Eis as principais componentes das receitas e despesas do Sporting em 2006-07 e a percentagem de crescimento face ao ano anterior.
RECEITAS (apenas as principais rubricas)
Bilheteira (inclui GB + venda bilhetes) - 11.33 M +14,1%
Direitos Transmissão TV - 8.99M +10,9%
Quotizações - 4.09M +8,2%
Patrocínios e Publicidade - 6.13M +50,5%
Mais valias - 25.46M +301,8%
Competições europeias - 6.62M +47%
DESPESAS (apenas as principais rubricas)
Fornecimentos e Serviços Externos - 12.34M +54%
Custos com Pessoal - 21.67M +23.9%
Amortizações - 9.84M +9.1%
RESULTADOS
Resultado Líquido - 14.48M +4526%
Cash Flow – 26.31M +182,2%
EBITDA – 29.27M +136,1%
As minhas conclusões:
- É possível lutar pelos títulos nacionais até ao fim, e até ganhá-los, com um orçamento para custos com pessoal inferior ao dos rivais
- As receitas da Champions, mesmo com um mau desempenho desportivo, representam uma fatia nada negligenciável. Em anos em que seja expectável ficar no pote 2, o investimento na equipa de futebol pode ser superior porque provavelmente será compensado.
- Todas as rubricas mais importantes da componente receita cresceram. Apenas as receitas provenientes de royalties e proveitos extraordinários não aumentaram, mas o peso destas duas componetes é irrisório. Mérito para os gestores da SAD.
- Os resultados financeiros são positivos porque as mais valias em vendas assim o permitiram. Não vale a pena tapar o sol com uma peneira. O Sporting precisa de vender todos os anos, a menos que consiga uma carreira nas competições europeias muito boa.
- O peso das receitas de quotização não é de deitar fora. Acabar com os sócios nunca poderá estar em consideração no panorama actual.
- Bons resultados financeiros não significam bom desempenho desportivo no ano seguinte.
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