sábado, fevereiro 28

Benfica 2 - Leixões 1

Vitória sofrida e extremamente importante.
Mais uma vitória do Benfica num jogo que terminou com o já habitual sofrimento.
O Benfica entrou bem no jogo, com uma boa dinâmica, dominando as operações durante a meia hora inicial.
Daqui até ao intervalo, o Leixões conseguiu equilibrar um pouco o jogo, sem contudo traduzir esse equilíbrio em oportunidades de golo. A perigosidade dos matosinhenses advinha sobretudo dos lançamentos em profundidade para Diogo Valente ou Zé Manuel.
Após o intervalo e até à lesão do Carlos Martins Foi o Benfica que controlou o jogo, muito embora se notasse já maior acutilância do Leixões no ataque.
Após a saída do Carlos Martins, o Benfica entrou no sufoco habitual. As pernas tremeram e o Leixões marcou logo, num lance fortuito em que a bola, na sequência de um ressalto sobrou para frente do avançado Rodrigo que sem oposição não teve dificuldades em marcar.
Ate final, assistiu-se a um Benfica sofredor que, apenas nos últimos minutos se conseguiu libertar um pouco, sair da sua área e pressionar os leixonenses logo que estes tentavam sair para o ataque.

Notas positivas para as exibições de:
Miguel Vitor - Seguro em todos os lances que disputou. Ou muito me engano ou está-se a alicerçar um bom jogador;
Aimar - Está a crescer de forma. Com Aimar em jogo (não chega apenas estar em campo) o futebol do Benfica melhora substancialmente. Após a saída forçada de Martins teve o papel de sacrifício de jogar ao lado do Katsouranis e cumpriu.
Nuno Gomes - Entrou e marcou como se lhe pedia. Logo a seguir teve que derivar para a esquerda e ajudar a defender.

Parabés ao Leixões porque já não é uma surpresa. É uma certeza. É uma equipa que tenta jogar bom futebol e consegue-o a maior parte das vezes. Terminou o jogo a dominar e a pressionar o Benfica. Convém lembrar que nos confrontos com os grandes já somou 7 pontos e ainda tem 2 jogos para disputar em, casa (Porto e Sporting).

O árbtiro: é o Lucílio Batista e há pouco mais a dizer, é o costume. Esteve bem ao não ter parado o jogo, para assistir Katsouranis já que o grego estava a tentar passar tempo. Ao todo, deu mais 6 minutos (2 1/2 na 1ª parte e 3 1/2 na 2ª) podia ter dado mais um ou dois minutos, justificava-se.

José Mota fez dos descontos e do "anti-jogo" do Benfica um cavalo de batalha. Se no lance do Katsouranis lhe dou toda a razão, quanto ao resto só me dá vontade de rir. Atrasar pontapés de baliza, lançamentos laterais, marcaçãod e faltas, simular lesões, parar o jogo, era coisa que se via muito noutros tempos para os lados da Mata Real. O Mota anda esquecido.

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