Chegou a Lisboa ainda jovem, na fase pós-Preud'homme. Vinha para suplente de um 'internacional' argentino, também chegado na mesma altura. No entanto, como Vale e Azevedo não pagou o seu passe, Bossio não pôde ser inscrito e Robert Enke tornou-se titular do Benfica, com a árdua tarefa de substituir o super-belga. Não conseguiu fazer esquecê-lo (nem ele, nem os que se lhe seguiram), mas as coisas saíram-lhe bem. De tal modo que achou ter arcaboiço para ser guarda-redes do Barcelona. Não teve. Acabou por regressar à pátria. Com grande sucesso. Chegou à selecção alemã e seria um dos convocados para o 'Mundial' da África do Sul. Afinal, não quis ir. Quando alguém escolhe morrer, aqueles que gostam de viver não conseguem compreender. É fácil desculpar-lhe qualquer 'frango' ou a "deserção" para a Catalunha, mas já custa aceitar esta opção. Desculpar-nos-ás, mas esta não aceitamos, Robert!
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