 são arbitrados por árbitros do Porto.
Este, foi (ou ainda é), membro dos Super Dragões.
A culpa desta merda toda? De Luis Filipe Vieira e de toda a restante direcção do SLB.
Em 6 jogos do SLB, 4 são arbitrados por árbitros do Porto.
Este, foi (ou ainda é), membro dos Super Dragões.
A culpa desta merda toda? De Luis Filipe Vieira e de toda a restante direcção do SLB.
Xeque ao Rei da continuidade
Em mais uma ironia do destino FC Porto e SL Benfica encontram-se, sexta-feira, na mesma posição (a que os dois auguram) e com os mesmos pontos. Ou seja, por mais que se queira relativizar a importância deste 'clássico' esse será, sempre, um esforço em vão. O FC Porto prepara as épocas de forma a não caminhar sobre brasas e embora, de quando em vez, esse seja também um esforço em vão, é, a meu ver, este 'especial' momento que vai decidir muito desta época que, imagine-se, ainda agora começou.
Ponto prévio: A época anterior marcou todos os portistas. Foi mais uma, daquelas especiais, que ajudam a definir os princípios pelos quais o clube se deve reger. E estas, por serem tão brilhantes e definidas, condicionam todas as outras que por esses princípios não se regem.
Este é o maior desafio de Vítor Pereira. Enquanto as conversas forem os jogadores, a táctica, o modelo, a má ou boa maneira de comunicação, muito bem estará o treinador que ande de dragão ao peito. Mas quando a conversa, subitamente, resvala para falta de atitude, 45' minutos de vantagem, 'jogar mais com o coração do que com a cabeça', 'oito bolas na barra em três jogos' e expulsões infantis, a sua cabeça começará a ficar, inevitavelmente, ao 'pé do cepo'.
E conforme as relativizações que expliquei no tradicional primeiro parágrafo, este é um caso que também a mim nunca me apetecerá relativizar por ser um esforço em vão. De que me adiantaria estar a encobrir uma situação que me parece óbvia? Claro que ao clube e aos seus representantes também não lhes convém 'abrir o jogo', mas toda a gente de bom-senso sabe que se Vítor Pereira, e o FC Porto, falhar neste jogo a margem de manobra fica extremamente reduzida. Não nos podemos esquecer, que a aposta na continuidade é isso mesmo: uma aposta na continuidade. Para já, à parte de outros indícios - com as condicionantes devidas, obviamente -, o jogo com o Feirense é uma rotura nessa continuidade.
Daí o 'desafio alucinante' (ah saudades dessa frase!!) que o FC Porto e o seu timoneiro agora enfrentam. Roturas com o passado colocaram-nos 'a jeito', mas não há melhor maneira, melhor momento, melhor ocasião que esta para nos recolocarmos como princípais candidatos ao título. Daí, também, as minhas saudades lamechas da tal frase. É que qualquer 'desafio alucinante', mesmo que deitados com a cabeça num cepo, tem de ser recebido com um sorriso nos lábios. Esse será sempre o Nosso Porto, esse que as épocas de conquista querem, forçosamente, formar.
A continuidade de uma época em que SEMPRE se ganhou ao maior rival, é, obviamente, continuar-lhe a ganhar.
Ponto prévio: A época anterior marcou todos os portistas. Foi mais uma, daquelas especiais, que ajudam a definir os princípios pelos quais o clube se deve reger. E estas, por serem tão brilhantes e definidas, condicionam todas as outras que por esses princípios não se regem.
Este é o maior desafio de Vítor Pereira. Enquanto as conversas forem os jogadores, a táctica, o modelo, a má ou boa maneira de comunicação, muito bem estará o treinador que ande de dragão ao peito. Mas quando a conversa, subitamente, resvala para falta de atitude, 45' minutos de vantagem, 'jogar mais com o coração do que com a cabeça', 'oito bolas na barra em três jogos' e expulsões infantis, a sua cabeça começará a ficar, inevitavelmente, ao 'pé do cepo'.
E conforme as relativizações que expliquei no tradicional primeiro parágrafo, este é um caso que também a mim nunca me apetecerá relativizar por ser um esforço em vão. De que me adiantaria estar a encobrir uma situação que me parece óbvia? Claro que ao clube e aos seus representantes também não lhes convém 'abrir o jogo', mas toda a gente de bom-senso sabe que se Vítor Pereira, e o FC Porto, falhar neste jogo a margem de manobra fica extremamente reduzida. Não nos podemos esquecer, que a aposta na continuidade é isso mesmo: uma aposta na continuidade. Para já, à parte de outros indícios - com as condicionantes devidas, obviamente -, o jogo com o Feirense é uma rotura nessa continuidade.
Daí o 'desafio alucinante' (ah saudades dessa frase!!) que o FC Porto e o seu timoneiro agora enfrentam. Roturas com o passado colocaram-nos 'a jeito', mas não há melhor maneira, melhor momento, melhor ocasião que esta para nos recolocarmos como princípais candidatos ao título. Daí, também, as minhas saudades lamechas da tal frase. É que qualquer 'desafio alucinante', mesmo que deitados com a cabeça num cepo, tem de ser recebido com um sorriso nos lábios. Esse será sempre o Nosso Porto, esse que as épocas de conquista querem, forçosamente, formar.
A continuidade de uma época em que SEMPRE se ganhou ao maior rival, é, obviamente, continuar-lhe a ganhar.
Coisas que me irritam
Sportinguistas a pedir a saída de Rui Patrício do 11 titular, para entrar Marcelo Boeck.
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