terça-feira, setembro 25

Finalmente...

Este 'post' fará parte seguramente dos menos populares, mas tenho de escrevê-lo. Finalmente chega hoje ao fim a participação da selecção portuguesa no 'mundial' de râguebi. Os rapazes têm todo o mérito na qualificação, têm feito o melhor que podem, mas, sinceramente, já não tenho paciência para tantos elogios: é a forma como cantam o hino nacional, é o facto de termos o jogador mais pesado, que é veterinário e atende chamadas dos donos dos animais, é o 'capitão' que parte o dedo, é o jogador que marca o ensaio, é o que placou o melhor jogador do mundo. Enfim, uma histeria insuportável, sobretudo se comparada com a cobertura, bem mais discreta, dada à selecção de basquetebol, que conseguiu duas vitórias no 'Europeu'. Terá sido uma experiência inolvidável para os participantes e até para os amantes do râguebi, mas em termos desportivos é-me difícil assemelhar a um sucesso resultados como 13-108, 5-31 ou 10-56. Realmente, o 'marketing' faz milagres. Além disso, é tudo gente de boas famílias. Só primos por afinidade do Presidente da Comissão Europeia são três. A completar o ramalhete, só falta serem recebidos como heróis à chegada a Lisboa.

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