domingo, setembro 27

O coiso.

Mais uma vez, na Luz, um vendaval de golos. Foram cinco, podiam e deviam ter sido dez. Contra um Leixões demasiado fraco para tanto futebol "encarnado", o SLB voltou a demonstrar uma forte apetência para o futebol de ataque.
E este jogo tinha tudo para ser uma repetição do jogo contra o Setúbal. Só faltou o árbitro optar por cumprir as Leis desde o início. Se o tivesse feito, os Leixonenses teriam abrandado o ritmo de faltas e não teriam durado 10 minutos.
Perante a insistência do árbitro em não penalizar as faltas dos jogadores do Leixões, o SLB tardava em encontrar o caminho do golo. E quando numa só jogada, se falham três golos, as coisas complicam-se. Cardozo, por volta dos 20' falha um golo fácil e um dos comentadores relata com menos precisão ainda: "Foi a primeira oportunidade de golo". Isto depois de Cardozo ter falhado um remate a meio metro da baliza, uma bola ter ido ao poste e Saviola ter sido lento a fazer uma recarga a um metro da baliza adversária. Lindo.
Benfiquistas: preparem-se para mais do mesmo. Ontem, ganhámos, contra nove. E só por isso. E porque coiso. Enquanto esteve 11 para 11, nem a cheirámos. E não jogámos nada. Não foi o Leixões que entrou com 11 gajos atrás da bola, e não foi o Leixões que fez uma falta por minuto. Nós é que... coiso.
Mais: o Ramires devia ter ido para a rua porque chocou com um adversário. E as duas penalidades que ficaram por marcar a favor do SLB é porque coiso. E o SLB só venceu porque coiso.
Ontem, na Luz, foi limpinho, como tem sido. Por muito que as evidências doam aos nossos adversários, só podemos desejar que a nossa equipa continue a demonstrar vontade e bom futebol, com golos. E assim nem temos de nos queixar dos pénaltis escandalosos (como o de ontem na primeira parte) que ficam por marcar.
Tornar estes jogos complicados em jogos fáceis é o grande mérito desta equipa. Obrigar os adversários a cometer erros (onde se contemplam as faltas que cometem) é a grande arma deste SLB de Jesus, Di Maria, Cardozo, Luisão, Javi, Ramires, Pereira, Saviola e companhia. E do público fantástico, claro.

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