No meu último post falei da necessidade de Alvalade receber um Novo Porto, mas para além da vitória na eliminatória continuo sem vontade de sorrir quando se fala neste Porto versão 2008-2009.
Do jogo já se escreveram milhares de palavras, teorias, insultos, etc. É ponto assente que o Sporting foi a equipa que no cômputo geral esteve melhor, mas acabou eliminada pela sua ineficácia num primeiro tempo brilhante. Falta de sorte dirão uns, grande Hélton dirão outros, muita Paixão (já mete nojo... o trocadilho) dirá a maioria.
Dessa excelente primeira parte para o Sporting, horrível para o Porto, tenho a dizer que a última vez que se viu um futebol tão brilhante em Alvalade a equipa que o praticou acabou por sair derrotada por 2-0. Desígnio divino a funcionar, dirão alguns.
De facto, a falta de sorte que ajudou o Porto a entrar em crise, ajuda-o agora a, pelo menos, aliviar-se ao pé coxinho, mas futebol de campeão, pouco ou nada! Jesualdo continua a armar-se em professor Pardal e consegue ser tão desastrado como o original. Nem mesmo a personagem da Disney colocaria P. Emanuel à esquerda, ainda para mais com Fucile já recuperado e com um Fernando que pode vir a ser um lateral direito útil, a trinco é que a sua utilidade não convence.
Mais do mesmo foi a colocação das peças para a tentativa de anulação do losango de Peseiro... perdão.. de Bento. Recua-se um avançado, baralha-se o meio campo todo, serve-se e voilà... mais um banho de bola! Ora o segredo, dirá Co Adriaanse e Guardiola, será evidentemente subir um lateral e equilibrar as contas a meio campo. Parece dar mais resultados que quebrar a identidade de uma equipa baralhando as suas unidades nucleares.
Falando em identidade, ela só se cria com um onze estável e com uma intenção perfeitamente percebida pelos jogadores. Quando vem ela sr. professor?
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