sábado, abril 4

Pinto da Costa, e os outros, absolvidos

Não era nada que eu não esperasse. Se ao princípio ainda acrditei que seria desta que o presidente do Porto seria desmascarado e ia pagar por uma parte de tudo aquilo que fez no futebol, a partir de certa altura desenganei-me.
A (des)construção jurídica da coisa pouco ou nada me interessa. Se o depoimento da Carolina é ou não credível, muito menos. Se as escutas são válidas ou não, menos ainda. O que me interessa e acho que é o que interessa para a moral da história é o conteúdo das escutas, e quanto a isso não há volta a dar, ninguém as consegue apagar. Eles não conseguem explicar de forma credível porque é que o árbitro foi a casa do Pinto da Costa 2 dias antes do jogo, e não conseguem explicar porque a explicação é apenas uma, e todos sabem qual é.
Isso não é suficiente para condenar alguém? Em Portugal parece que é verdade. Mas, se em Portugal o "Casa Pia" não vai dar em nada, o "Camarate" deu no que deu, o "Freeport" vai pelo mesmo caminho, não ia ser uma "simples" visita de um árbitro a casa de um presidente de um clube, dois dias, repito, dois dias antes de um jogo em que ia apitar esse mesmo clube, que ia dar em alguma coisa.
O sinal transmitido é este: continuem assim que nada se passou. Recebam lá os árbitros em casa, dêm-lhes "chocolatinhos" à vontade.
Que fique registado, segundo o que li e ouvi na comunicação social, que o presidente do Porto, assim como o árbitro e o empresário (que não são figuras menores neste processo) não conseguiu provar a sua inocência. Foi absolvido por insificência de prova. Totalmente diferente.
Agora cada um agarra-se ao que mais lhe convém.

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