O mundo está cheio de coisas estúpidas. O pior é quando essas coisas são simultaneamente trágicas. A morte de Carlos Alhinho é um episódio horrível, inaceitável e revoltante. Já é triste ver partir um homem que ainda tanto tinha para dar, até ao próprio futebol, quanto mais nas circunstâncias em que tudo se deu. Provoca-nos um misto de tristeza, amargura e revolta. Há coisas que nunca deveriam acontecer...
Carlos Alhinho é um daqueles jogadores que podem orgulhar-se de ter jogado nos três 'grandes', sagrando-se campeão nacional nos dois de Lisboa. Recordo-me dele sobretudo no Benfica, sempre a jogar de meias em baixo, discutindo, com Eurico, a titularidade no centro da defesa, não só do clube como da Selecção Nacional, ao lado do indiscutível Humberto Coelho. Deixa saudades, até pelo comportamento sempre exemplar que caracterizou a sua passagem pelo desporto-rei. RIP!
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