E à quarta o azar acabou!
Parecia que não, que ainda não era desta, pois o Porto entrou melhor e a querer demonstrar que queria varrer a, azarada, onda de derrotas, mas o Dynamo, no primeiro remate que faz à baliza dos dragões, marca! mais um balde de água fria, mais um resultado para virar, mais um esforço estóico para fazer e para o conseguir precisava-se de intenção, carácter, arte e sobretudo sorte... muita sorte.
Óbvio que sorte e azar não explicam tudo, mas têm o condão especial de iludir e formar falsas opiniões. O Porto deste ano é mais fraco que o habitual? é! O Porto está morto e não vai dar luta para alcançar os seus objectivos? não! Um redondo não! O FCP está vivo e pode ombrear e lutar mas para isso precisa de encontrar jogadores com cáracter e qualidade em posições que realmente rendam. Mudança precisa-se! Tem que se acreditar, injectar confiança para a qualidade sobressair é obrigatório, só assim a bola que vai ao poste passa a entrar e o corte defeituoso passa a ser perfeito.
O golo do empate deu a força anímica que os azuis e brancos precisavam, o acreditar surgiu pela cabeça de Rolando mas o melhor, para a época que resta veio depois e tem nome de mega-craque. Pélé tem qualidade, muita qualidade! O lugar de trinco é dele pois mostrou em Kiev determinação quanto baste para ajudar a equipa em momentos de grande tensão e uma intenção de passe fácil determinante para o que aí vem, a juntar a isso é um jogador que decide eficazmente.
Assim, Pélé a trinco, Fernando na direita (esteve também muito bem aquando da mudança para essa posição) são as bases para a mudança que precisávamos. Outras chegarão com o tempo (Hulk a tabelar mais e a fintar menos, Fucile na esquerda, etc) para fazer um Porto que seja digno desse nome.
Acorda Dragão!
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