quarta-feira, setembro 12

Grande ovação

1. A Selecção Nacional de basquetebol foi despedida de Madrid com uma enorma salva de palmas. O público reconheceu que aqueles jogadores (e treinadores) tinham conseguido um feito histórico para o seu país. Depois de ser apontada como o bombo da festa, a nossa representanção acaba por ficar entre as 10 primeiras. Para quem tanto gosta desta modalidade como eu, é gratificante. Depois de me habituar a seguir as grandes competições sem a presença de Portugal, é óptimo verificar que, apesar de ainda longe do topo, os nossos conseguem bater-se com os melhores. Um pouco à semelhança do que foi conseguido há uma quinzena de anos nas competições europeias de clubes pela melhor equipa que alguma vez existiu em Portugal. Infelizmente, agora voltaremos à triste realidade nacional, com uma liga moribunda, em que alguns clubes se afundam em dívidas e outros amuam e resolvem disputar a "2.ª divisão" como forma de compensar o ruinoso e frustrante investimento da época passada.

2. É também uma grande ovação que espero para a selecção de futebol esta noite. Tal como estive na Luz no sábado, estarei hoje em Alvalade. E estou convencido de que o guarda-redes do Sporting (o actual, não o anterior) sofrerá três ou quatro golos. Espero da nossa selecção uma reacção semelhante à de há três anos, quando, neste mesmo estádio, dizimou a Rússia, depois de um escandaloso empate no Liechtenstein. Sendo certo que a carreira de Portugal nesta qualificação tem deixado muito a desejar e que podem apontar-se vários erros ao seleccionador, não percebo este pânico que o empate de sábado gerou. Se repararem bem na classificação e no calendário, será suficiente manter as contas à Scolari: ganhar em casa e empatar fora. Não se pode é perder hoje.

3. Grande ovação, por último, para o novo treinador da Académica, na esperança de que deixe de passar determinados jogos com os olhos no chão.

Sem comentários: