Depois de ter falhado a estreia do Benfica na pré-época, tive oportunidade de ver ontem o jogo frente ao Shaktar Donetsk, que resultou numa agradável vitória (2-0). O jogo teve todas as características de início de época, mas já deu para ficar com as primeiras impressões. O que se pôde ver então? Um Rui Costa que mantém características que o notabilizaram, como a visão de jogo e a precisão no passe. Resta saber como resistirá fisicamente a uma época desgastante e como se comportará quando os adversários lhe derem menos espaço ou os campos estiverem mais pesados; o mesmo Marcel; o mesmo Manduca; o mesmo Beto; um Nélson algo nervoso, mas que melhorou perto do intervalo; 'centrais' (Ricardo Rocha, Anderson e Alcides, que jogou quase todo o tempo a lateral) ainda algo descoordenados; um grego a rever (Katsouranis); um belíssimo golo do outro grego (Karagounis), que precisa de ganhar velocidade; um Moreira recuperado; um russo triste (Karyaka); um Manu muito mexido; um Mantorras entusiasmado e irritado por o jogo ter acabado; um José Fonte a querer impor-se; um Tiago Gomes verde; um brasileiro com pinta (Diego); João Coimbra, Paulo Jorge e Marco Ferreira discretos.
Ainda é cedo para conclusões - até para saber se este sistema de jogo, sem extremos declarados, será mais adequado -, mas já deu para ver algumas coisas. Umas boas, outras nem por isso. E ainda há Moretto, Quim (?), Luisão, Léo, Petit, Manuel Fernandes (?), Simão (?), Nuno Gomes, Miccoli e o avançado que falta. Ilusões? As de sempre. Receios? Alguns...
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