sexta-feira, novembro 13

À moda antiga

Já sabemos que, em certos aspectos, a Federação Portuguesa de Futebol tem uma estrutura e modo de funcionamento perfeitamente anquilosados. A venda de bilhetes é um desses exemplos. Fui ver o Portugal-Hungria do mês passado, tendo decidido adquirir os ingressos através do sítio da FPF na Internet. Pretendia comprar 5, mas não me era permitido adquirir mais do que 4. Combinei com uma das pessoas que me acompanhariam que eu compraria 3 e ele 2, para ninguém ficar sozinho. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com o Benfica, não é possível escolher os lugares. Nem tão pouco a bancada ou o sector. Apenas o tipo de bilhete. Queria ficar na bancada meo e acabei por ir para a TMN. Pior: quando levantei os bilhetes, reparei que 2 eram juntos e o outro ficava na fila superior no polo oposto. Como chegara ao fim de uma fila, o iluminado que fizera a selecção dos bilhetes juntara o n.º 1 da fila seguinte. Acabei por ver o jogo longe das quatro pessoas que deveriam acompanhar-me.

Para evitar que isto se repetisse, desta vez decidi ir à bilheteira do estádio. Aproveitando os primeiros dias em que a venda era exclusiva a associados do Benfica - medida de que discordo, pois o facto de o jogo ser disputado no Estádio da Luz não deveria conferir direitos especiais aos benfiquistas -, pedi bilhetes para o sector mais central do estádio. Não era possível, pois esses apenas seriam vendidos pela FPF uns dias mais tarde. Tive, pois, de contentar-me com lugares mais laterais.

Dois exemplos que mostram bem como se incentiva a presença das pessoas nos estádios...

Sem comentários: