sábado, julho 15

Nós, por cá, tudo bem.

Ainda sobre o assunto do "post" anterior, gostaria apenas de acrescentar um ou dois pontos.

Não sei se "lá fora é que é" - a justiça, neste caso -, apenas sei que, em Portugal, um arguido num processo de corrupção foi recebido na Assembleia da República, pela "facção" portista dos dignos representantes dos mais altos interesses portugueses. A mim mete-me nojo.

A rapidez com que a "bronca" italiana foi resolvida leva-nos a concluir que, em Portugal, o poder que alguns têm, sobrepõe-se às leis, encostando às cordas todos aqueles que, todos os dias, lutam por um país justo, negando-se a ceder, por pouco que seja, ao conluio e à corrupção.

O Apito Dourado é uma vergonha aos olhos de todos os desinteressados na matéria. O que está em causa nem é a necessidade de achar culpados, mas sim a necessidade de continuarmos, iludidos que seja, empenhados em acreditar naqueles que querem que este país seja mais parecido com o que os outros têm de melhor.

Nem de propósito: Nuno Assis foi considerado "inocente" no caso de doping que, como se sabe, o impediu de exercer a sua profissão durante seis meses, na época passada. Agora é tudo a meter a viola no saco, não é?

Entretanto, Scolari é o chefe da selecção até ao final do Euro2008. Tenho pena.

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