sexta-feira, outubro 6

O último (verdadeiro) capitão.


Alguém o apelidou de “bicho” eu continuo a gostar de capitão.
A despedida do futebol já tinha acontecido, foi agora oficializada pelo próprio.
O último verdadeiro momento como jogador que teve foi naquela cidade alemã (cujo nome sei pronunciar mas não escrever) com o levantar da taça mais ambicionada do mundo e no culminar da época de ouro do Porto, do Porto de Mourinho.
No atípico ano seguinte, e num jogo isolado, teve ainda tempo de receber em nome do grupo que capitaneou, a Taça intercontinental (chamem-lhe taça Toyota, se quiserem) e ficará para sempre como o ultimo jogador a faze-lo.

Embora tudo tenha um fim, não foi pela porta grande, como merecia, a saída de Jorge Costa do Porto.
A condescendência da SAD, com o argumento de renovação da equipa (orçamental neste caso, digo eu) deixará sempre a duvida se Adriaanse foi o responsável ou o “bode expiatório” para o processo da saída pouco digna de Jorge Costa do clube.

Dificilmente veremos, no presente e no futuro, que um clube português (dos três grandes) se possa orgulhar de ter um capitão que para além de “encarnar” o espirito do clube lhe tenha dedicado ou lhe dedique a sua carreira, apenas é só pelo coração.

Nos tempos que correm qualquer jogador, se tiver qualidade suficiente, ambiciona, legitimamente, dar o “salto” para outros campeonatos. Foi o que se passou, também, com Baía. Por isso dou este título ao post, sobre Jorge Costa.



(as imagens foram "roubadas" por ai, desconheço o autor)

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