De acordo com o que aconteceu durante a época passada em que ora aplaudia Adriaanse ora metia as mãos à cabeça, e assim foi toda a época, semana sim semana não, conferência de imprensa sim, conferência de imprensa não, não sei se fico satisfeito ou insatisfeito com a saída do técnico. Para melhor me decidir concentro o meu pensamento nas declarações recentes do holandês e nos seis golos que empacotamos no torneio de Amsterdão.
Pouco mais tenho a dizer sobre a noticia do dia, felicidades é o que desejo a quem parte mais “rico” do que chegou, mais um novo campeão saiu do Dragão.
Não consigo opinar sobre quem gostava que fosse o novo técnico, amanhã surgiram as noticias especulativas sobre nomes que agora nem sequer me lembro, é esperar.
Ora se foi Adriaanse que rescindiu, não deve ter lugar a indemnização, nem ele nem os seus adjuntos e acreditando que os vencimentos da equipa técnica deveriam ser bem elevados, em matéria financeira o já orçamentado para equipa técnica deve chegar para contratar um treinador a altura.
Em relação a equipa, já li, que o plantel do F.C.Porto foi feito à medida do 3-4-3 (ou o que é que era aquilo) de Adriaanse, e agora com a mudança técnica vai faltar por ali alguém. Não concordo. Na defesa a quatro, a grande mudança que se espera, não faltam laterais esquerdos, Cech, Diogo Valente e Ezequias e centrais também temos em quantidade, faltando, isso sim, um lateral direito que substitua Bosingwa ou o eterno adaptado Ricardo Costa. No meio temos médios para todas as posições, e até Ibson, poderá ter as suas oportunidades. Temos pelo menos quatro extremos, a vontade do próximo freguês para jogar em diamante, triângulo, quadrado ou outra figura geométrica que se possa inventar. No ataque, ficamos claramente a ganhar, temos o Lisandro, que não parecia ter lugar em lado nenhum e se calhar até resolvemos a questão Postiga.A questão que pode, e preocupa, mais, é a mudança radical a duas semanas do inicio da competição. Mas bem pior era o contrário, adaptar uma rotina de jogo mais “comum” 442 ou 433 ao estilo de Adriaanse é bem mais difícil do que fazer o inverso.
No fundo, que sabe, voltamos a ver um golo de bola parada, é mais triste e pobre mas vale na mesma.
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