segunda-feira, dezembro 18

Regresso, reforços, silêncio e (falta de) carisma

1. São várias as notícias que dão conta de uma reunião entre Luís Filipe Vieira e José Veiga, para preparar o regresso deste ao futebol do Benfica. Para quê, pergunto? Agora que está fora, não era preferível que as coisas assim ficassem? Chegou a acordo com o banco Dexia? É verdade, e depois? Há ainda o Caso João Pinto e o facto de a sua antiga empresa constar como um dos grandes devedores ao fisco. Não seria suficiente para o manter afastado? A confirmar-se, lamento profundamente o seu regresso. Até a bem da limpeza que pretendo no futebol português.

2. Vem aí o mercado de Inverno. Como habitualmente, começam a surgir nomes de candidatos a aquisições e dispensas. Em particular, no Benfica. Só defendo movimentações em casos pontuais, pois, em regra, as transferências não dão grande resultado. Basta lembrarmo-nos de que, em Janeiro passado, chegaram Moretto (que não foi nada barato!), Marco Ferreira, Marcel (outra aquisição cara!), Manduca e Laurent Robert. O que ganhámos com eles? Muito pouco. E a folha salarial aumentou consideravelmente. Agora, espero que os principais jogadores (maxime Simão) se mantenham e ninguém seja contratado, pois penso que o Benfica não necessita de novos jogadores. Quando muito, admito a redução do 'plantel', como Fernando Santos pretende, com o empréstimo, ou até cedência, de alguns dos menos utilizados.

3. Há pouco mais de uma semana surgiu a notícia de que Luís Filipe Vieira seria arguido no Processo Mantorras. Apareceu, não por acaso, naquele dia e num jornal do Porto. O presidente do Benfica encontrava-se fora do país, na América Central. Fiquei à espera da confirmação da notícia ou do seu desmentido. Nada se passou. O silêncio mantém-se. Já era tempo de Luís Filipe Vieira dar uma palavra sobre um assunto que não deixa de incomodar os benfiquistas.

4. Frases feitas, clichés, típico discurso político vazio de ideias. Se ainda houvesse dúvidas quanto à falta de carisma de Hermínio Loureiro, bastaria ter assistido à entrevista ontem transmitida na 2:, no programa Diga Lá Excelência. Se pouco esperava dele, agora nada aguardo. Um típico produto das escolas partidárias deste país. Que tristeza!

PS - Inspector Closeau, só hoje vi o desafio que me lançaste há uns dias. Não o ignoro. Assim que tiver algum tempo, dar-te-ei as respostas solicitadas, também sob a forma de um 'post'.

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