sexta-feira, fevereiro 22

Épico

Ontem, assisti pela televisão a um extraordinário jogo de futebol, dos melhores que presenciei em muitos anos e que culminou com uma épica qualificação do Benfica. Conseguir o apuramento na Alemanha, uma das potências do futebol mundial, depois de estar a perder por 2-0, com o adversário a atirar uma bola ao poste entre os dois golos, não está ao alcance de qualquer um. Aqueles dois golos "encarnados" seguidos foram determinantes. Que espectáculo! Que qualidade! Foi mesmo à Benfica.

O pior da noite de ontem foi o pesadelo estranho que tive. O Benfica não jogava sequer de encarnado, mas, imaginem só, de cor-de-rosa! O defesa-direito, em vez de marcar um golão de fora da área, empenhava-se em oferecer golos ao adversário. O treinador não era um bigodudo bonacheirão, mas uma anafada personagem que parecia empenhada em perder o jogo, ao colocar os piores em campo. Pelo meio-campo, andava um rapaz com um grande sinal junto à boca que parecia jogar pior do que eu. No ataque, estava um matacão, o que logo me fez pensar que tínhamos comprado o Nicolau à Académica. Não pode ser o Benfica, pensei. Mas era. Reconheci um rapaz do tal jogo épico de que falo no parágrafo anterior. Era o n.º 10. O mais estranho de tudo é que o pesadelo, inacreditavelmente, acabou bem.

PS - Que pena tenho dos benfiquistas que não têm acesso à tv por cabo ou satélite e apenas podem assistir aos jogos de futebol dos quatro canais que emitem em sinal aberto.

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