domingo, maio 27

Europeu 1992, na Suécia.

Podia ter sido o Europeu de Brolin, Ravelli, Schwarz, Thern, Kenneth Anderson, Limpar, Larsen e Dahlin. Mas foram os dinamarqueses, repescados à última da hora (a Jugoslávia foi banida), a vencer o troféu, contra todas as odes.

Sem o mais velho dos irmãos Laudrup (vi uma reportagem sobre ele onde falava deste episódio, terrível escolha), mas também sem a pressão de vencer, a Dinamarca passou um grupo com a França e Inglaterra (mais a Suécia).

Depois, um dos favoritos, a Holanda, apareceu no caminho dos nórdicos. Nos penáltis, depois de um empate a dois, os dinamarqueses foram mais fortes.

Na final, a Alemanha de Klismann, Riedle, Kohler, Brehme, Hassler (o pequenino) Effenberg e Mathias Sammer, o ruivo do Borussia Dortmund, foi surpreendida pelo futebol esforçado e por vezes espectacular da Dinamarca.

Para mim a melhor equipa era a Holanda, mais uma vez com o trio maravilha Gullit-Basten-Rijkaard, e com novos elemntos de classe, como Bergkamp. Na final, torci pelos dinamarqueses e a verdade é que todos ficámos surpreendidos com a vitória.

Mais uma caderneta, mais um Europeu sem Portugal. Adolescência difícil!

3 comentários:

Peyroteo disse...

Bom europeu! Se não fosse a Dinamarca, era a Jugoslávia que limpava aquilo. Tinha uma selecção magistral com Savicevic, Stojkovic, Mihajlovic, Pancev, Jugovic, Jokanovic!
Engraçado que a caderneta da Panini já trazia duas equipas de reserva: A Dinamarca e a Itália.

Hugo disse...

Lembro-me que na qualificação, Portugal tinha vencido a Holanda nas Antas por 1-0, golo do Rui Águas em que o Veloso andou à estalada com o Van Basten

Anónimo disse...

O pior foi aquele jogo na Grécia. Acho que a última vez que vencemos os gregos foi no jogo em casa desta qualificação... em 1992 acho eu.