domingo, junho 8

Grupo B, o que nos interessa.

A Croácia venceu a Áustria, por um-zero, golo obtido através de uma grande-penalidade, logo aos 4'. Um jogo com pouco interesse, onde os austríacos me pareceram um pouco melhores, apesar da derrota. A Croácia é, actualmente, uma equipa longe do fulgor que apresentou no Euro96, com Suker, Prosinecki, Boban, Stanic e Boksic.

No outro jogo do grupo B, venceu o mais forte. A Alemanha é uma equipa bastante forte que, apesar do esforço dos polacos, nunca me pareceu com a vitória em risco. Jogadores como Ballack, Podolski e Klose fazem a diferença. Longe, ainda, daquela Alemanha do Mundial de 90, é uma das favoritas a vencer o torneio. Podolski, nos golos, não festejou. Sinal dos tempos.

Em princípio, Croácia ou Alemanha serão o adversário da Selecção nacional. Eu prefiro a Croácia e caso se confirme, estaremos nas meias, outra vez.

Ainda em relação ao jogo de ontem, penso que fizémos uma belíssima exibição, fundamentada em princípios básicos do sucesso: força de vontade (muita), concentração (altíssima) e qualidade individual e colectiva. Ainda é cedo para grandes euforias mas, insisto, é precisamente esta a grande vitória desta Selecção de Scolari: o país a seu pés!

Moutinho foi um gigante (até a minha mãe percebeu isso), Ronaldo, Deco e Petit estiveram em bom plano. O lateral José, apesar da excelente exibição, tem de melhorar a qualidade dos cruzamentos para se tornar num lateral mundial. Paulo Ferreira continua a entusiasmar-me para a vida: é possível termos grande sucesso a fazer uma coisa para a qual não temos a mínima aptidão. Uma nódoa, o rapaz.

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