Uma oportunidade italiana a abrir o jogo. Mais uma vez, os 'centrais' - neste caso, Luisão - a deixarem fugir um avançado adversário pelo meio. Depois, 40 minutos de retranca italiana, com simulações de lesões e guarda-redes a perder tempo. Várias ocasiões do Benfica, não concretizadas. Cinco minutos finais da primeira parte preocupantes, com os italianos a atirarem uma bola ao poste. A preocupação estendeu-se pelo início do segundo tempo, com um meio-campo pouco criativo, a pedir a entrada de Carlos Martins. Mas surgiu mais um momento de inspiração de Reyes. A partir daí, tudo ficou controlado. Os italianos não tiveram chances e a vantagem foi ampliada.
Foi este aspecto o que mais apreciei no jogo de ontem, à semelhança do que se passara no 'derby' e que deixa uma imagem de maior maturidade da equipa. Depois da tremideira de Paços de Ferreira, mesmo a vencer por dois golos, foi impressionante a forma como o Benfica, estando em vantagem, controlou equipas bem mais poderosas do que os pacenses, como são o Sporting e o Nápoles. Não alinho em euforias. Nada se ganhou. No entanto, criou-se uma dinâmica de vitória que é imprescindível manter em Matosinhos. E sobretudo evitou-se um enorme rombo na auto-estima e nos objectivos para 2008/2009 que significariam a eliminação precoce da Taça UEFA e uma distância de 7 pontos para o líder.
PS - Braga a passear na Eslováquia; Setúbal a afundar-se junto aos diques holandeses; Marítimo quase a surpreender um Valência que, consta, terá contado com o precioso auxílio do árbitro; Crouch apenas deveria ser autorizado a jogar basquetebol...
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