segunda-feira, fevereiro 2

Voltem os jogos de reservas

Quando comecei a ver futebol, havia, a meio da semana, jogos de reservas. Serviam para dar actividade aos jogadores menos utilizados, mas também para limpar castigos. Era uma bandalheira tal que chegou a haver um clube que conseguiu marcar dois jogos de reservas para a mesma semana. Sensatamente, a partir de certa altura, deixou de ser possível cumprir castigos nessa prova. Por essa razão ou por outras, o certo é que deixou de existir este campeonato secundário. Passou, então, a ser prática apontar os castigos por séries de cartões amarelos para jogos fáceis da Taça de Portugal. Entendendo-se que violava o espírito da regra, também isto terminou: só é possível na própria prova. No entanto, manteve-se a possibilidade de cumprir castigos por 'vermelhos' nas outras competições, partindo-se do princípio de que ninguém é expulso de propósito. Enganaram-se. Há quem o faça. É ilegal? Não senhor. Mas não é muito sério e faz tábua rasa da intenção da lei. Qual o espanto? Se nunca estiveram ralados com a legalidade das suas condutas, por que haveriam de estar agora preocupados com o espírito da lei? Mas, ao menos, que assumam o que fazem. Como, por exemplo, quando são condenados por tentativa de corrupção e não recorrem. Não queiram fazer de nós parvos. Se calhar, está na hora de alterar de novo os regulamentos. Ou, então, de voltarem os jogos de reservas com as características de outrora, nem que seja sob a forma de Liga Intercalar.

PS - Pelo menos, fica a certeza de que virão a Lisboa na quarta-feira.

PPS - Chamar benfiquista a Duarte Gomes é pouco sério.

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