Perdemos. É importante ser dito sem receio. Não gosto, nem entro no campo das vitórias morais. Só perdemos porque queríamos ganhar.
Não nos respeitaram, mas demo-nos ao respeito. Portugal, uma vez mais, consolidou a sua posição como uma das melhores equipas do mundo.
Temos a certeza, também, que desta vez não existirá “caça às bruxas”. “Portugal chegou o mais longe possível” esta frase que nunca percebi muito bem qual o sentido, mas até os mais optimistas ou crentes duvidavam que isso significava sete jogos, e o regresso a casa um dia antes de todos se despedirem da competição.
A sorte não nos acompanhou ontem, mas até dessa não nos podemos queixar, ao analisarmos toda a participação, foi no mínimo equilibrada.
De nada nos vale agarrarmos a um pénalti, que foi, e a um outro que não foi. Fomos eliminados, uma vez mais, por aquele que foi no seu tempo melhor que todos os outros.
O triste fado da derrota, para nós, e para outras trinta equipas. Nós por cá tudo bem, para a próxima vencemos.
Resta-nos o cumprir um ultimo jogo que vale um terceiro lugar e uma medalha, mas que sem carga emocional, para mim, vale mais para efeitos estatísticos de futuro.
Acabou esta, por cá já está a começar outra, a bola não para, não pode parar. Vou mudar o “chip” e resta-me o consolo de não vibrar mais com as defesas no Ricardo e deixar de dizer, chuta Simão. : )
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