É visível o incómodo de alguns portistas quanto ao que se tem passado recentemente em redor do seu presidente, sobretudo desde a publicação do livro de Carolina Salgado. Basta ler o que escreveu Miguel Sousa Tavares ou ouvir o que disseram Rui Moreira e Lobo Xavier. No entanto, confesso que ainda não percebi o que verdadeiramente os incomoda. Desafiei um dos nossos 'bloggers' portistas, o Inspector Closeau, a explicitar por que defendia, à semelhança de Sousa Tavares, a demissão de Pinto da Costa, mas ele não quis ou não pôde responder-me. O que os preocupa é que o seu presidente tenha criado a figura da primeira dama, na pessoa da novel escritora? É que a opinião pública comece a pensar que ele subornava os árbitros, ou seja, a jeito de "podes roubar, mas, se te descobrirem, não te conheço"? É, finalmente, admitirem que nem todas as suas vitórias terão sido limpas? É a imagem do presidente do seu clube a ordenar o espancamento de um autarca? O que é? Podem explicar-me?
Quem, pelos vistos, não está nada preocupado com o que se passa no futebol nacional é Gilberto Madail, que não se coíbe de fazer reconduzir dois arguidos do Processo Apito Dourado no Conselho de Arbitragem. Também o apagado Hermínio Loureiro, que integra a mesma lista, parece não se apoquentar. Depois de, no seguimento de uma reunião com Luís Filipe Vieira, ter-se mostrado muito preocupado com tudo isto, desapareceu de cena. Estará porventura empenhado na criação da tal nova competição, que servirá para dar acesso aos estádios às pessoas que não conseguem comprar bilhetes para os jogos da Liga, sempre esgotados. Ainda na última jornada, o encontro com mais público foi o Académica-Marítimo, com cerca de 5.500 espectadores. Mas também isto não parece inquietar ninguém. Afinal, o que incomoda as gentes do futebol?
Quem, pelos vistos, não está nada preocupado com o que se passa no futebol nacional é Gilberto Madail, que não se coíbe de fazer reconduzir dois arguidos do Processo Apito Dourado no Conselho de Arbitragem. Também o apagado Hermínio Loureiro, que integra a mesma lista, parece não se apoquentar. Depois de, no seguimento de uma reunião com Luís Filipe Vieira, ter-se mostrado muito preocupado com tudo isto, desapareceu de cena. Estará porventura empenhado na criação da tal nova competição, que servirá para dar acesso aos estádios às pessoas que não conseguem comprar bilhetes para os jogos da Liga, sempre esgotados. Ainda na última jornada, o encontro com mais público foi o Académica-Marítimo, com cerca de 5.500 espectadores. Mas também isto não parece inquietar ninguém. Afinal, o que incomoda as gentes do futebol?
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