domingo, novembro 4

SLB: Rodríguez e Katso, os melhores, outra vez.

Mau jogo do SLB, frente a um Paços que esteve sempre mais perigoso (valeu-nos a falta de habilidade em alguns momentos) e que, mesmo a perder, nunca deixou de o ser. Com o SLB em vantagem (grande golo de Rodríguez!), o incómodo continuou porque o SLB não conseguiu, sequer, defender bem. Estar constantemente a mudar o eixo da defesa não me parece que seja uma boa opção. Camacho continua com a sorte do seu lado. O Petit ainda é jogador do SLB?

Em relação ao "post" de ontem: não há incoerência alguma. Quem viu o jogo de ontem, sabe perfeitamente que o árbitro teve uma actuação razoável. Equivocou-se em alguns lances, é certo: faltou o vermelho para o homem do Paços, meia hora antes de o ser; o livre perigoso assinalado imediatamente antes do segundo golo do SLB foi mal ajuizado e, no livre do golo da vitória, apesar de ser discutível, parece-me que foi mal assinalado também.

Sem querer justificar um erro com outro erro (se bem que todos o façamos), a excitação em torno de "apitos encarnados" e "roubalheiras para os do costume" é movida, claramente, de segundas intenções. Querer comparar o que se passou no Dragão com o que se passou na capital do móvel é ridículo. Uma má arbitragem é uma má arbitragem, mas uma arbitragem TENDENCIOSA é mais do que má arbitragem.

Já tive o prazer de ler os comentários do meu "post" anterior e destaco apenas dois, do mesmo autor Plavi: "Por outro lado, gostaria de ter visto o golo anulado ao Lisandro, que segundo li, estava poucos centímetros à frente do defesa. Ou seja, tecnicamente EM LINHA. Se assim for, o bandeirinha enganou-se nos dois lances".

No ano passado, em Aveiro, aos 42 segundos de jogo, foi anulado um golo ao SLB por fora-de-jogo. Depois de ter visto dezenas de vezes o lance, lá cheguei à conclusão: Nuno Gomes estava em fora-de-jogo, pela ponta do nariz. Vai ver os comentários que se fizeram na altura (de todas as cores) e volta cá para nos falares do "tecnicamente em linha". E aprecio bastante a comparação que fazes entre "os dois lances". Isso é que é ser coerente.

No segundo do Plavi: "(...) critico-te a contradição do "arrisco-me a quase nada".

Não há contradição. E não há o resto frase: "... na medida em que, a meu favor, tenho factos por demais evidentes. Ontem, no Dragão, mais um ponto conquistado como todos pudemos ver. Um fora-de-jogo de dois metros. Dois metros."

Defendo sempre a justiça no futebol, mas nunca coloco de parte o erro do árbitro. Com o Apito Dourado, com o Vale e Azevedo ou com os Oliveiras, posso sempre dormir descansado.

Para terminar, e porque outros falaram em "timing errado" do meu post, com ironia, apenas posso acrescentar que não entenderam o essencial porque, como prova o "post" do Miguel não sabem de que lado ficar. E contra isso, "chapéu".

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